domingo, setembro 28, 2008

PELA CALADA DA NOITE

   OS VÂNDALOS

Se existe algo que me põe os neurónios em ebulição, são os actos de vandalismo gratuito.
Hoje dia 27 de Setembro de 2008 ao passar pelo centro da cidade fiquei indignado com o triste espectáculo que tive oportunidade de ver.
Na saída do túnel frente ao Governo Civil, existe uma grade de ferro que separa o passeio do túnel, nessa grade estão expostas treze floreiras com flores lindíssimas de várias cores, pois esta madrugada alguns asnos, (sem ofensa para os pobres animais, que serão seguramente mais inteligentes, que os que lhe querem vestir a pele) resolveram “divertir-se” e toca a arrancarem as flores pelas raízes e mandá-las para o chão, e nem o facto de ali mesmo ao lado existir uma esquadra da policia serviu de intimidação a estes jericos.
A minha indignação por este tipo de vandalismo é total, ainda mais quando me sopram aos ouvidos dizendo que são normalmente os jovens, os autores deste tipo de vandalismo.
Por mais que tente compreender a atitude de quem pratica este tipo de selvajaria!!! confesso que não a consigo entender… e nem o facto de poderem argumentar que tudo isto é fruto da muita bebida que se bebe na chamada zona das docas, (mas sempre devesa) serve de atenuante.
Às entidades policiais só me resta pedir mão pesada para com os infractores deste tipo de barbaridade.
O Albicastrense

7 comentários:

  1. Boa noite,

    Durante vários anos frequentei a referida zona da nossa cidade, sem nunca assistir a actos de vandalismo. Contudo, e com a quantidade de "H2O", (e reparem que está entre aspas), consumida nessa área, é claramente possível que algum pusilânime se arma em chico-esperto.
    O que me faz confusão é como é que a câmara ainda não fez nada para prevenir estes incidentes. Nunca vi polícias em horas tardias, nem câmaras na zona. O melhor que temos é o Banco perto das floreiras, (que agora não me lembro do nome), que poderá ter alguma câmara para o exterior, (mas isso já sou eu a mandar "bitáites")... Não seria possível fazer alguma coisa no sentido de no futuro, punir estes biltres?

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  2. Anónimo01:01

    Eu acho estranho, o acto ter sido feito, quase em frente à polícia.
    Não costuma estar sempre um de guarda, na porta do quartel?

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  3. Caro Nuno.

    È verdade… a polícia fica mesmo ali em frente, no entanto nem sempre estão à porta.
    O problema não é a falta do polícia na porta da esquadra, mas antes a falta de consciência das personagens responsáveis por este tipo vandalismo gratuito.
    Um abraço

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  4. Eu não gosto muito de câmaras a filmarem ruas, mas em algumas zonas não seria uma má ideia. Já há cidades que recorrem a este sistema para tentarem dissuadir determinados comportamentos e, importante também, para permitir a identificação dos autores dos crimes.
    Sei que é assunto para ser muito discutido, mas não vem mal nenhum ao mundo um bocadinho de policiamento via video.

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  5. Anónimo20:24

    Eu não culpo apenas a falta de polícia. Em primeiro lugar está a sempre a atitude, de quem vandaliza, rouba e por aí fora.
    Quanto às câmaras de vigilância eu concordo, desde que bem regulamentadas e só vistas as imagens com mandato de juiz, caso tenha acontecido algo que valha a pena ir ver.

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  6. Meus amigos.

    Ora aqui está um bom assunto para discutir-mos; “Câmaras de vídeo em lugares públicos”, neste caso na zona das docas e no centro da nossa cidade.
    A discussão à volta deste problema tem levantado muita polémica nos locais onde o assunto foi discutido, no entanto se encararmos o problema de uma forma muito simplista, eu perguntaria o seguinte:
    Nesta zona da cidade e desde que as câmaras fossem ligadas à noite, a quem é que as câmaras incomodavam?
    Ao cidadão respeitador da lei, ou ao meliante e vândalo?
    A resposta parece-me fácil… no entanto o problema não é assim tal fácil de analisar, segundo alguns especialistas.
    Eu pessoalmente, confesso que a colocação de câmaras nesta zona da nossa cidade, traria mais vantagens que desvantagens ao cidadão cumpridor da lei.
    E não me sentiria vigiado pelas ditas cujas, pelo simples motivo de quem não deve não teme.

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  7. O problema é sempre o mesmo: como assegurar que as imagens só são usadas para os fins anunciados. É que se há coisa que me parece fundamental para a nossa liberdade é exactamente a privacidade.
    A regulamentação existe, mas se há coisa na qual somos excelentes é a fazer leis. O resto é que é pior.
    Para não fugir à questão, concordo que sejam instaladas câmaras nessa zona, mas antes podiam tentar um policiamento mais vísivel nos dias do costume.

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