Faleceu
no dia 7 de Janeiro de 1916 em Castelo Branco, José António Grilo, que era o
decano dos comerciantes albicastrenses e prestigioso proprietário da
conceituada firma comercial “José António Grilo & Filhos”. Fundada em
1858.
Abastado proprietário, era uma pessoa deveras considerada, pelo fino
porte e trato afável. Trabalhador
infatigável e muito perspicaz, era uma pessoa muito respeitada em todo o
concelho. Era
membro da irmandade da Santa Casa de Misericórdia, de Castelo Branco, da qual
foi Provedor, interino, em 1910 e, posteriormente Provedor substituto.
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Curiosamente eu conheci e convivi com um dos filhos de José António Grilo entre 1976 e finais dos anos 90 do passado século. Homem a quem chamávamos simplesmente, Grilo. Muitas foram as vezes que numa carrinha
que ele tinha, eu e alguns amigos comuns, fomos a Lisboa ver jogos de futebol. Certa
vez, disponibilizou-se para ir com alguns trabalhadores do nosso museu (entre os quais estava eu), para nos transportar
a Lisboa na carrinha, local onde tínhamos assuntos para resolver que diziam respeito aos
trabalhadores do museu.
Na vinda para Castelo Branco, aconteceu o imprevisto, esqueceu-se de abastecer a carrinha e ficamos
apeados em Mora. Como
era de noite e nada sabíamos de mecânica, tivemos que chamar um mecânico para
desforrar a carrinha, só regressamos a Castelo Branco pelas tantas da madrugada.
O Grilo
tinha um casarão deixada pelos pais no Largo de S. João, local, onde hoje está instalada
a sede do Clube de Castelo Branco. Ele era um ser humano simplesmente fantástico,
pois estava sempre disponível para ajudar quem necessitava.
Segundo penso, terá
morrido no Algarve, local onde um filho ou filha, tinha um pequeno bar.
O
ALBICASTRENSE
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