quinta-feira, novembro 08, 2012

REPORTAGENS


A RUA DOS XILOFONES
Bigodes e Companhia repórteres do improviso e do desenrasca, fartos de andarem a roçar o traseiro (das calças) pelas cadeiras das tascas albicastrenses, resolveram socorrer o albicastrense cobrindo o último grande acontecimento passado na terra albicastrense.
O referido acontecimento (importantíssimo) para que esta dupla amalucada foi convidada a cobrir, foi a festiva mudança de nome, da antiga Rua Francisco Tavares Proença Júnior, para Rua dos Xilofones.
O referido acontecimento foi promovido pela Sociedade Filarmónica “Xilofónica” Albicastrense e, contou com o apoio da autarquia da terra albicastrense.

REPORTAGEM APRESENTADO PELA DUPLA

Na passada semana, deu-se um acontecimento único na terra albicastrense, facto que a dupla “Bigodes & Companhia tem o bom-humor de aqui relatar na sua quase totalidade, alguns dos factos que vão ficar no anonimato para sempre, pois se fossem divulgados iriam golpear a sensibilidade dos seus autores.
A festeja tinha como cardápio (perdão...) programa, um concerto promovido pela Orquestra “Xilofónica” dos passeios da rua Francisco Tavares Proença Júnior, que iriam tocar a sinfonia número 0,01, também conhecida por, “Os Sons das Placas Graníticas”.
Seguia-se os respectivos discursos e substituição da velha placa topográfica da rua, pela nova placa que ostenta a partir de agora, o nome de Rua dos Xilofones. No final haveria lançamento de foguetes e um pequeno beberete, cujo pitéu principal eram os famosos pastelinhos de bacalhau e tinto da região.
O concerto decorreu maravilhosamente, havendo até quem propusesse, que outras ruas deveriam seguir o exemplo da referida rua, colocando as pedras dos seus passeios a dar musica, a quem por elas passasse. Findo o concerto, realizaram-se os respectivos discursos, discursos muito aplaudidos e sempre apoiados com aclamações tipo; “apoiado...”, “queremos mais..” “viva a rua dos Xilofones”, etc, etc....
Seguiram-se os foguetes e os pastelinhos de bacalhau, coisa que esta dupla aproveitou para tirar a barriga de misérias e ainda para encher os bolsos, pois a vida está difícil e não é todos dias que temos a oportunidade de comer à borla.
Durante o deglutir dos pastelinhos, a dupla ouviu por lá algumas declarações que não podem deixar de ser aqui referidas a bem da verdade.
O tio Joaquim das Couves, gritava para quem o quisesse ouvir, que mais valia semear por ali umas “couvinhas” e, deixarem-se destas mariquices de orquestras sinfónicas.
O Zé dos instrumentos apoiava a iniciativa e acrescentava que ia propor na próxima assembleia municipal, que a medida fosse aplicada noutras ruas.
Por fim, a D. Maria dos Alfinetes não parava de dar alfinetadas a quem passava por ela, dizendo sempre, que os pastelinhos estavam uma delícia do caraças.

PS. Apenas um senão neste maravilhoso acontecimento, a falta dos moradores desta zona na referida festeja.
Segundo esta dupla apurou, (fontes muito pouco credíveis) os moradores terão recebido os respectivos convites nas suas novas residências, (o cemitério da cidade) contudo, recusaram estar presentes por problemas de saúde.

Os repórteres do desenrasca, Bigodes & Companhia.

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