Castelo Branco
Virado para o futuro
Sou como já aqui afirmei por varias vezes, descendente de uma família, (família Bispo), que vive segundo dados pesquisados por mim no arquivo distrital da nossa cidade, à mais de quatrocentos anos,
Vem esta conversa a propósito das muitas transformações que ultimamente têm acontecido na nossa cidade e às quais eu felizmente tenho assistido, tal como os meus antepassados assistiram as mudanças das épocas em que viveram na cidade. A cidade de Castelo Branco era até há bem pouco tempo uma, "espécie de lago de agua tranquila", onde a pratica do deixa andar, e o não te chateies era a palavra de ordem.
A chegada de Joaquim Morão à autarquia albicastrense alterou profundamente esse estado de conduta podendo hoje dizer-se que a cidade de Castelo Branco está com os "olhos", bem virados o futuro.
A segunda fase das obras agora iniciadas, ou a iniciar brevemente, na nossa cidade, são as seguintes:
"Av. 1º Maio, Praça Postiguinho de Valadares, Recuperação do Edifício do Conservatório, Largo de S. João, Miradouro de S. Gens, Aproveitamento do espaço traseiro do edifício da autarquia, e muitas outras que me escuso de mencionar, isto para não falar de algumas obras em fase de acabamento"
E como já o aqui afirmei por varias vezes, a nossa cidade tem ainda por resolver um grave problema chamado: "Zona Histórica da cidade de Castelo Branco". È certo que também aqui já foi feito algum trabalho, porém existe ainda muito trabalho por realizar nesta zona, a quem eu chamaria o "parente pobre da nossa cidade".
Como albicastrense que vive e ama esta terra, dir-lhe-ei que terá o meu voto, para que continue por mais alguns anos à frente da nossa autarquia, dizendo desde já que continuarei a critica-lo ou a elogia-lo, sempre que tal for necessário, ou entender não serem os seus projectos os melhores para Castelo Branco.
Olhó tacho
ResponderEliminarTSSSSSs
ResponderEliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarEste presidente é uma miséria. Este é que é o conceito municipal de cultura? É por isso que em reuniões de entidades culturais privadas e do ministério da cultura por todo o país, Castelo Branco é frequentemente citado como exemplo a não seguir.
ResponderEliminarO palhacito do Morão disse já, com certo desprezo, que ao contrário da Guarda, em que a cultura é uma prioridade de dinamização social, cá em Castelo Branco não é. E teve o descaramento de dizer "Para nós, não é. Só queremos coisas baratas e que chamem gente" No plural...
Eu tenho uma proposta: porque não o Big Show SIC todas as semanas? Estava sempre cheio...
Já agora, qual será a prioridade? Existe alguma?
Estou farto desta gentalha. Nem sequer comento as restantes políticas (inexistentes) da câmara. Tem destruído a cidade e todos os seus fundamentos de memória...
O que ele tem feito na cidade está nos manuais de ordenamento de território como primeira grande norma: a não fazer! Mas enfim, enquanto os empreiteiros ganharem dinheiro 24 horas por dia e deixarem casinhas no nome correcto...
Estou farto de ter cuidado com a língua, e há que ter coragem para lhe chamar os nomes devidos: hipócrita, incompetente e corrupto.
Venha o processo!
João Delgado
28 de Janeiro de 2008 10:52
, dir-lhe-ei que terá o meu voto"
ResponderEliminarmenos um leitor
A Minha Cidade : Sim é só a sua cidade.
ResponderEliminarCaro João Delgado.
ResponderEliminarNão vou aqui discutir as suas razões, mas deixe que lhe diga uma coisa que considero importante.
Desculpe-me a franqueza, mas por mais razões que pense ter as palavras por si utilizadas, não lhe dão mais razão que aquela que imagina ter.
E deixe que lhe diga, que até estou de acordo consigo quando à politica cultural da nossa autarquia… pois penso que tem havido falta de imaginação, (para não dizer outra coisa), por parte dos responsáveis deste sector da nossa autarquia.
Quanto ao resto não estou de acordo consigo.
Terminava dizendo-lhe uma frase de uma velha canção: “ é preciso ter calma, não dar o corpo pela alma”
Um abraço do Albicastrense
Um apelo ao Sr.Presidente da Camara, para quando é que é a retirada dos fios,muitos fios que se encontram na sona Histórica? Não é so andarem a arranjar as ruas, para inglês ver,também as pessoas gostariam de arranjar as suas casas por fora e cheias de fios é que não dá nada.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCaro jd.
ResponderEliminarConforme pedido seu, o comentário já foi apagado.
O Albicastrense
Apaga tb o toma lá bispo
ResponderEliminareterás um docinho da Câmara.
ResponderEliminarVolto a referir:
ResponderEliminareu não escrevi aquele comentário neste blog, nem aqui o publiquei. Um tal "ora toma lá bispo" é que o publicou, julgando ser anónimo (que não é, já que é muito fácil ler o IP do computador remetente).
João Delgado
Caros amigos.
ResponderEliminarO comentário em questão já foi removido por mim, que tal darem o assunto por terminado.
Comprimentos do Albicastrense.
Há muito tempo atrás, muito tempo mesmo, quando a monarquia ainda era a forma de poder vigente, existia um rei que tirava aos pobres para dar aos ricos. Esse rei, Sócrates Sem Terra (o seu nome advinha da circunstância de ele se identificar como pertencente à tribo lusitana dos Montes Herminios, embora pareça que a partir de determinado momento, ele pertencia à tribo europeia dos Montes Altos, e noutras alturas pertencia a outras tribos consoante os interesses do momento), governava com mão de ferro, exercendo uma tirania ingovernável para a população que anos antes o acolhera com alegria e exultação. O engraçado é que a sua formação real tinha sido alvo de uma controvérsia desmesurada, pois não se sabia sequer se ele tinha frequentado os estudos régios necessários à função real, ou até se tinha assinado os projectos dos edifícios régios, ou até se sabia o inglês técnico necessário, mas o que interessa é que era ele o mandatário. O seu governo de despotismo iluminado (pela Empresa de Iluminação Real, vulgo EDP), trouxe o pais para uma idade, que fazia parecer a Idade Média um expoente do Iluminismo. As suas ideias eram postas em prática, por elementos de sua confiança como o Xerife de Albigham, o excelentíssimo Dr. Lopes e Dias Santos, expoente máximo da autoridade real no concelho. Este senhor exercia o poder numa escala de hierarquia ditatorial, controlando os movimentos com o apoio dos esbirros distribuídos pelos mais diversos serviços. Os seus esbirros eram identificados pelo elevado grau de dedicação e pelos seus temidos contactos espalhados pelo mais vulgar dos cafés, onde com o seu olhar cavernoso controlavam os movimentos suspeitos dos lábios das pessoas. Qualquer ideia contra o governo real ou a autoridade local era logo contra atacado com uma veemência fora do comum em órgãos de comunicação regional, havendo inclusive a hipótese de sendo apanhada essa pessoa se fazer uma grande festa recheada com um Leitão assado à moda de Albigham (intuímos que sabem do que estou a falar). O rigor e a verticalidade dos serviços municipais de Albigham eram defendidos até à exaustão com a publicação regular de boletins e fotografias constantes do Xerife nas mais diversas poses em todos os órgãos de comunicação social local. Seguindo uma tradição local, os munícipes teriam todos os dias, acompanhados de uma carpete persa, rezar virados para o edifício do xerifado, a congratular a existência de tão vil homem. Eis que então no escuro da noite, aparece a figura de Leitão dos Bosques, uma sombra segundo dizem, o homem das mil caras que não consta dos registos dos arquivos secretos do xerifado, a esperança de um povo ávido de uma rebelião.
ResponderEliminarO que vão ouvir a seguir é a transcrição de uma conversa entre dois leais servidores. A manda chuva e o pau mandado.
Manda chuva: Ouvi dizer que andaram a conspurcar o sagrado nome do nosso Deus-chefe, pau mandado!
Pau-mandado: Que quereis que diga, manda chuva?
Manda Chuva: Aquilo que quero ouvir, claro!
PM: é verdade, malvados.
MC: Um homem tão sábio e omnipotente, nem percebo. Cada vez que se levanta da cama tem uma ideia nova para Albigham. Qualquer dia somos a capital do brinquedo em Portugal.
PM: É verdade, com tanta brincadeira que se faz, só nos faltava essa. É claro, as finanças vão-se embora, a agricultura também, mas fico tão feliz em ver os brinquedos a chegar. Tão bonito.
MC: E a nova arena? Vai ser algo extraordinário. Qualquer Leitão mal intencionado pode ser vilipendiado em hasta pública com apresentação do José Carlos Malato. A felicidade transborda a minha pacata vida.
PM: Claro, chefe. Estou tão feliz. (mostrando a sua enorme energia, através da sua cara sisuda)
MC: Mas parece que não partilhas da minha alegria, pau mandado!
PM: Não, manda chuva, partilhar partilho, mas sou muito introvertido. Já sabe como sou. A minha alegria é enorme, mas por dentro.
MC: Qualquer dia vamos estar desertos, sem ninguém, mas só com apoiantes fervorosos do nosso xerife e do Rei. Longa vida ao Dias Santos….
Semi-anjinha (chegada atrasada como de costume): Perdi alguma coisa? Desculpem o atraso, mas estive a dar graxa ao xerife, parece que andam ai uns rumores acerca da maldade dele. A resistência anda numa campanha de desinformação atroz, temos de nos juntar ainda mais para fazer de conta que está tudo bem. Já ouviram falar do João Pequeno? É um amigo do Leitão dos Bosques, mas já anda farto de fazer o papel de bom, e agora veio falar com o grande xerife, porque a ASAE foi a Sherwood e fechou-lhe a tasca. Só a fazer bem, não se ganha a vida, né? (seguida de gargalhada grotesca e maldosa)
MC: Sim, tens razão, temos de nos arregimentar todos, porque se a resistência ganha, as pessoas pensantes começam a mandar e então o que vai ser de nós, povo ignorante mas que tem a mania da sabedoria.
PM: E será agora a possibilidade à muito esperada de apanharmos o Leitão dos Bosques? Bendito sejam os bufos! E bendita seja a ASAE!
Em coro: ASAE, ASAE, tão boa sois vós, possibilitadora de apanharmos Leitões mal assados e causadores de tanta indigestão. Que a vossa luta não seja inglória.
(Qualquer coincidência com a ficção é pura realidade)
Há muito tempo atrás, muito tempo mesmo, quando a monarquia ainda era a forma de poder vigente, existia um rei que tirava aos pobres para dar aos ricos. Esse rei, Sócrates Sem Terra (o seu nome advinha da circunstância de ele se identificar como pertencente à tribo lusitana dos Montes Herminios, embora pareça que a partir de determinado momento, ele pertencia à tribo europeia dos Montes Altos, e noutras alturas pertencia a outras tribos consoante os interesses do momento), governava com mão de ferro, exercendo uma tirania ingovernável para a população que anos antes o acolhera com alegria e exultação. O engraçado é que a sua formação real tinha sido alvo de uma controvérsia desmesurada, pois não se sabia sequer se ele tinha frequentado os estudos régios necessários à função real, ou até se tinha assinado os projectos dos edifícios régios, ou até se sabia o inglês técnico necessário, mas o que interessa é que era ele o mandatário. O seu governo de despotismo iluminado (pela Empresa de Iluminação Real, vulgo EDP), trouxe o pais para uma idade, que fazia parecer a Idade Média um expoente do Iluminismo. As suas ideias eram postas em prática, por elementos de sua confiança como o Xerife de Albigham, o excelentíssimo Dr. Lopes e Dias Santos, expoente máximo da autoridade real no concelho. Este senhor exercia o poder numa escala de hierarquia ditatorial, controlando os movimentos com o apoio dos esbirros distribuídos pelos mais diversos serviços. Os seus esbirros eram identificados pelo elevado grau de dedicação e pelos seus temidos contactos espalhados pelo mais vulgar dos cafés, onde com o seu olhar cavernoso controlavam os movimentos suspeitos dos lábios das pessoas. Qualquer ideia contra o governo real ou a autoridade local era logo contra atacado com uma veemência fora do comum em órgãos de comunicação regional, havendo inclusive a hipótese de sendo apanhada essa pessoa se fazer uma grande festa recheada com um Leitão assado à moda de Albigham (intuímos que sabem do que estou a falar). O rigor e a verticalidade dos serviços municipais de Albigham eram defendidos até à exaustão com a publicação regular de boletins e fotografias constantes do Xerife nas mais diversas poses em todos os órgãos de comunicação social local. Seguindo uma tradição local, os munícipes teriam todos os dias, acompanhados de uma carpete persa, rezar virados para o edifício do xerifado, a congratular a existência de tão vil homem. Eis que então no escuro da noite, aparece a figura de Leitão dos Bosques, uma sombra segundo dizem, o homem das mil caras que não consta dos registos dos arquivos secretos do xerifado, a esperança de um povo ávido de uma rebelião.
O que vão ouvir a seguir é a transcrição de uma conversa entre dois leais servidores. A manda chuva e o pau mandado.
Manda chuva: Ouvi dizer que andaram a conspurcar o sagrado nome do nosso Deus-chefe, pau mandado!
Pau-mandado: Que quereis que diga, manda chuva?
Manda Chuva: Aquilo que quero ouvir, claro!
PM: é verdade, malvados.
MC: Um homem tão sábio e omnipotente, nem percebo. Cada vez que se levanta da cama tem uma ideia nova para Albigham. Qualquer dia somos a capital do brinquedo em Portugal.
PM: É verdade, com tanta brincadeira que se faz, só nos faltava essa. É claro, as finanças vão-se embora, a agricultura também, mas fico tão feliz em ver os brinquedos a chegar. Tão bonito.
MC: E a nova arena? Vai ser algo extraordinário. Qualquer Leitão mal intencionado pode ser vilipendiado em hasta pública com apresentação do José Carlos Malato. A felicidade transborda a minha pacata vida.
PM: Claro, chefe. Estou tão feliz. (mostrando a sua enorme energia, através da sua cara sisuda)
MC: Mas parece que não partilhas da minha alegria, pau mandado!
PM: Não, manda chuva, partilhar partilho, mas sou muito introvertido. Já sabe como sou. A minha alegria é enorme, mas por dentro.
MC: Qualquer dia vamos estar desertos, sem ninguém, mas só com apoiantes fervorosos do nosso xerife e do Rei. Longa vida ao Dias Santos….
Semi-anjinha (chegada atrasada como de costume): Perdi alguma coisa? Desculpem o atraso, mas estive a dar graxa ao xerife, parece que andam ai uns rumores acerca da maldade dele. A resistência anda numa campanha de desinformação atroz, temos de nos juntar ainda mais para fazer de conta que está tudo bem. Já ouviram falar do João Pequeno? É um amigo do Leitão dos Bosques, mas já anda farto de fazer o papel de bom, e agora veio falar com o grande xerife, porque a ASAE foi a Sherwood e fechou-lhe a tasca. Só a fazer bem, não se ganha a vida, né? (seguida de gargalhada grotesca e maldosa)
MC: Sim, tens razão, temos de nos arregimentar todos, porque se a resistência ganha, as pessoas pensantes começam a mandar e então o que vai ser de nós, povo ignorante mas que tem a mania da sabedoria.
PM: E será agora a possibilidade à muito esperada de apanharmos o Leitão dos Bosques? Bendito sejam os bufos! E bendita seja a ASAE!
Em coro: ASAE, ASAE, tão boa sois vós, possibilitadora de apanharmos Leitões mal assados e causadores de tanta indigestão. Que a vossa luta não seja inglória.
(Qualquer coincidência com a ficção é pura realidade)
*Rui Joaquim Lopes Leitão
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