A
RUA DOS XILOFONES
Bigodes
e Companhia repórteres do improviso e do desenrasca, fartos de
andarem a roçar o traseiro (das
calças) pelas cadeiras das tascas
albicastrenses, resolveram socorrer o albicastrense cobrindo o último
grande acontecimento passado na terra albicastrense.
O
referido acontecimento (importantíssimo)
para que esta dupla amalucada foi convidada a cobrir, foi a festiva
mudança de nome, da antiga Rua Francisco Tavares Proença Júnior,
para Rua dos Xilofones.
O
referido acontecimento foi promovido pela Sociedade Filarmónica
“Xilofónica” Albicastrense e, contou com o apoio da autarquia
da terra albicastrense.
REPORTAGEM
APRESENTADO PELA DUPLA
Na
passada semana, deu-se um acontecimento único na terra
albicastrense, facto que a dupla “Bigodes
& Companhia”
tem o bom-humor de aqui relatar na sua quase totalidade, alguns dos
factos que vão ficar no anonimato para sempre, pois se fossem
divulgados iriam golpear a sensibilidade dos seus autores.
A
festeja tinha como cardápio (perdão...) programa, um concerto
promovido pela Orquestra “Xilofónica” dos passeios da rua
Francisco Tavares Proença Júnior, que iriam tocar a sinfonia número
0,01, também conhecida por, “Os Sons das
Placas Graníticas”.
Seguia-se
os respectivos discursos e substituição da velha placa topográfica
da rua, pela nova placa que ostenta a partir de agora, o nome de Rua
dos Xilofones. No final haveria lançamento de foguetes e um pequeno
beberete, cujo pitéu principal eram os famosos pastelinhos de
bacalhau e tinto da região.
O
concerto decorreu maravilhosamente, havendo até quem propusesse, que
outras ruas deveriam seguir o exemplo da referida rua, colocando as
pedras dos seus passeios a dar musica, a quem por elas passasse.
Findo o concerto, realizaram-se os respectivos discursos, discursos
muito aplaudidos e sempre apoiados com aclamações tipo;
“apoiado...”, “queremos mais..” “viva a
rua dos Xilofones”, etc, etc....
Seguiram-se
os foguetes e os pastelinhos de bacalhau, coisa que esta dupla
aproveitou para tirar a barriga de misérias e ainda para encher os
bolsos, pois a vida está difícil e não é todos dias que temos a
oportunidade de comer à borla.
Durante
o deglutir dos pastelinhos, a dupla ouviu por lá algumas declarações
que não podem deixar de ser aqui referidas a bem da verdade.
O
tio Joaquim das Couves, gritava para quem o quisesse ouvir, que mais
valia semear por ali umas “couvinhas” e, deixarem-se destas
mariquices de orquestras sinfónicas.
O
Zé dos instrumentos apoiava a iniciativa e acrescentava que ia
propor na próxima assembleia municipal, que a medida fosse aplicada
noutras ruas.
Por
fim, a D. Maria dos Alfinetes não parava de dar alfinetadas a quem
passava por ela, dizendo sempre, que os pastelinhos estavam uma
delícia do caraças.
PS.
Apenas um senão neste maravilhoso acontecimento, a falta dos
moradores desta zona na referida festeja.
Segundo
esta dupla apurou, (fontes muito pouco
credíveis) os moradores terão recebido os respectivos
convites nas suas novas residências, (o
cemitério da cidade) contudo, recusaram estar presentes
por problemas de saúde.
Os
repórteres do desenrasca, Bigodes & Companhia.
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