CENTRO CULTURAL DE CASTELO BRANCO
"Bolha de actividades a flutuar”
"Bolha de actividades a flutuar”
O “Jornal de Notícias” publicou no passado dia 8 deste mês, um artigo sobre o projetado centro Cultural de Castelo Branco.
Segundo fontes bem anónimas, o estrondo provocado na nossa cidade por este artigo foi de tal ordem, que um bando de moscas que sobrevoavam o local onde vai ser construído o dito cujo centro, terá sucumbido derivado a esse estrondo. Este artigo levanta para já duas questões:
Segundo fontes bem anónimas, o estrondo provocado na nossa cidade por este artigo foi de tal ordem, que um bando de moscas que sobrevoavam o local onde vai ser construído o dito cujo centro, terá sucumbido derivado a esse estrondo. Este artigo levanta para já duas questões:
Como é que este artigo passou completamente ao lado dos albicastrenses e da imprensa local?!
Este tão badalado Centro Cultural, não ia custar cerca de seis milhões e quinhentos mil euros?!
Já aqui disse por duas ou três vezes o que penso deste tão badalado Centro Cultural, não porque tenha qualquer dúvida em relação à qualidade do projecto do arquitecto Josep Lluis Mateo, (longe de mim tal ideia), mas por razões que já aqui apresentei anteriormente. Se tinha dúvidas quanto à necessidade da construção deste Centro Cultural na minha terra, com mais duvidas fiquei quando olho para este artigo e vejo lá uma cifra de nove milhões e seiscentos mil de euros, (pode não ficar por aqui!..), para a sua construção! Como é que um presidente eleito pela grande maioria dos albicastrenses, se propõe gastar nos dias de hoje, aproximadamente 10 milhões de euros num Centro Cultural, quando muitos daqueles que o elegeram ou estão desempregados, ou para lá caminham e que dia menos dia talvez andem a caminho da sopa dos pobres!?
- Necessitará a minha terra duma obra desta envergadura, quando muitos dos seus habitantes já andam com as calças na mão?
- Necessitaram os albicastrenses de uma obra destas, quando muitas das instituições culturais da sua terra, estão a funcionar a muito menos de meio gás?
- Ou será que esta construção é uma espécie monumento para a posteridade!.. Posteridade onde os albicastrenses de manhã, irão dizer: "Foi um D. qualquer coisa, que mandou fazer este Centro Cultural."
Podia continuar a questionar-me e a questionar quem visita este blog, com perguntas e mais perguntas sobre este tão badalado Centro Cultural, porém deixe apenas mais uma:
Estará o nosso presidente a construir um Centro Cultural com pista de gelo para o verão e com pista de patins de rodas para o inverno, ou estará ele a construir um centro comercial com espaços para exposições de arte contemporânea e uma sala de música de câmara?!
Podia continuar a brincar ou a falar muito a sério do “futuro” Centro Cultural da minha terra, porém, mais que me ouvir a mim próprio, (pois alguém disse aqui num comentário, que gosto de me ouvir), prefiro ouvir os albicastrenses e as pessoas com responsabilidades na área cultural da minha terra, sobre este tão importante assunto.
PS. Para terminar este albicastrense deixa aqui uma sugestão ao presidente da sua autarquia. Meu caro presidente, sei que não é muito desimpedido a receber conselhos alheios, no entanto, este albicastrense que até já votou em si, não resisto à tentação de lhe propor o seguinte.
Se a nossa autarquia tem dinheiro para gastar na cultura, este albicastrense só pode regozijar-se com o facto e agradecer a quem tornou isso possível. No entanto, se os euros estão disponíveis, porque não aplicar parte desse dinheirinho, a apoiar: o Museu Francisco Tavares Proença Júnior, o Museu Gargaleiro, a Oficina Escola de Bordados de Museu, a Orquestra Típica Albicastrense, o Orfeão Albicastrense, as colectividades ligadas à área cultural da nossa cidade e todos os agentes culturais interessados no desenvolvimento da cultura na nossa terra?
Ou será que a cultura de uma terra, se mede através de um edifício de 10 milhões e não através das suas instituições e dos seus agentes culturais?
Se a nossa autarquia tem dinheiro para gastar na cultura, este albicastrense só pode regozijar-se com o facto e agradecer a quem tornou isso possível. No entanto, se os euros estão disponíveis, porque não aplicar parte desse dinheirinho, a apoiar: o Museu Francisco Tavares Proença Júnior, o Museu Gargaleiro, a Oficina Escola de Bordados de Museu, a Orquestra Típica Albicastrense, o Orfeão Albicastrense, as colectividades ligadas à área cultural da nossa cidade e todos os agentes culturais interessados no desenvolvimento da cultura na nossa terra?
Ou será que a cultura de uma terra, se mede através de um edifício de 10 milhões e não através das suas instituições e dos seus agentes culturais?
O artigo do “Jornal de Noticias”, aqui fica à consideração dos albicastrenses que costumam visitar este blog.
O Albicastrense
BINGO!
ResponderEliminarAquilo vai servir para nada.
mais um elefante branco para juntar à manada já existente...
ResponderEliminarCaro Albicastrense,
ResponderEliminareu também li o artigo a que faz referência e outro de um jornal local.
Enquanto no jornal nacional o valor de 9 600 000 euros faz parte da ficha da obra elaborada pelo autor do projecto, o sr. arquitecto catalão Josep Lluis Mateo, logo o valor é calculado com base nos aspectos técnicos da obra; no jornal local faz-se referência a um valor de 6 500 000 euros, uma verba avançada sem qualquer explicação, dizendo, no entanto, que é financiada em 70% pelo QREN. Logo, à autarquia correspondem 30%. Estes são os dados dos custos. Há aqui uma discrepância enorme. Qual é a verba real?
Mas há outros aspectos a considerar, que o artigo levanta: haverá uma absoluta necessidade deste equipamento com as valências que são consideradas? Continuam a insistir numa pista de gelo. Justifica-se? Poderia continuar a levantar questões e a fazer interrogações; mas, agora, fico por aqui.
Digo apenas que uma cidade criativa tem de gastar menos betão e investir mais na cultura. Neste caso, esta cidade já tem equipamentos suficientes que ainda não foram rentabilizados. A construção de mais equipamentos pode conduzir a uma situação incomportável no futuro: basta lembrar que têm de ser dinamizados, conservados e que isso custa dinheiro. Haverá? Ou muitas destas obras foram construídas para satisfazer vaidades e vão tornar-se em elefantes brancos por falta de capacidade?
Os albicastrenses têm de abrir os olhos, porque há muitas outras pessoas que também sabem gerir, e bem, autarquias. Não há "pessoas perfeitas" e insubstituíveis.
Peço desculpa pela dimensão, mas ainda voltarei ao assunto.
Cumprimentos
O Chacal
Amigo Chacal.
ResponderEliminarGostei do seu comentário, pois ele toca em pontos que considere essenciais, tais como: “ A construção de mais equipamentos pode conduzir a uma situação incomportável no futuro”, ou: “ Muitas destas obras foram construídas para satisfazer vaidades e vão tornar-se em elefantes brancos por falta de capacidade”. Espero que os futuros comentários sobre este tema, tenham a mesma qualidade que o seu,
(independentemente de serem a favor ou contra a construção deste centro), pois só assim será possível discutir este assunto com a responsabilidade, que ele merece.
Um abraço
ISTO Ò O NOSSO TGV!NÃO É UMA BOLHA, VAI SER UM GRANDE BURACO. É A PISTA DE PATINAGEM MAIS CARA DE PORTUGAL.
ResponderEliminarJogada eleitoral, dinheiro só se for falso,frete "politico" de baixa politica, Portugal em BancaRRota,
ResponderEliminarpela mão destes coveiros ditos democráticos. Ó gentes abram os olhos, eles arrastam-vos a RIR
Abaixo os vigaristas
Albicastrenses : eu que sou só meia e ainda por cima a viver em Lisboa ,só vos posso dizer-- peçam esclarecimentos , informem-se , contribuam como cidadãos intervenientes ....e , só uma questãozinha da minha parte :porque é que o arquitecto não é português ? Temos gente tão boa ...2 equivalentes a prémios "nobeis"ou "nobeles " ...nunca sei !!!Sou fanática por defender o que ´é nosso ...
ResponderEliminarFiquem em paz e tenham calma ...
Saudações "arraianas "
Quina
UMA PISTA DE PATINS A VALER 10 MILHÕES DELE! POBRE PORTUGAL!
ResponderEliminarUm mamarracho onde a única coisa que se vai fazer é enterrar dinheiro visto que não trás nada de novo ou útil para a cidade.
ResponderEliminarSó seria útil senão houvessem já equipamentos culturais na cidade. Por outro lado, não só se gasta dinheiro a construir como se vai gastar depois imenso dinheiro para fazer a manutenção...
Pode-se mesmo dizer que é o "Museu dos Coches" albicastrense. Infelizmente neste país, os milhões investidos na cultura são só para "inglês" ver e o que realmente é importante deixa-se estragar para depois se apresentarem grandes projectos de reabilitação que a única coisa que fazem é descaracterizar o património nacional.
chypo
Isto vai servir para quê? Ao lado não há um teatro ?
ResponderEliminarBom dia,
ResponderEliminarRealmente num tempo de crise, gastar 6 ou 9 milhões de euros parece-me uma decisão bem acertada, especialmente quando isso não gerar centenas de postos de empregos.
A parte da pista de gelo também demonstra grande visão dos nossos políticos locais, assim como o facto desta noticia ainda não ter sido ainda comentada pela imprensa local. Será que temos outros assuntos, mais importantes, em mão?
Vamos aguardar por cenas de próximos capítulos, e até lá, fazemos patinagem no gelo só na PlayStation. É mais barato e ninguém se magoa. Pode ser?
Abraço.
A borda do passeio frente Montepio terceira versão continuam brincando com a massa do povo.
ResponderEliminara- Três carros e autocarro
b- Canto arredondado 1 autocarro
c- Acabou estacionamento só passeio
ganda projectista ou não sabe ou tá feito
rua kalifa passeio borda fora
ResponderEliminarconsta construtor borda fora
ganda dia 22
O passeio kalifal não augura nada de bom para a pista de gelo milionária.
ResponderEliminarEste projeto nao tem qualquer enquadramento arquitetonico nesta area da cidade.
ResponderEliminarÉ só gente TRISTE.
ResponderEliminarDepois dizem que são albicastrenses.
Caro anónimo.
ResponderEliminarÉ só gente triste.
Depois dizem que são albicastrenses.
Diz você...
Para quem se julga uma pessoa alegre "pois não faz parte do grupo dos tristes", só posso dar-lhe o seguinte conselho.
Ser albicastrense não é ser lambe botas meu amigo, ser albicastrense é dizer-se o que se pensa, mesmo que isso possa incomodar (aqueles que como você) pensam ser donos da verdade absoluta.
Mais palavras para quê....