Continuação.
Em 1911 foram instalados no Paço Episcopal a Escola Normal do Magistério Primário e o Liceu Nuno Alvares. O primeiro destes estabelecimentos de ensino funcionou até à sua extinção, em 1921, no corpo do edifício construído no século XVIII e que forma um ângulo recto com o corpo principal. Neste corpo esteve instalado o Liceu até ao ano de 1946, ocupando todo o edifício após e extinção da Escola Normal.
Esteve o edifício devoluto durante 9 anos e no ano lectivo de 1955-1956 começou a funcionar a Escola Industrial e Comercial de Castelo Branco e ali ficou até 1962. De novo devoluta até 1971, altura em que é sujeito a obras para li se instalar o Museu Francisco Tavares Proença Júnior, instituição que ainda hoje, ali se encontra. O jardim anexo ao palácio actualmente Jardim do Paço, foi fundado pelo Bispo da Guarda D. João de Mendonça e delineado no gosto italiano do século XVIII. Ao mesmo Bispo se deve a construção da Cascata de Moisés a dos aquedutos de distribuição de agua nos lagos e repuxos. Ao cimo da cascata, uma estatua de Moisés tem a data de 1726.
Sobre a entrada da galeria subterrânea, onde se encontram as torneiras dos jogos de agua, existe uma imagem de S. João Batista com uma inscrição latina na base e cuja tradução é a seguinte: Das mulheres não nasceu maior homem que S. João Batista ao qual pregador do deserto, João entre todos o mais humilde, dedicou este retiro no ano do Senhor de 1726.
Foi também da iniciativa do mesmo bispo o arranjo da quinta ajardinada cuja porta férrea tem no seu frontão uma inscrição latina que significa: Ano do Senhor de 1718.
Esteve o edifício devoluto durante 9 anos e no ano lectivo de 1955-1956 começou a funcionar a Escola Industrial e Comercial de Castelo Branco e ali ficou até 1962. De novo devoluta até 1971, altura em que é sujeito a obras para li se instalar o Museu Francisco Tavares Proença Júnior, instituição que ainda hoje, ali se encontra. O jardim anexo ao palácio actualmente Jardim do Paço, foi fundado pelo Bispo da Guarda D. João de Mendonça e delineado no gosto italiano do século XVIII. Ao mesmo Bispo se deve a construção da Cascata de Moisés a dos aquedutos de distribuição de agua nos lagos e repuxos. Ao cimo da cascata, uma estatua de Moisés tem a data de 1726.
Sobre a entrada da galeria subterrânea, onde se encontram as torneiras dos jogos de agua, existe uma imagem de S. João Batista com uma inscrição latina na base e cuja tradução é a seguinte: Das mulheres não nasceu maior homem que S. João Batista ao qual pregador do deserto, João entre todos o mais humilde, dedicou este retiro no ano do Senhor de 1726.
Foi também da iniciativa do mesmo bispo o arranjo da quinta ajardinada cuja porta férrea tem no seu frontão uma inscrição latina que significa: Ano do Senhor de 1718.
D. João de Mendonça; nasceu em Estremoz em 1 de Junho de 1673. Foi o sexto filho do Conselheiro de Estado D. Lourenço de Mendonça, terceiro conde de Vale de Reis, regedor das justiças e deputado da Junta dos Três Estados, e de D. Maria de Mendonça, filha de Manuel de Sousa de Silva e de D. Joana de Mendonça. Estudou Humanidades no colégio de Santo António de Lisboa e Direito Canónico na Universidade de Coimbra. Em 15 de Junho de 1694 foi provido, pelo Cabido da Guarda no cargo de arcediago daquela diocese. Em 28 de Dezembro do mesmo ano tomou posse do Canonicato e do lugar de tesoureiro - mor da arquidiocese de Évora.
Doutorou-se em Cânones, na Universidade de Coimbra, em 17 de Julho de 1698. Foi nomeado em Novembro do mesmo ano, condutário com privilegio de lente e depois de1700 ascendeu a lente da Universidade, regendo varias cadeiras. Em 1704 foi deputado extraordinário do Santo Oficio e em 1709 o Rei D. João V nomeou-o Sumilher de Cortina. Foi promovido a bispo da Guarda em 1711, desempenhando este cargo durante 23 anos com inteira justiça, segundo os seus biógrafos. Vivia com grande pompa e residiu frequentes vezes no Paço de Castelo Branco, onde veio a falecer em 2 de Agosto de 1736.
Doutorou-se em Cânones, na Universidade de Coimbra, em 17 de Julho de 1698. Foi nomeado em Novembro do mesmo ano, condutário com privilegio de lente e depois de1700 ascendeu a lente da Universidade, regendo varias cadeiras. Em 1704 foi deputado extraordinário do Santo Oficio e em 1709 o Rei D. João V nomeou-o Sumilher de Cortina. Foi promovido a bispo da Guarda em 1711, desempenhando este cargo durante 23 anos com inteira justiça, segundo os seus biógrafos. Vivia com grande pompa e residiu frequentes vezes no Paço de Castelo Branco, onde veio a falecer em 2 de Agosto de 1736.
Continua.
PS. O texto é apresentado nesta página, tal qual foi escrito na época.
Publicado no antigo jornal Beira Baixa em 1951
Publicado no antigo jornal Beira Baixa em 1951
Autor. Manuel Tavares dos Santos
O Albicastrense
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