sexta-feira, dezembro 15, 2006

CENTRO DE ARTE CONTEMPORÂNEA


CENTRO DE ARTE CONTEMPORÂNEA
De
CASTELO BRANCO

O jornal ”Gazeta do interior” publicou na sua edição de 6 de Dezembro, um trabalho sobre a (possível) construção do Centro de Arte Contemporânea de Castelo Branco. Aguardei alguns dias na expectativa de reacção dos intelectuais cá do burgo, para meu espanto o silêncio é total e a reacção a tal possibilidade foi nula. Perante tal atitude dos nossos ilustres, gostaria de lembrar aos responsáveis por tal projecto (autarquia albicastrense) e aos albicastrenses o seguinte:
Á alguns anos discutiu-se muito neste pais a construção do famoso Centro Cultural de Belém, independentemente de todas as manifestações feitas na época, entendeu o “Primeiro” que na altura comandava Pais, (o tal que nunca se enganava e que raramente tinha duvidas), que custasse o que custasse ele iria ser feito, e assim foi… O Preço do tal centro cultural foi enorme! Muito mais que o previsto…
Os proveitos de tal investimento são hoje questionados, sendo praticamente ponto assente, que a sua construção foi uma grande asneirada. Perante este triste exemplo de dinheiros públicos mal gasto. Que aprenderam os nossos autarcas com este triste exemplo? Nada!
Deixem-se de fantasias de rico meus senhores, e olhem bem para o que se passa á vossa volta na cidade. Saberão os nossos autarcas por ventura, quantas casas existem na zona histórica da cidade (Castelo) em degradação total?
Dezenas e dezenas delas! Existem ruas onde não mora, viva alma…
Ainda na zona do castelo, ali na Praça Camões, podemos ver o edifício da antiga biblioteca, (um dos mais belos da nossa cidade) o seu estado de degradação é de tal ordem, que envergonha os albicastrenses e deveria cobrir de descrédito os nossos responsáveis autarcas.
Eu sei que a culpa não é da actual vereação camarária, mas são eles os eleitos neste momento, e cabe-lhes a resolução destes graves problemas, e não continuar a adia-los.
Mas há mais meus amigos, o centro da cidade de que a nossa autarquia tanto se orgulha, ao ponte de ser considerada a menina dos olhos do presidente, é por enquanto apenas uma parte do que ali tem que ser feito, (e não resisto fazer aqui uma comparação). O novo centro da cidade faz-me lembrar aquela boazona, que ao passar-mos por ela, temos sempre de olhar para trás, mas depois se tivermos a sorte de a conhecer-mos melhor, verificamos muitas vezes, tratar-se apenas de uma boazona, porque o resto deixa muita a desejar.
A meu ver é precisamente o que se passa com o centro da cidade.

Está bonita! Está sim senhor… Mas se verificar-mos bem, entre o largo da Sé e a Câmara Municipal moram actualmente quatro famílias… (se pensa que leu mal, eu repito: quatro famílias) … A maior parte das casas existentes em toda aquela zona, estão uma autêntica desgraça, estando muitas delas abandonadas por falta de condições habitacionais.
As obras não deveriam ter em atenção as pessoas e as suas necessidades?
O centro não deveria ser o coração da cidade, e os habitantes da zona as outras partes do corpo? Ou será que o coração sobrevive sozinho?
É caso para colocar aos senhores responsáveis pela nossa autarquia a seguinte questão: Não deveriam os responsáveis dar prioridade à reabilitação urbanística de toda aquela zona? Assim como de outras zonas da cidade em condições semelhantes?
A cultura não se dá nem se vende em um qualquer “centro comercial”, por mais que ele esteja “travestido” de centro cultural meus senhores, e entre o mamarracho projectado (de muito mau gosto e completamente despropositado para aquele local) e a recuperação urbanística de algumas zonas da cidade, este albicastrense prefere mil vezes, a segunda hipótese.
Porém se for essa a decisão da Autarquia Albicastrenses, e tende em conta que o referido centro irá ter uma pista de gelo proponho desde já o seguinte; Que o referido edifício se chame centro de ski da cidade de Castelo Branco, e que se adapte desde já como hino do referido centro a canção se (cá nevasse fazia cá ski)
O Albicastrense

13 comentários:

  1. Anónimo21:22

    caro albicastrense, sou tal como você um albicastrense orgulhoso das suas origens. Mas infelizmente motivos profissionais afastaram-me um bom bocado da cidade onde nasci e vivi até aos 20 anos. O que lhe queria perguntar é o seguinte:
    No passado fim de semana estive em castelo branco, e qual não foi o meu espanto quando soube através de uns amigos que aí moram, que este ano a câmara municipal não tenciona colocar o tradicional madeiro junto à sé. Segundo sei, devido ao facto de lá estarem uns pilaretes que não podem ser retirados. Visto que você anda sempre informado em relação aos assuntos da cidade, gostava de lhe perguntar se sabe alguma coisa a esse respeito.

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  2. Anónimo23:17

    Caro António,
    Não consigo identificar aqueles a que chamas intelectuais do burgo e não estou a ser sarcástico ou cínico, mas não percebo o teu espanto. O Centro de Cultura Contemporânea ( doravante CCC)fazia parte do projecto inicial do arquitecto catalão, sempre o vi nas simulações e embora me parecesse um edifício com uma volumetria discutível, assumi-o como o verdadeiro centro da intervenção de Mateo. Pelas suas características, lutaria ombro a ombro com outro notável, o Cine-Teatro Avenida, mas com um desenho que nos aproxima de um conceito muito (totalmente mesmo) esquecido na nossa cidade: o design urbano. As intervenções do POLIS foram, na minha opinião, timidas neste particular e o grande arrojo era exactamente este CCC.
    Hoje, é tão importante a preservação do património existente como a criação de espaços interessantes, inovadores, estimulantes e que criem novas linhas de força facilmente identificáveis com a cidade. Não é, obviamente, o que tem acontecido. Lembro-me sempre do comentário de um amigo alemão, muito viajado que, após passar um dia na nossa cidade, me pediu desculpa e disse: sabes, Carlos, esta cidade faz-me lembrar os subúrbios das cidades marroquinas, uma absoluta confusão e descaracterização. Claro que não me chateei, porque também tenho olhos e sensibilidade, mas registei.

    O Centro Cultural de Belém é um equipamento notável que se não presta melhores serviços ao país é porque não teve gente capaz à sua frente. Mesmo assim, basta pensar um pouco para perceber que há ou houve um conjunto de iniciativas que só foram possíveis por causa da sua dimensão. Creio que está hoje completamente ultrapassada a polémica sobre a sua construção.

    Voltando ao CCC, creio que poderia ser um factor de atracção e poderia ser usado no marketing da nossa cidade e região, tal como acontece em outros burgos. Salvaguardo as devidas proporções mas há muitos exemplos: Casa da Música, no Porto; Guggenheim, Bilbao; Denver Art Museum, Denver; Aomori Museum of Art, Tohoku, são apenas alguns.

    Creio que o investimento num equipamento destes não invalida os incentivos para a recuperação de casas nas zonas que referes, mas é preciso não esquecer que as cidades evoluem, também, no sentido de criarem zonas que, pelas suas características, se focalizam mais, em determinados períodos, nos serviços ou no comércio, em detrimento da habitação. Esse fenómeno é perfeitamente normal e, muitas vezes, cíclico. Acontece que zonas industriais se tornam zonas habitacionais de luxo, ruas conhecidas e associadas ao sub-mundo e à prostituição se transformam em ruas de galerias de arte e muitos outros exemplos poderia dar.Concordo em absoluto contigo, no ponto da recuperação das casas degradadas mas não sei se o seu futuro passará necessariamente e obrigatoriamente pela sua ocupação por famílias.

    Como já percebeste, concordo que aquele "mamarracho", como tu lhe chamaste, seja construído. Algumas razões já as apontei. Mas gostava, para terminar, de te dar mais uma. Todo o investimento comercial que está a ser feito nesta área, é fruto de iniciativa privada, estimulada pela "promessa" que o próprio plano de recuperação (POLIS) representava. Falo das "docas", das novas galerias comerciais e dos parques de estacionamento pagos. Sou de opinião que ou se gera um centro muito dinâmico (e esse dinamismo pode ser assumido no quarteto Cine-Teatro Avenida, Cybercentro, Biblioteca, CCC) que seja verdadeiramente atraente e que motive a deslocação permanente de muitas pessoas ou, dentro de dois anos, quando o Fórum comercial (junto à Volvo...e a instalação ali mesmo do McDonald`s é um sinal claro de um franchising que não costuma deixar estas coisas por mãos alheias) e a renovação do JUMBO virem o dia todo o investimento feito pelos privados (e não só) vai por água abaixo. E, penso, não estou a ser pessimista. Apenas comparo o que já se passou em muitas outras cidades com o que me parece ser o futuro da nossa.
    Acredito, pois, que precisamos de um centro focalizado numa área muito clara: indústrias culturais, artes do espectáculo e o livro; para tal acontecer, o CCC será uma peça fundamental.

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  3. Caro Luís…
    Em 2005, ouve um diz que diz, em relação à tradicional fogueira de natal, porém nunca se ficou a saber se era a autarquia ou os padres que não queriam a fogueira. Uns diziam que os padres estavam contra, por causa da sujidade que a mesma provoca na Igreja da Sé, outros culpavam a autarquia. A população começou a falar e alguém voltou atrás, nos seus propósitos. Em relação a 2006, é você quem está a dar-me uma novidade, vou tentar saber algo mais.

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  4. Caro Stalker.
    Em primeiro lugar quero dizer-lhe que faço minhas muitas das suas palavras, porém e nestas coisas, nem sempre o que parece é. O principal problema neste caso, não é propriamente a construção do centro de Arte Contemporânea de Castelo Banco, O verdadeiro problema a meu ver é a sua sustentabilidade depois de feito.
    Em parte o Stalker põe a mão na ferida quando fala das dificuldades do Centro Cultural de Belém, e diz, se não presta melhores serviços é (ou foi) por falta de gente capaz. A questão a colocar só poderia ser esta: Se uma instituição como o Centro Cultural de Belém, com todas os meios que tem ao seu dispor, tem dificuldades em saber gerir-se, imagine a autarquia albicastrense, ou uma qualquer empresa, criada para esse efeito, gerir este Centro de Arte Contemporânea.
    Trabalhei durante 27 anos no museu de Castelo Branco, e durante esse tempo assisti a uma falta sistemática de meios (Técnicos, e principalmente financeiros) para levar a bom porto, muitas vezes apenas o essencial da sua actividade cultural. Pergunto alguém poderá acreditar que a autarquia irá disponibilizar meios técnicos e financeiros capazes para um regular funcionamento do centro? Quando ao lado existe uma nova biblioteca, que deveria ter entre técnicos e técnicos superiores doze, e tem apenas três? Mas tenho mais: e o Cine–Teatro Avenida ali mesmo ao lado? Qual a sua actividade cultural actualmente? Boa, assim, assim, ou má!? Responda quem quiser.
    Diz o Stalker: “Sou de opinião que ou se gera um centro muito dinâmico (e esse dinamismo pode ser assumido no quarteto Cine-Teatro Avenida, Cybercentro, Biblioteca, CCC)”. Perfeitamente de acordo stalker! No entanto eu retirava deste quarteto o CCC e colocava lá o Museu Francisco Tavares Proença.
    Em final de etapa, gostaria de colocar ao Stalker a seguinte questão: Suponha que você tem 100 mil Euros para investir! Onde investir esse dinheiro, num fundo sólido com garantias de retorno a curto prazo, ou num projecto incerto, que até pode ser muito vistoso, mas cujo a possibilidade de retorno do seu dinheiro será bastante difícil! Nem lhe pergunto a resposta.
    Mas vou reformular a pergunta: O stalker é um grande mecenas e tem um milhão Euros para dar a uma instituição cultural da cidade, a quem irá oferece-los? A uma instituição com um passado presente e futuro, cujo o dinheiro abriria certamente novas prospectivas culturais, ou irá dar o seu dinheiro a um projecto que até pode ser mobilizador, (todos nós gostamos de grandes projectos e basta olhar para o que se passa neste momento no país), mas sem certezas de nada quanto ao seu futuro?

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  5. Anónimo18:19

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  8. Anónimo18:25

    António, começo por clarificar a utilização da segunda ou terceira pessoa. Tratei-o na segunda pessoa, porque embora não sejamos conhecidos, próximos e muito menos amigos vamos mantendo algum contacto virtual. Como me habituei, ao longo dos anos de utilização desta coisa internetal, a usar a segunda pessoa, foi o que fiz consigo. Como o António não se sente tão à vontade para o fazer ou não concorda ou seja lá qual razão for, vou passar a usar, também a terceira pessoa. Nada de substantivo muda, apenas esclareço para não haver confusões, pródigas em qualquer forma de comunicação.

    A sustentabilidade de qualquer projecto deve ser pensada antes e mesmo os cenários mais pessimistas devem sondados, mas não estamos a falar de ciência exacta. O risco faz parte de qualquer aposta visionária, mas sem a sua assunção mais valia estarmos quietinhos e calados.

    Para mim, o principal, o mais importante e básico é o que queremos que esta cidade seja no futuro próximo, digamos, daqui a uns 15/20 anos. Ou seja, qual é a Visão para além das nossas disputas diárias.

    Portanto, a sustentabilidade deve ser pensada num contexto mais vasto que não só o do equipamento em causa mas sim de quais são os investimentos prioritários necessários para dar corpo à Visão. E é essa clareza de pensamento que necessitamos todos para que, ao programarmos a nossa vida, decidirmos com maior propriedade.

    Concordo que o cenário previsional para a Biblioteca não é animador. Sou, como sabe, bastante crítico da estratégia seguida em torno do Cine-Teatro Avenida e do Cybercentro (que tem recursos totalmente desaproveitados). Mas não podemos confundir uma opção, a da autarquia, que não privilegia o cultural como investimento, com a falta de potencial do mesmo.

    E uma parte da minha visão para esta cidade passa por uma aposta clara na vertente cultural. A localização central daqueles três/quatro equipamentos cria uma centralidade associada a uma área de actividade com enorme potencial e que gera retorno, assim haja investimento. O facto de eu não colocar o MFTPJ neste grupo resulta apenas de não se integrar naquele cluster, apenas por razões de localização e não por qualquer critério de importância relativa na estratégia global.

    E, voltando ao Centro Cultural de Belém, a única ferida na qual se toca é no hábito da nossa paróquia de não saber aproveitar quem trabalha bem e, invariavelmente, pregar rasteiras (por via orçamental ou outra) que não abonam nada os nossos mais de 30 anos de democracia. Miguel Lobo Antunes foi um programador excelente, vi muitos e bons espectáculos e exposições que só, repito, seriam possíveis no CCB; o serviço educativo foi pioneiro em Portugal; a Festa da Música foi lá que se fez; Frida Kahlo foi lá que se viu; poderia continuar com muitos exemplos. Só mesmo um país miserável e com um défice de hábitos de fruição cultural(a tal modernidade que nunca atingimos mas que é usada constantemente como panaceia) é que se pode permitir por em causa um equipamento vital como aquele. E o António está enganado. Os meios ao dispor do CCB foram sendo cada vez menos, nos últimos anos.

    Para terminar, as duas questões que me coloca: relativamente à primeira, toca num ponto essencial. Vamos investir 100 mil euros num projecto de retorno certo a curto prazo ou em algo incerto, "vistoso"? Podia dizer que só respondia se falassemos de casos concretos, mas seria fugir um pouco à questão. O que me parece é que o que aqui está em causa não é retorno a curto prazo mas sim a médio e longo. O que se pede é visão e não apenas o lucro ou resultado imediato. Daí que iria investir em algo mais incerto mas com mais potencial, salvaguardando alguns objectivos de curto prazo, fundamentais para a compreensão pelas pessoas da aposta feita.
    Quanto à segunda questão, se eu fosse um mecenas (e atenção que o conceito de mecenato implica um investimento indirecto do Estado pelo não recebimento de receitas fiscais prováveis) e dispusesse de 1 milhão de euros e se fosse condição aplicá-lo em apenas uma instituição, estudava muito bem o passado e presente das várias instituições possíveis mas seria o projecto futuro que iria ditar a decisão. O projecto com o qual me identificasse melhor ou que me parecesse mais aliciante seria o escolhido. Cheque em branco não passava.

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  9. Caro Stalker.
    Em primeiro lugar o meu bem-haja pela troca de opiniões, só desta maneira é possível servir condignamente a cidade
    de Castelo Branco e suas gentes.
    Em segundo lugar as minhas desculpas pelo tu e outras pelo você,são sinais da (PDI),e pode tratar-me da maneira que muito bem entender.
    Em terceiro lugar Boas Festas do Albicastrense e Família.

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  10. Anónimo12:56

    António,
    Não tem que pedir desculpas por estas coisas da 2ª ou 3ª pessoa. Sou pouco dado a salameques, mas sou um pouco fundamentalista relativamente às coisas básicas. Uma delas é exactamente este território da comunicação e das fórmulas que nos permitam comunicar melhor e mais eficazmente.

    Sobre a luz, a discussão e a sua correlação, estou totalmente de acordo. Pena é que muito pouca gente participe seja em que tipo de discussão seja, virtual ou não.

    Feliz Natal, também, para si e para os seus!
    Carlos Semedo

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  11. Anónimo12:58

    Esqueci-me...
    Apague, por favor três das minhas mensagens repetidas. Só ocupam espaço e têm que ver com um problema do google no momento no qual eu carrei no publish.
    Obrigado.

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  12. Luis S.
    Como o prometido é devido,aqui tem a resposta final,o largo da Sé sempre terá a sua tradicional fogueira de natal.
    Feliz Natal do albicastrense.

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  13. Anónimo22:29

    Kuanto o cccb ja existem fundos para a sua contrução e tb de notar ke castelo branco vai ter dois centros comerciais um o forum ke ja a briu e o outro o alegro ke resulta da espanção do jumbo de castelo branco.

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