"RUA DO ARRESSARIO"
Esta rua começa no final da rua dos Chões e desagua num cotovelo que dá para a rua do Mercado e rua do Sobreiro. Sobre o nome dela, Manuel da Silva Castelo Branco diz no seu livro: “Toponímia Albicastrense do séc. XVI”, o seguinte;
Segundo o Dr. David Lopes este topónimo significa lomba, cumeada, elevação, elevação de terreno entre dois vales, derivando do vocábulo “arreç”, que em árabe quer dizer cabeço e pelo que se devia escrever “arreçário”. O Dr. Joaquim da Silveira afirma, porém, que o termo á uma alteração popular de “Ressaio” (lugar soalheiro, em que dá o sol), donde ser correcta a ortografia com os dois “ss”, opinião perfilhada pelo professor, Diogo Correia. E com efeito, encontre esta última forma em várias escrituras antigas, que sumario a seguir.
-- Carta de venda de João Rodrigues e sua mulher Maria Esteves, vizinhos e moradores em Castelo Branco, na rua do Arressayo de certos bens a Rodrigo Anes e Maria Afonso, sua mulher, moradores em S. Vicente da Beira, (20.03.1351).
-- Carta de venda dos mesmos aos mesmos, com idêntica morada, (21.08.1356).
-- A 28.04.1574 faleceu Diogo Alvares, da rua de Ressayo, não fez testamento e jaz no adro.
-- Gaspar de Queiroz, por testamento feito em 01.09.1615, no Campo de Santa Ana em Lisboa, nos aposentos em que vivia o Dr. Bartolomeu da Fonseca, inquisidor-mor do Santo Oficio, deixa à Misericórdia de Castelo Branco uma morada de casas na R. do Arressario, aos Arcos de Baltazar de Sequeira, com a obrigação de uma missa todos os anos.
-- Carta de venda de João Rodrigues e sua mulher Maria Esteves, vizinhos e moradores em Castelo Branco, na rua do Arressayo de certos bens a Rodrigo Anes e Maria Afonso, sua mulher, moradores em S. Vicente da Beira, (20.03.1351).
-- Carta de venda dos mesmos aos mesmos, com idêntica morada, (21.08.1356).
-- A 28.04.1574 faleceu Diogo Alvares, da rua de Ressayo, não fez testamento e jaz no adro.
-- Gaspar de Queiroz, por testamento feito em 01.09.1615, no Campo de Santa Ana em Lisboa, nos aposentos em que vivia o Dr. Bartolomeu da Fonseca, inquisidor-mor do Santo Oficio, deixa à Misericórdia de Castelo Branco uma morada de casas na R. do Arressario, aos Arcos de Baltazar de Sequeira, com a obrigação de uma missa todos os anos.
Depois desta explicação… passemos ao presente e falemos do actual estado desta rua.
Com pouco mais de trezentos metros de comprimento e aproximadamente oitenta portados na soma dos dois lados, esta rua é hoje uma tristeza de lugar, mais de metade das casas ali instaladas, estão desertas por falta de condições habitacionais e a outra metade vai caminho se não forem tomadas medidas mais enérgicas.
Se morarem na rua do Arressario dúzia e meia de pessoas, já será muito!.. Porém nem tudo é negativo, nesta rua nos últimos tempos, (conforme se pode numa das fotos), tem sido feito um bom trabalho de recuperação de velhas casas, pena é, que essa recuperação seja uma “espécie de caracol” a recuperação anda… mas anda demasiadamente devagar e por esse andar, serão necessários muitos e muitos anos para que possamos ver o resultado final.
No entanto seria desonesto da minha parte se não louvasse aqui o trabalho desenvolvido ultimamente pela nossa autarquia, trabalho que só peca pela lentidão com que está a ser feito, (como disse anteriormente).
Com pouco mais de trezentos metros de comprimento e aproximadamente oitenta portados na soma dos dois lados, esta rua é hoje uma tristeza de lugar, mais de metade das casas ali instaladas, estão desertas por falta de condições habitacionais e a outra metade vai caminho se não forem tomadas medidas mais enérgicas.
Se morarem na rua do Arressario dúzia e meia de pessoas, já será muito!.. Porém nem tudo é negativo, nesta rua nos últimos tempos, (conforme se pode numa das fotos), tem sido feito um bom trabalho de recuperação de velhas casas, pena é, que essa recuperação seja uma “espécie de caracol” a recuperação anda… mas anda demasiadamente devagar e por esse andar, serão necessários muitos e muitos anos para que possamos ver o resultado final.
No entanto seria desonesto da minha parte se não louvasse aqui o trabalho desenvolvido ultimamente pela nossa autarquia, trabalho que só peca pela lentidão com que está a ser feito, (como disse anteriormente).
Para terminar… diria que a perspectiva de recuperação desta pobre zona, já não está ao fundo do túnel, (como é hábito dizer-se), diria antes… que o trabalho desenvolvido esta a dar frutos, necessitando apenas que a lentidão deixe de ser dona e senhora deste restabelecimento e dê lugar a uma aceleração controlada.
O Albicastrense
RUA DO ARRASAR
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