segunda-feira, junho 16, 2025

HISTÓRIA DE CASTELO BRANCO

                                  DADOS SOBRE A TERRA ALBICASTRENSE

Os primeiros documentos sobre as terras de Castelo Branco datam do século XII. No entanto, muito antes disso os primeiros povos fixaram-se aqui. Estações dolménicas e romanas em diversas freguesias, como em Alcains, Malpica do Tejo ou Sobral do Campo, são prova da ocupação remota. Durante os séculos da presença dos bárbaros e dos mouros, toda esta zona de fronteira foi exposta à violência dos invasores. 
O próprio nome do concelho indicia o povoamento ainda antes da chegada dos romanos. Castelo deriva do castellum, um diminutivo de castro, local onde viviam aquarteladas as primeiras populações, designadas de castrejas. No tempo de D. Sancho I, chamava-se Cardosa à terra coberta de ruínas e matagais onde depois se veio a construir Castelo Branco. 
Em 1214, D. Afonso II doou estas terras à Ordem do Templo e, no ano seguinte, o Papa Inocêncio III confirmou a doação régia. Os séculos XIV e XV não se revestem de importância significativa no progresso de Castelo Branco. Mas a povoação foi crescendo e, em 1510, recebeu nova carta de foral, concedida por D. Manuel I. 
O século XVI seria de expansão, tendo sido fundada a Misericórdia, construídos os conventos dos frades Agostinhos (1526) e dos Capuchos (1562) e a igreja de São Miguel, que tem agora o papel de Sé. 
No final de Quinhentos, um bispo da Guarda, D. Nuno de Noronha, mandou edificar um palácio rodeado de jardins, que atualmente funciona como sede de um museu da cidade. 
Em 1771, o marquês de Pombal elevou Castelo Branco a cidade e criou a diocese, fatores que foram decisivos para a afirmação de Castelo Branco na região e que viriam a colocar a terra na posição importante de capital de distrito depois das reformas administrativas do liberalismo. A sede diocesana foi depois extinta, em 1881. 
Durante o século XIX, a cidade viu nascer novas vias de comunicação e construções públicas que favoreceram o seu desenvolvimento, como foi o caso da abertura da estrada que a ligava a Abrantes e a inauguração do telégrafo entre as duas urbes. Em 1860, a iluminação pública chegou aos albicastrenses. Foi uma das primeiras cidades do país a ser eletrificada e também a receber a linha férrea, o que aconteceu em 1891.
O ALBICASTRENSE

quinta-feira, junho 05, 2025

PALMEIRAS DA AVENIDA RAMALHO EANES

UMA AVENIDA
 DESPIDA DAS SUAS PALMEIRAS
😊 😍 😑 😀 😁

Começou por fim, a substituição  das velhas e doentes palmeiras na avenida Ramalho Eanes. 
A substituição destas palmeiras, está em curso por outras mais resistentes ao malvado escravelho que as manda abaixo. 
😝 😡 😠 😖

Quando em 2023 contestei na nossa autarquia o corte das primeiras palmeiras, respondeu-me na altura o presidente, que estava em estudo encontrar uma solução para resolver o problema.  
Dois anos depois,  a solução foi finalmente encontrada, por isso, não posso deixar de aqui realçar a recuperação de um dos mais bonitos lugares da terra albicastrense.
Ps. Espero que a recuperação desta nossa avenida, não seja um tapa olhos, por isso, peço urgência nas obras a decorrer, pois a nossa avenida não pode estar despida das suas palmeiras. 
O ALBICASTRENSE 

sábado, maio 31, 2025

ILUSTRES DA TERRA ALBICASTRENSE

Pedro da Mota e Silva (Castelo Branco cerca de 1685 - Lisboa 1685-Lisboa, 4 de Novembro de 1755) foi um clérigo e politico português durante os reinados de D. João V e de D. José I.

Biografia

Era irmão de João da Mota e Silva, o célebre "Cardeal da Mota". Padre, foi agente da Santa Fé entre 1721 e 1728 e Secretario de Estado dos Negócios Interiores do Reino de D. João V de Portugal a partir de 1736.
Enquanto Secretário de Estado, apresentava fama de ser "indolente" no desempenho das suas funções, o que se talvez se devesse à sua frágil saúde e idade avançada. Pedro da Mota alegadamente só daria audiências passada a meia-noite, dormindo durante o dia. 
Quando D. José I subiu ao trono em 1750, este monarca quis mantê-lo no cargo, contra a sugestão de D. Luís da Cunha. Na sequência da nomeação de Sebastião José de Carvalho e Melo para a Secretaria de Estado dos Negócios Estanheiros e da Guerra, este teria mostrado grandes manifestações de respeito pelo ministro, invocando para si as atribuições de Pedro da Mota "sob o pretexto de o aliviar de trabalho, excessivo para seus anos e achaques".
Faleceu de complicações respiratórias após o Terramoto de Lisboa de 1755.  Segundo o cardeal Filipo Acciaiouli, núncio apostólico, a casa de Pedro da Mota ruiu, mas ele salvou-se e foi levado (em virtude da sua idade e por ser "impedido das pernas") para uma cantina, na qual "foi apanhado por um grande catarro", tendo morrido sufocado três dias depois do desastre. Sebastião José de Carvalho e Melo esteve ocupado no dia seguinte, por ordem do rei, a assegurar todas as escrituras de Estado que Pedro da Mota tinha em sua casa. 

Recolha de dados: Wikipedia
                                                    O ALBICASTRENSE

segunda-feira, maio 26, 2025

SANTA VILGEFORTE - "VERDADE OU MENTIRA"?

 SANTA VILGEFORTE

Também conhecida como Liberata, (Lusitânia, 119 - 139), segundo a  tradição católica, foi uma infanta Lusitana  condenada à  crucificação  por professar a fé  cristã. 

A sua hagiográfica  afirma que ela teria conseguido se livrar-se de um casamento arranjado,  fato pelo qual se tornou-se padroeira  das mulheres mal casadas. No entanto a sua história é considerada lendária, tendo sido mencionada pela primeira vez no século XIV.

História

Segundo lendas, Vilgeforte teria nascido no antigo território romano da Lusitânia,  parte do qual corresponde parcialmente a Portugal. Ela havia de ter sido uma infanta, tendo sido educada na fé cristã pelo bispo Santo Ovídio.  Vilgeforte era uma das irmãs de santa Quitéria e Santa Marinha.

Seu pai, um rei pagão,  haveria de lhe ter arranjado um noivo, este também pagão. No entanto, por ser cristã   em secreto, ela teria professado em privado seu voto de manter a virgindade  em nome de sua fé. Para impedir o casamento indesejado, ela pôs-se em oração para que Cristo  a tornasse fisicamente repugnante a fim de que ela pudesse ser apenas dele. Em resposta às suas orações, no dia seguinte ela acordou com barba,  o que fez com que seu noivo fugisse espantado. O pai, furioso ao ter descoberto os planos de Vilgeforte, ordenou que ela fosse crucificada. Recolha de dados: Wikipédia. 

PS. J. A. Porfírio Silva, na seu "Memorial  Cronológico e Descritivo da Cidade de Castelo Branco", diz que uma Santa Wilgeforte terá nascido na rua do Poço das Covas! A pergunta que aqui deixo para quem quiser queimar as pestanas neste assunto, só pode ser uma: A Santa que Porfírio diz ter nascido na rua das Covas, não pode ser a mesma que retirei da Wesiclopedia, pois as datas são bem diferentes uma da outra. Fica  a questão para quem a quiser decifrar.

O ALBICASTRENSE

segunda-feira, maio 19, 2025

CRUZEIRO DA ERMIDA DE NOSSA SENHORA DE MÉRCOLES.


O CRUZEIRO VOLTOU AO SEU PEDESTAL

Tudo está bem quando acaba bem, porém, não podemos deixar de pensar, que se nada fosse dito sobre o seu sumisse, talvez o seu desaparecimento caísse no esquecimento. Moral deste triste episódio: lutar pelo nosso património é dever de todos aqueles que dizem amar a terra onde nascerão. 
E mais não digo, pois o episódio teve um fim feliz, que é o que verdadeiramente interessa.
O ALBICASTRENSE

quinta-feira, maio 15, 2025

REALÇAR O QUE DE BOM SE FAZ NA TERRA ALBICASTRENSE

 SEDE DA FUTURA ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA E MUSEU ACADÉMICO. 

Numa altura em que decorrem várias obras na terra albicastrense, não posso deixar de realçar a ousadia de criar na nossa zona histórica, uma sede para a Associação de Estudantes e um espaço para se criar um museu académico.  

Passamos a vida a dizer que a nossa zona histórica está uma tristeza (que aliás é verdade), não realçar o que atualmente está a acontecer, seria uma falta de seriedade. Para este Albicastrense, tudo o que possa ser feito em benefício da nossa zona história, terá sempre o meu apoio, independentemente de ser feito em época eleitoral ou não eleitoral. Por isso, endereço ao presidente  da nossa autarquia os meus parabéns por esta iniciativa. 

O ALBICASTRENSE

terça-feira, maio 13, 2025

MEMORIAS DO BLOQUE.

 quarta-feira, agosto 07, 2013

OS NOSSOS ARTESÃOS

DOZE ANOS DEPOIS

Ao passar hoje no Largo do Espirito Santo, verifiquei que a velha latoaria do José Lucas se encontra fechada.
 Tentei saber a razão e foi-me  dito, que está fechada á mais de um ano.  Em 2013 publiquei neste bloque uma pequena conversa que tive com José Lucas.  Doze anos depois, aqui fica de novo a publicação, pois o José Lucas bem o merece.

"O ÚLTIMO DOS LATOEIROS DA TERRA ALBICASTRENSE" 

Ao passar pelo Largo do Espírito Santo, dei comigo a olhar para uma velha latoaria que ali existe à quase cem anos, latoaria que dia menos dia, corre o risco de vir a fechar porta. Falei com José Lucas, atual proprietário desta latoaria, segundo ele, a latoaria abriu portas na década de 20 do passado século, tendo sido seu primeiro proprietário Manuel Daniel que na década de 60 lhe passou o negócio.
Manuel Lucas o último dos Latoeiros da terra albicastrense, disse-me que abandonou a escola aos nove anos, altura em que começou a aprender o oficio de latoeiro com o “Segola” (será alcunha ou apelido?), latoeiro que tinha latoaria na rua da Amoreirinha, (em tempos conhecida por rua dos latoeiros, e onde chegou a haver três latoarias).
José Lucas transferiu-se do “Segôla” para o mestre José Pedro, mestre que tinha oficina na mesma rua, tendo sido ele a ensinar-lhe os segredos da profissão (Curiosamente, conheci estes dois latoeiros na minha juventude, pessoas que eram autênticos artistas na arte da chapa zincada e da folha de flandres).
Ao falar com José Lucas, facilmente nos apercebemos que a arte de latoeiro lhe percorre o corpo, tal como o sangue lhe percorre pelas veias. 
Do muito que ele me contou, não posso deixar de aqui comentar o seguinte desabafo: “hoje, ninguém quer aprender este ofício, eu sou o último dos latoeiros da cidade”, desabafo que devia envergonhar todos os responsáveis pelo sector da formação profissional no meu país.
- Num país com centenas de milhares de desempregados, não deveriam os responsáveis pela formação profissional, olhar para situações como esta?
- Ou será, que este e outros artesãos são já figuras de outros tempos, figuras que só poderemos observar num futuro próximo, num qualquer museu ou através de um filme?
Deixar morrer estes artesãos e não apostar na formação de gente para os substituir, deveria ser considerado crime!..... 
O ALBICASTRENSE

quarta-feira, maio 07, 2025

CRUZEIRO DA ERMIDA DE NOSSA SENHORA DE MÉRCOLES


CASTELO BRANCO NO PASSADO E NO PRESENTE
"CRUZEIRO DO PÁTIO DA ERMIDA DE NOSSA SENHORA DE MÉRCULES".

Ontem ao visitar a Ermida de Nossa Senhora de Mércules, fiquei de queixo caído, quando reparei que o pequeno “Cruzeiro” que existia na no pátio frente à Ermida já não existia.

O pedestal estava lá, mas o Cruzeiro, nicles. Tentei saber o que tinha acontecido, bati na porta da casa ao lado da Ermida e lá foi-me tido, que um infeliz acidente tinha destruído o lindo cruzeiro. Perguntei de seguida, onde estavam os destroços dele, foi-me respondido, que o melhor era falar com o padre Nuno. Procurei o padre, porem não consegui dar com ele, tentei no dia seguinte falar com ele, mas, infelizmente tambem não o consegui. Vamos aguardar para ver se sai fumo branco do casarão da nossa autarquia.

O ALBICASTRENSE
 

terça-feira, abril 29, 2025

MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE

ATAS CAMARÁRIAS 

No dia 21 de Dezembro de 1795, reuniu-se a vereação da autarquia da terra albicastrense para decidir o seguinte:  

Nesta vereação se determinou que visto António Jozé da Cunha naõ ter sido preenxido de toda a quantia que tinha emprestado para as Festas que nesta cidade se fizerão pello feliz nascimento da Princeza da Beira, e ainda se lhe restarem a quantia de duzentos mil réis os ouvesse de Jozé Pessoa Tavares pelo produto das Ervagens que a rematou para sy e para o João de Ordaz tivesse mandado a referida quantia”.

Comentário de A.R.C
Muita paciência tinha o tal Sr. António José da Cunha, para se aguentar tanto tempo à espera do seu rico dinheiro! Já a Princesa da Beira devia estar quase uma senhora e só agora acabava de se pagar a quantia que a Câmara teve de pedir emprestada para a celebração das festas do seu nascimento.
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No dia 1 de Janeiro de 1796 reuniu-se de novo a vereação  e como era praxe na altura, começou-se pela eleição das Justiças para as diversas terras do termo. Depois de apurado caso das Justiças, procedeu-se à nomeação dos derramadores da sisa, e entre estes lá nos aparece o insubstituível Dr. José Esteves Póvoa. Os outros eram José Vaz da Cunha, Manuel António de Carvalho, Francisco José de Pina, João Pantonilha (ou Pantorrilha? Tanto se pode ler uma coisa como a outra) e João do Amaral. Foram ainda nomeados os “almotaceis” para os três meses seguintes e por fim trata-se do seguinte:
Nesta Vereação apareceu o Mister do Povo Alexandre Domingues e seu companheiro Francisco Jozé de Carvalho e requererão que por utilidade do Povo se estabelecesse hua Taberna de azeite sem que contudo esta privasse em algûa couza o direito dos particulares de mesma forma que se praticava com a Taberna do vinho com a declaração que devem ser excluídos do azeite todos os revendedores, à vista de cujo requerimento lhe foy deferido e se arematasse a dita Taberna com a condição de que o rematante seria obrigado a ter sempre azeite eficaz sugeito todas as vezes que o não tiver a pagar as mesmas Posturas que se achão estabelecidas contra os revendedores”. 

Comentário de A.R.C
Não se percebe bem como se excluíam da venda de azeite “todos os revendedores”, como se lê na acta. Só podiam concorrer à arrematação da “Taberna do azeite” os produtores? E se o azeite que produziam se lhes acabasse, que haviam de fazer? Se o não tinham já seu, tinham de o comprar a quem o tivesse e em tal caso lá estavam metidos na conta de “revendedores”. Ou em tal caso tinham de fechara a “Taberna”. 
PS. Atas recolhidas em; “Efemérides Municipais”, da autoria de António Rodrigues Cardoso. 
O ALBICASTRENSE

segunda-feira, abril 21, 2025

MEMÓRIAS DO BLOGUE.

                RUA DOS CAVALEIROS

Na zona história da nossa cidade existem ruas cujo os nomes nos levam, muitas vezes, a interrogar-nos sobre o porquê daqueles nomes!?
Manuel da Silva Castelo Branco nos seus livros; “Subsídios para o Estudo da Toponímia Albicastrense do Século XV e Subsídios para o Estudo da Toponímia Albicastrense do Século XVI”. Conta-nos algumas histórias deliciosas e dá-nos alguns dados importantíssimos sobre estas ruas.
Para curiosidade de alguns e esclarecimento de outros, aqui fica o porquê da Rua do Cavaleiro, hoje designada como Rua dos Cavaleiros!...
Esta pequena rua, tem o seu início na Praça Camões, (numa das partes laterais do edifício do arquivo distrital), e desagua na rua do Arressário.
Segundo o Dr. Miguel Achioli da Fonseca, nela morou, em meados do século XV. Vasco Anes (tambem designado por Vasco Anes Folgado ou Vasco Anes Sequeira), neto do Mestre de Aviz D. Fernando Rodrigues de Sequeira. Teve o foro de vassalo del-rei, sendo vedor dos vassalos na dita vila e seu termo (por carta de 15.2.1453) e procurador às cortes de Lisboa, em 1439. Foi também Cav.º Fid. C.R... sendo por esse motivo conhecido vulgarmente pelo “Cavaleiro” dizendo o referido autor que, por antonomásia, tomou este nome a rua em que viveu, nas casas dos Arcos ou dos Sequeiras (que deviam ficar no cruzamento das ruas do Arressário e do Cavaleiro). Desta forma o tenho repetido, bem como outros autores. Entretanto, encontrei uma carta datada de 19.12.1636, em que Diogo Gonçalves, escuteiro e sua mulher Maria Lopes vendem a D. Juca, mercador judeu e a sua mulher D. Clara, todos moradores na dita vila, uma casa situada na “rua que chamam do cavaleiro”. Daqui, hesito neste momento em confirmar a afirmação do Dr. Miguel Achioli, pensando mesmo se tal designação não provirá de outro cavaleiro, talvez o próprio Mestres de Aviz, que ali nasceu...

Alguns livros editados por Manuel da Silva Castelo Branco.
Albicastrense Ilustres
Alcaides-mores de Castelo Branco
Amor e a Morte... nos antigos Registos Paroquiais Albicastrenses
Assistência aos doentes na Vila de Castelo Branco e seu termo, entre
finais do Séc. XV e começos de 1806 até 1836
Familiares do Santo Oficio em Castelo Branco
Heráldica dos Bispos de Castelo Branco
Retratos de Frei Roque do Espirito e de Frei Egídio da Aposentação
do Museu Francisco Tavares Proença.
Recordando Albicastrenses Ilustres: D. Frei Fernando Rodrigues de Sequeira, 24º Mestre da Ordem de Aviz, (1387-1433)
Notas e Documentos para a História dos Judeus e Cristãos-Novos
em Castelo Branco
Noticia Histórica sobre a Fonte das Águas Férreas, em Castelo Branco
Registos Paroquiais Quinhentistas da Igreja de Santa Maria do Castelo
da Vila de Castelo Branco
Subsídios para o Estudo da Toponímia Albicastrense do Século XV
Subsídios para o Estudo da Toponímia Albicastrense do Século XVI
Poetas do “ Cancioneiro Geral” Ligados a Diversas Povoações
do actual distrito de Castelo Branco
Vínculos Genealógicos que Liga o Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco presidente cessante da Republica do Brasil à cidade de Castelo Branco.
O ALBICASTRENSE

sexta-feira, abril 11, 2025

BENDITAS ELEIÇÕES DE 2025

OBRAS NA TERRA ALBICASTRENSE




Depois de algum marasmo, as prometidas obras na terra albicastrense arrancaram de vez.
Não vou aqui bater no nosso presidente, pois isso seria demasiado fácil, vou antes, apelar para que se for reeleito nas próximas eleições, não deixe para os últimos meses o cumprimento de promessas feitas. 
Contudo, não posso deixar de afirmar, que fica por cumprir uma promessa fundamental, as 250 novas famílias para a nossa zona histórica, redundaram num fracasso quase total.
O ALBICASTRENSE

segunda-feira, abril 07, 2025

MEMÓRIAS DO BLOG - EDIFÍCIO DO CONSERVATÓRIO

 A SUA HISTÓRIA
     (Inicialmente batizado como Teatro das Beiras)

Teatro Príncipe das Beiras

Em 1880 centenas de albicastrenses realizaram uma subscrição pública, que terá juntado a quantia de 6 000$00 réis, para construção de um pequeno teatro na cidade de Castelo Branco, nascia assim aquele que viria a ser o “infeliz” Teatro Príncipe das Beiras.

Porém a existência deste edifício como Teatro, bem poderá dizer-se… foi uma autêntica tragédia grega. As obras para construção deste teatro, iniciaram-se em 1880 e em 1882 as paredes e o telhado estavam de pé e assim ficaram por alguns anos, ao ponto de a população o ter alcunhado de Teatro da Barraca. Tal facto não impediu porém, que durante a sua parca existência como teatro, tivesses sido inaugurado por duas vezes com pompa e circunstância, mesmo sem estar devidamente preparado para tal. Entre 1882/1894 muitas foram as companhias de Lisboa, Porto, Espanholas e até uma Russa que ali realizaram os seus espetáculos, não esquecendo os amadores locais. 
Em 1894 catorze anos após o início da sua construção para teatro, a Câmara Municipal compra o edifício do Teatro para edifício dos Paços do Concelho por 18 000$00 reis. Em 1901 o edifício teve honras de inauguração como edifício dos Paços do Concelho de Castelo Branco. Era seu presidente na altura Pedro da Silva Martins e vice-presidente José Guilherme Morão.
Em 1935 os Paços do Concelho mudaram-se para o solar dos viscondes de Oleiros, onde aliás ainda hoje se encontram.
Com a saída dos Paços do Concelho em 1935, o edifício recebeu a partir dessa altura varias repartições públicas e particulares: Foi Biblioteca, Tribunal Judicial sendo atualmente Conservatório.
Com a saída dos Paços do Concelho em 1935, o edifício recebeu a partir dessa altura varias repartições públicas e particulares: Foi Biblioteca, Tribunal Judicial sendo atualmente Conservatório Regional.
Como em quase todas as histórias, a história deste bonito edifício tem em meu entender um final feliz. Nasceu para ser teatro e não o foi por muito tempo, depois foi Paços do Concelho, mas também por pouco tempo, de seguida foi Biblioteca e depois Tribunal, por fim dá-nos musica como Conservatório. 
Como em quase todas as histórias, a história deste bonito edifício tem em meu entender um final feliz. Com 145 anos de história, o nome deste bonito edifício bem poderia chamar-se: “Uma casa ao serviço dos albicastrenses”.
PS. Os dados históricos foram recolhidos no livro ”O Programa POLIS em Castelo Branco – álbum histórico” da Autoria de: António Silveira, Leonel Azevedo e Pedro Quintelo de Oliveira.
O ALBICASTRENSE

terça-feira, abril 01, 2025

MEMÓRIAS DO BLOG - MAIO DE 2010

 OS NOSSOS ARTISTAS

  

  
Para adoçar os olhos nesta época tão difícil aos visitantes deste blogue, nada mais apropriado que mostrar aqui algumas bonitas imagens da nossa cidade.
Falta acrescentar que estes postais fazem parte de uma bonita colecção de oito, e que foram editados na década de oitenta, pela “falecida” papelaria Semedo. Sendo autor dos desenhos António Russinho.

ALGUMAS NOTAS SOBRE ANTÓNIO RUSSINHO
(Pintor e animador cultural albicastrense)
Nasceu em Castelo Branco em data que não consegui descortinar. Estudou em Lisboa onde conviveu com homens ligados à cultura do seu tempo. Criou com Norberto Correia, a "Grei Lusitana", que reúne colegas de várias Faculdades e que desenvolve um programa de atividades culturais. Na nossa cidade cria o Círculo de Educação e Cultura e ensinou em várias escolas da cidade. Em 1952 cria aquilo que viria a ser a menina bonita dos seus olhos, a "Pró Arte". Instituição que ao longo de trinta anos, terá realizado na nossa cidade, mais de 150 concertos.
Foi colaborador de vários jornais da nossa região e vereador da Câmara Municipal da nossa cidade. Em 1985, António Russinho realizou no Liceu de Castelo Branco uma exposição que tinha como tema "As 4 Estações do Ano", (guaches) e "Castelo Branco - cidade" (lápis). António Russinho foi galardoado em 1 de Outubro de 1989, com a medalha de Mérito Cultural. Na casa onde viveu na praça Camões, está hoje instalado o Arquivo Distrital. Morreu na década de 90 do século XX (data que desconheço). António Russinho tem hoje na Quinta Pires Marques, uma rua com o seu nome.
O ALBICASTRENSE

quarta-feira, março 26, 2025

JORNAL "A BEIRA BAIXA" 1937 / 1976

MEMÓRIAS
 DA 
TERRA ALBICASTRENSE 

1º EDICAO: 12 DE ABRIL DE 1937
DIRECTOR E EDITOR: ANTÓNIO RODRIGUES CARDOSO
ADMINISTRADOR E PROPRIETÁRIO:  JOSÉ PORTELLA FEIJÃO
EDITADO NA RUA ALFREDO KEIL 






O ALBICASTRENSE

HISTÓRIA DE CASTELO BRANCO

                                   DADOS SOBRE A TERRA ALBICASTRENSE Os primeiros documentos sobre as terras de Castelo Branco datam do s...