quarta-feira, setembro 17, 2008

ESPAÇOS EM RUÍNAS


Em Março deste ano publiquei neste blog, o poste que se segue:
Castelo Branco é hoje uma cidade em obras! A sensação que ela transmite a qualquer turista que nos visite nesta época, só poderá ser a de uma cidade vítima de algum terramoto recente.
As obras são tantas que os albicastrenses se interrogam sobre a necessidade das mesmas, e sobretudo sobre a urgência de fazer todas estas obras ao mesmo tempo. Não tenho dúvidas quanto à necessidade da maioria destas obras, porém, gostaria de lembrar duas situações, (sem fim à vista), que a meu ver muito envergonham a nossa cidade.
Estou a referir-me às instalações das antigas fábricas da Prazol e Metalúrgica, ambas situadas perto da estação do caminho-de-ferro, (bem no coração da cidade). 

Eu sei que a responsabilidade destas ruínas, (Contemporâneas e de grande interesse turístico para a cidade de Castelo Branco), não são da responsabilidade da autarquia albicastrense... mas não terão os nossos eleitos uma palavra a dizer sobre esta indigna situação? Comunicar, explicar, ou aclarar determinadas situações, não são seguramente o prato forte dos nossos dirigentes autárquicos de hoje, e tenho pena que assim seja. 
Ser eleito não dará seguramente ao eleito, o direito de decidir a seu belo prazer, sem que aqueles que o elegeram possam ficar a saber o que foi decidido, ou o que vai ser feito. Aos responsáveis autárquicos da nossa cidade, gostaria de colocar a seguinte questão: Para quando a limpeza destas áreas e quais os projectos para estes locais? Senhores autarcas, só ganham em ter os albicastrenses bem informados.
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Seis meses depois, eis que os nossos autarcas tomam medidas sobre este espaço da nossa cidade.
No “jornal reconquista” Joaquim Morão diz entre outras coisas o seguinte:
”É um marco histórico para a cidade, há muito que tempo que os albicastrenses desejavam que ali não fosse construído nada”.
“O espaço vai ser ocupado para estruturas de lazer, como um jardim, por exemplo”
Faço destas palavras, as minhas palavras e não estarei enganado se disser que a grande maioria dos albicastrenses farão o mesmo.
No entanto, este albicastrense saturado com a onda granítica que infestou a nossa cidade e a tornou numa cidade sem alma, e a descaracterizou do seu passado histórico, fica já de pé atrás com as palavras escolhidas pelo presidente da nossa autarquia, quando diz o seguinte: “O espaço vai ser ocupado para estruturas de lazer, como um jardim, por exemplo”.

Um jardim por exemplo!!! diz o presidente da nossa autarquia… tenho que confessar que não gostei das palavras escolhidas, pois são certezas de nada e lançam já algumas dúvidas sobre o futuro projecto para este espaço, no entanto a procissão ainda não saiu da adro da igreja. Vamos aguardar pelo desenrolar dos acontecimentos.
O Albicastrense

8 comentários:

  1. Anónimo23:48

    ”É um marco histórico para a cidade, há muito que tempo que os albicastrenses desejavam que ali não fosse construído nada”.
    “O espaço vai ser ocupado para estruturas de lazer, como um jardim, por exemplo”

    Isto é mais uma do sr, presidente.
    Pra além de não ser verdade essa que os albicastresnes desejavam etc,etc.
    pergunta-se foram um dádiva os terrenos? Quem foi que vendeu?
    Deve é já estar a preparar a justificação para a destruição das arvores da avenida Nuno Álvares.


    Começe a cobar as ideias ao sr, Presidente que sempre que pode tem as mesmas ideias e projectos que outros. É milagre!

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  2. Caro anónimo.

    Não estou aqui para defender seja quem quer que seja, porém como não sou cego e vejo aquele espaço abandonado à mais de vinte anos, vejo a medida da nossa autarquia, ( e estou convencido que a grande maioria dos albicastrenses, como aliás já tinha dito) como uma boa solução para o local.
    Quanto ao preço dos terrenos e a quem os vendeu, não acho que isso seja importante, importante è remover de uma vez por todas toda aquela miséria ali instalada.
    O problema (a existir), é saber se o tal jardim vai mesmo nascer naquele local, ou se pelo contrario se perde pelo caminho, no entanto se assim for cá estaremos para o lembrar das palavras agora ditas.

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  3. Anónimo15:11

    O Sr.Joaquim Morão é o Digmº Presidente da Câmara vai para quantos anos? Não houve um Polis para "atacar" esses males?Pois, pois.

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  4. Anónimo08:49

    porra ainda fala no polis
    cá foi a treta que se viu
    em coimbra e albufeira
    só meteu agua
    devia haver era uma sindicancia
    uma auditoria as contas

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  5. Boa tarde,

    Não posso deixar de assinalar, a parte do "...como um jardim, por exemplo!". Quanto a isto, duas palavras Sr. Presidente: Ge - Nial!!!
    "Então e o que vamos construír aqui, Sr. Presidente?" - "Sei lá... Um hospital, por exemplo... Não, não! Um jardim de infência, por exemplo! Oh... Que se lixe! Segue o plano e constrói a boate!".
    Ge-Nial!!! Mais valia estar calado e só falar quando tem alguma coisa para dizer. Isto não é a TVI, nem o Sr. Presidente é a Teresa Guilherme!

    Cumprimentos,
    João Bispo.

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  6. Anónimo16:35

    olha cá para mim as contas
    deviam ficar expostas para consulta publica na sala da nora

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  7. Anónimo18:47

    dei comigo a caminho da prá em zol
    vamos ver o que nos vai cair do anzol e para espanto meu passei na picada da 1º de maio e gostei imenso do estacionamento de fronte ao pingo-amargo
    belo, na ansia da grande avenida ficar tipo quelha vale tudo pedra ao troço das arvores e a grande espinha para estacionar vai dar para tudo
    2 carros para quando o casal for trabalhar para a ars,banco para o pingo etc, para autocarros e talvez carros de combate, tá tudo preparado
    bonito pela diferença vai ser unico no país
    Há !!! deve ser para as caravanas para a volta a portugal em qualquer coisa

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  8. Caro Anónimo.

    Curiosamente passei hoje por ali e quero desde já dizer-lhe que ao olhar para o espaço que refere, fiquei cerca de quinze minutos a pensar para comigo mesmo, que raio se estava ali a passar.
    O espaço para estacionamento de ambos os lados é muito comprido, tornando a rua numa autentica quelha.
    Confesso que após os tais quinze minutos, sai dali a ver estrelas por não conseguir imaginar qual o objectivo da cabecinha pensadora que fez o projecto.
    O tempo vai dizer-nos se a cabecinha pensadora calculou bem toda a estratégia para o local, ou se pelo contrario é mais uma burrice a juntar a muitas outras.

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