Joaquim Baptista disse no poste sobre a Alameda do Cansado entre outras coisas, o seguinte:
“Será que as belíssimas árvores que ali constam às
dezenas de anos vão ser sacrificadas?
Parece-me que tudo indica que sim, no entanto ainda
tenho esperança de continuar a desfrutar da sombra delas sempre que visito o
meu Bairro.
Parece estar em vista mais um atentado ao ambiente
citadino. Deus queira que me engane. Ninguém reagirá a essa situação se vier a
ser verdadeira?”
Confesso que as dúvidas de J. Baptista são igualmente
as minhas, pois no artigo do jornal “reconquista” nada é dito sobre as 15 árvores
de grande porte, que existem na alameda.
Fui visitar a alameda e captar algumas imagens para
posteridade, pois, tendo as mesmas duvidas que o Baptista, o melhor é agarrar
as imagens antes que o camartelo arrase a alameda.
Que pode este albicastrense que viveu entre 1953 e 1982
bem perto desta alameda, verbalizar em defesa das fantásticas árvores que por lá
habitam?
Que existem na alameda 15 belas árvores, três delas, (que
penso serem nicreiros “Celtis australis”) distinguem-se das outras pelo seu porte, desenho, idade, interesse
histórico e paisagístico.
Não deveriam estas árvores ser consideradas pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas como “Monumentais”, e classificá-las de Interesse Público?
Não deveriam estas árvores ser consideradas pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas como “Monumentais”, e classificá-las de Interesse Público?
- Se estas árvores forem arrasadas será um autêntico
crime ambiental, pois trata-se de três exemplares fantásticos, como se pode ver
nas imagens aqui postadas.
- Se estas árvores forem mandadas abaixo, os
albicastrenses bem podem penitenciar-se por nada terem feito para o evitar e pedir,
responsabilidades a quem tomou tal decisão.
Como disse antes, não conheço o plano de
requalificação em pormenor, mas por aquilo que veio a público e por aquilo que destapei,
as pobres árvores parecem ter o destino marcado.
Se ao derrube destas árvores (se tal vier a acontecer), juntarmos os ciprestes da Senhora de Mércoles, do Castelo, Miradouro, Passeio Verde e Antigo
Parque da Cidade, até parece que na terra albicastrense as árvores são empecilhos
que é preciso abater.
IMAGENS:
A árvore que as três imagens mostram, habita no rés te
chão da alameda. Tentei abraçar esta árvore, todavia só o consegui de mão dada
com outra pessoa que por ali passava. A árvore tem de diâmetro 2,75 cm.
O Albicastrense
O Albicastrense
Seria uma pena se desaparecessem, sempre achei um crime cortarem arvores com alguns anos e q fazem parte da nossa vivencia! Espero q n as deitem abaixo!
ResponderEliminarMais um jardim de pedra pontilhado com umas árvores raquíticas às quais os transeuntes darão mais sombra que as próprias...
ResponderEliminarCastelo Branco - O ALBICASTRENSE: ALAMEDA DO CANSADO
ResponderEliminarCaro amigo António
O seu comentário não podia ser mais realista sobre a actual Alameda do Cansado por ao mesmo tempo comparar a hipótese do possível derrube das belas árvores com os atentados ambientais e urbanísticos verificados na cidade nos últimos tempos. Em Lisboa, no Cais do Sodré, agora requalificado, as belas árvores que existiam continuam nos seus lugares depois das obras. O projecto é que se adaptou ao ambiente existente. Só se pode concluir-se que a qualidade dos arquitectos e ambientalistas respeitaram o que deve ser respeitado e conservado. Então, em Castelo Branco quem elaborou o projecto de requalificação do espaço da Alameda não deverá ter igual respeito pelas árvores e pelos albicastrenses ? Possiveolmente nem foram ouvidos, nem deram a sua opinião sobre tal projecto. Faço votos para que alguém dê a conhecer aos albicastrenses e muito especialmente aos residentes no Bairro e não só, qual o projecto para então as pessoas ficarem cientes do conteúdo da obra. Parece-me, ainda, que os residentes e as Associações do Bairro e arredores não se preocupam em saber o que se passa à sua volta, apenas o jornal " A Reconquista " dá a noticia, e também parece não exigir saber efectivamente os pormenores do projecto.
Continuo a admitir que poderei estar enganado e espero que sim e só quero saber a verdade sobre a continuidade ou não das aludidas árvores. .É apenas um alerta dirigido aos albicastrenses para que estejam atentos e sejam serenos e reclamem se vier a ser caso disso.
Os meus cumprimentos
JB
ResponderEliminarINFORMAÇÃO AOS VISITANTES
Nas últimas 24 horas, 524 pessoas visitaram o blogue “Castelo Branco – O – Albicastrense”, através do facebook.
A todos eles o meu bem-haja e um pequeno esclarecimento.
Este não é um poste contra a requalificação da Alameda do Cansado, todavia, também não é a favor, é antes um poste em benefício das árvores que por ali habitam.
Amparar a proteger a pequena “floresta” da alameda, é dizer, que não consentimos mais no derrube de árvores em benefício de requalificações muitas vezes bem duvidosas.
COMENTEM O POSTE, POIS SÓ DESSA MANEIRA SERÁ POSSIVEL EVITAR O DERRUBE DAS ARVORES.
Um grande abraço para todos os visitantes.
AOS VISITANTES DO BLOGUE.
ResponderEliminarMais de duas mil pessoas visitaram este poste, dos dois mil, setecentos visitaram o blogue, através do facebook.
Contudo apenas três deixaram comentários sobre a sorte das velhas árvores da Alameda do Cansado no blogue, dúzia e meia de visitantes deixou comentários no facebook, (o que muito agradeço).
Perante "tanto" entusiasme só posso concluir que o destino das árvores está traçado e que dia menos dia elas vão mesmo abaixo.
Confesso que não consigo habituar-me ao desinteresse que os albicastrenses demonstram pelo que se passa na sua terra.
Ontem como hoje, proponho um epitáfio para ali ser colocado numa placa: “Aqui já habitaram árvores”.
O Albicastrense
Bom dia
ResponderEliminarEfectivamente o desinteresse dos albicastrenses sobre a sua terra natal é notório e tem-se verificado desde há bastantes anos. É triste que assim seja e a realidade é que têm aceitado os desmandos ambientais e outros, elaborados e concretizados por gente que não tem nada a ver com as raízes albicastrenses. Veja-se o parque da cidade e o miradouro. Quem lá vai agora? Quantos albicastrenses os visitam ? Os albicastrenses acomodaram-se no " deixa andar" e no " logo se verá ". pensar característico do português.
Fico por aqui nesta prosa. JB
Ainda volto ao assunto com a seguinte pergunta:
Não haverá na cidade albicastrenses que se constituíssem em grupo para, com dignidade e bom senso, poderem chamar a atenção de situações que lesam ou possam vir a lesar os interesses da comunidade citadina? A sugestão fica no ar e oxalá apareçam amigos da cidade.
JB
Amigo Joaquim Baptista.
EliminarDeixe que lhe diga o seguinte: Recentemente tentei reunir um pequeno grupo (cinco a seis pessoas) no portão da antiga rua do Saco, para conversarmos sobre o porquê da rua estar indisponível aos albicastrenses.
A rua do saco foi inaugurada durante a última campanha eleitoral para a autarquia albicastrense, cinco anos depois contínua de portão fechado ao público.
Coloquei no facebook a ideia. Sabe quantas pessoas se colocaram à disposição para essa conversa? Uma…………………………………..
Amigo Baptista, cada vez mais me convenço, que estou a pregar no deserto.
Abraço