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Em 2020 descobri que já estavam "online", acessíveis a todos que os quisessem consultar, montes de registos paroquiais desde 1500 e tal a 1911. Trabalho impressionante, dada a minúcia da digitalização e do estado em que muitos dos livros se encontravam! Desde então, a minha visita a esses registos tem sido recorrente, porém, de 1720 (mais ou menos) para trás, são verdadeiramente difíceis de decifrar por uma leiga como eu. Entretanto, para anos posteriores, e porque a minha pesquisa incide sobretudo nos registos de pessoas anónimas, como eram os meus avós e a grande maioria dos seus contemporâneos, posso dizer que se capta bastante do "ambiente" dessas épocas. Desde escravos, mendigos e suicidas à brutal mortalidade infantil, etc., é um rol de choques tremendo. Há dias passei por um suicidio no poço da rua da Páqueixada... (depois venho a este blog procurar mais informação... de outra forma, não teria percebido onde era aquela rua de estranho nome!)
ResponderEliminarManuela C.
EliminarQuando andei a recolher dados para fazer a árvore genológica da minha família no arquivo distrital de Castelo Branco (nessa altura ainda não havia nada digitalizado, era tudo consultado diretamente dos livros), tive as mesmas dificuldades. Também nessa altura, encontrei situações que me deixaram completamente de boca aberta.
Quanto a rua da Páqueixada, era uma rua muito concorrida no passado, rua que durante muitos e muitos anos, foi uma imitação de Rossio na terra albicastrense, uma vez que o comércio morava em porta sim, porta sim.