segunda-feira, junho 18, 2007

MONUMENTO DA TERRA ALBICASTRENSE


ANTIGO PAÇO EPISCOPAL
DE
CASTELO BRANCO
411 ANOS DE HISTÓRIA

1596 – D. Nuno de Noronha, bispo da Guarda, manda fazer em Castelo Branco um paço para residência de Inverno dos prelados da Guarda.
No frontão do portal de entrada do Paço, e sobre as armas daquele Bispo, uma lapide comemora o facto:
D. Nuno de Noronha filho de Dom Sancho de Noronha Conde de Odemira, Bispo que foi de Viseu sendo da Guarda mandou fazer estes passos que se comessarão em Maio de 1596 a se acabarão ano de 1598.
Este primeiro edifício compreendia somente a “Parte que tem janelas rasgadas sobre o parque, sem o peristilo nem o salão da entrada e corpo correspondente
1711- D. João de Mendonça é provido no bispado da Guarda.
Durante o seu episcopado, leva a efeito a construção dos magníficos jardins do Paço de C. Branco. Falece em 1736, em Castelo Branco;
1771
– Criação da Diocese da Castelo Branco.
D Frei José de Jesus Maria Caetano, e nomeado 1º Bispo da nova diocese, procede, durante o seu episcopado (1771-1782), a algumas obras de adaptação no Paço;
1782­
­ – D. Frei Vicente Ferrer da Rocha é o novo bispo de C. Branco. A ele se devem as grandes obras de ampliação do palácio: a edificação do corpo virado ao norte e do peristilo da porta nobre a do salão;
1807
– A primeira Invasão francesa atinge Castelo Branco.
Junot com o seu estado-maior e o general Loison ocupam parte do Palácio Episcopal;
1814
– Morre D. Vicente Ferrer da Rocha;
1818
– D. Frei. Patrício da Silva é eleito bispo de C. Branco.
Porém é promovido ao arcebispado de Évora, não chega a tomar posse;
1819
– D. Joaquim José de Miranda Coutinho, novo bispo de C. Branco.
Sob o seu episcopado, o palácio não sofre alterações. Morre em 1831;
1833
– O Príncipe D. Carlos, pretendente ao trono de Espanha encontra-se hospedado no Paço;
1835
– Estando a diocese Sede Vacante, no Paço instala-se a partir desta data, o Governo Civil, a repartição de Fazenda, a Tipografia da Junta Geral do Distrito, servindo ainda o mesmo Paço de residência dos Governadores Civis. Começa a degradação do rico recheio do Paço;
1880 – É determinada a extinção do Diocese de Castelo Branco;
1910 – O Estado apropria-se do Palácio;
1911
– Instalam-se no edifício a Escola Normal do Magistério Primário (Extinta e1921). O Liceu de Nuno Álvares ( nele se manterá até 1946);
1955
– Começa a funcionar no Paço a Escola Industrial e Comercial de C. Branco. Aqui permanece até 1962;
1964 – A Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais inicia as obras de adaptação a Museu;1971 – O Museu de Francisco Tavares Proença Júnior é inaugurado no antigo Paço Episcopal de Castelo Branco.
PS. Os dados deste poste, foram retirados do antigo Roteiro do Museu. F.T.P.J editado em 1980.
O Albicastrense

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