segunda-feira, setembro 20, 2010

INSTITUIÇÕES DA MINHA CIDADE


162 ANOS DEPOIS

20 de Setembro de 1848 - 20 de Setembro de 2010

A 20 de Setembro de 1848, o liceu de Castelo Branco, que havia sido criado por decreto de iniciativa do ministro do Reino Manuel da Silva Passos e sob pressão do Vice-reitor da Universidade de Coimbra, Professor doutor José Alexandre de Campos, datado de 17 de Novembro 1836, iniciou a sua actividade académica com regularidade. Enquanto se aguardava a construção do respectivo edifício, os docentes Padre José Joaquim Magro, professor de latim; Padre José Marques Leite, professor de retórica, Filosofia Racional e Moral e o professor António José de Sousa, nomeados em 5 de Outubro de 1847, já davam aulas nas suas próprias residências.
Sabe-se porém que o liceu de Castelo Branco, funcionou primeiramente, numas casas velhas, pertença do estado, junto à Igreja de Graça, as quais se erguiam no pequeno largo agora ali existente, tendo, por vezes sido aproveitado o coro da Igreja da Graça para ali serem leccionadas algumas disciplinas, assim como o espaço da ampla sacristia também serviu para ali serem dadas aulas, e pouco depois, o antigo edifício contíguo à residência dos doentes. Posteriormente, em 1858 o liceu foi instalado num edifício propriedade de D. José de Saldanha, o qual se ergue no Largo da Sé, onde mais tarde estiveram os CTT.
Em 4 de Outubro de 1911, o liceu foi transferido para o antigo Paço Episcopal e no dia 2 de Maio de 1946, foi ocupar o edifício, construído de raiz, na Avenida Nuno Alvares, onde ainda hoje se encontra.

PS. A recolha dos dados históricos é de José Dias.
A compilação é de Gil Reis e foram publicados no Jornal ”A Reconquista

O Albicastrense

4 comentários:

  1. Felicito-o pelo resumo que apresentou sobre o Liceu de Castelo Branco.
    No entanto, para evitar confusões, parece-me ser necessário precisar a informação sobre o primeiro edifício onde funcionou o Liceu. Em 1848, aquela instituição foi ocupar a casa que existia no lado norte da igreja de Rainha Santa Isabel (que hoje chamam de Santo António) e que antes fora hospital do sexo masculino e escola de ensino mútuo.
    A velha casa, que também dava para a Rua d'Ega, foi demolida depois da transferência do Liceu para o Largo da Sé. Há pessoas que ainda chamam "largo da escola" ao espaço que ficou.
    Joaquim

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  2. Amigo Joaquim
    Os dados que aqui publique são muitas vezes pequenos resumes, resumes que estão sempre abertos àqueles que os queiram completar ou corrigir (como aliás foi o seu caso).
    Bem – haja pelo seu esclarecimento.

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  3. Idanhense Sonhadora17:16

    Bem-haja pelas memórias que nos traz ,pela rua que eu creio vem dos «Três Globos » à »Devesa» e , se eu estiver certa , muitas vezes a desci , quando queria dar um passeio maior , a caminho do Liceu . E , é principalmente pelo Liceu , a que eu tenho o hábito de chamar «meu» e das muitas recordações que ele me faz reviver, que decidi fazer este meu comentário apesar de já ser uma habitual «bisbilhoteira» do seu blog.Agradeço-lhe pelo muito que faz pela divulgação da terra do meu pai que era albicastrense. Eu sou idanhense , mas desterrada ,como também digo ,pois ainda estou« presa» em Lisboa.
    Mais uma vez bem haja .

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  4. Amiga Idanhense Sonhadora.

    Se alguém tem que dizer bem-haja a alguém! Esse alguém sou eu… pois o seu comentário transporta uma imensa saudade. Ele é ainda um daqueles comentários, que gostaria de aqui ler com mais frequência.
    Um pedido; continue a dar-nos comentário como este.
    Um abraço do albicastrense.

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