Frequentou a Universidade de Coimbra, onde se matriculou em Medicina a 1 de Janeiro de 1681 tendo concluído o seu curso a 26 de Junho de 1687.
Passou ao exercício da clínica médica na terra natal e ali falecendo, solteiro, a 26 de Janeiro de 1738.
Seguindo a inspiração e o exemplo de outros albicastrenses ilustres, Francisco Rafeiro deixou o seu nome ligado a diversas acções de benemerência. Assim: legou à Misericórdia de Castelo Branco todos os bens de raiz; instituiu ainda um legado de 100000 réis para dote de casamento de 5 órfãs; doou as suas casas «novas e nobres», sitas na Rua do Postiguinho de Valadares, para vivenda dos párocos de S. Miguel; custeou a magnífica obra de azulejo, levada a cabo na antiga ermida de S. Gregório (actualmente, capela de Nossa Senhora da Piedade).
Por tal motivo, no pavimento da referida capela e defronte da porta travessa, foi gravado em azulejo o seguinte letreiro:
"Esta obra de azulejo e / Pavimentose fez com o /dinheiro do doutor Francisco Rafeiro já defunto p/edese um P. Nosso Ave-maria pela sua alma/1739".
O Albicastrense
Não possui, por acaso, foto da inscrição em azulejo?
ResponderEliminarInteressante. Muito bom.
ResponderEliminarCaro anónimo
ResponderEliminarLamento mas não tenho nenhuma fotografia, onde esteja visível a referida inscrição.
Saudações do Albicastrense
Caro António, como sempre enriquecedor este seu artigo quer a nível histórico quer cultural e social. Existem pessoas que deixam uma "marca" e Francisco Rafeiro foi uma delas. Os meus parabéns e obrigada pelo temas que aborda.
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