segunda-feira, maio 23, 2011

TORRE DO RELÓGIO DA MINHA TERRA


Em Castelo Branco não abundam edifícios ou monumentos, que nos façam arregalar os olhos e levar-nos a dizer à boca bem aberta: “os tipos deviam estar doidos varridos quando construiriam esta coisa!...
Claro que existem exceções! Estou por exemplo a lembrar-me da escultura colocada na devesa, a que dão o nome de: “escadas para o céu”. Vem esta pequena brincadeira com que começo este post, a propósito do estado a que o estado local (
nossa autarquia) deixou chegar a torre do velho relógio da minha terra.
A torre do relógio da minha terra, não é com certeza um dos tais monumentos que pode levar-nos à exclamação atrás referida, porém, ela é uma das suas jóias, jóia para quem os albicastrenses olham diariamente em busca do tempo, mas por quem não se preocupam em demasia. Nem o facto de olharmos para ela diariamente, e ela nos oferecer através do seu relógio as horas, lhe vale de muito, pois como se pode ver nas fotografias tiradas por min na passada sexta-feira, o seu estado é deveras lastimoso, isto para não dizer outra coisa.
Estado que envergonha os albicastrenses e que deveria corar de vergonha, todos aqueles que diariamente afirmam, que Castelo Branco é hoje uma cidade virada para o futuro.
O recado está dado! Agora só resta a quem pode e manda, que tome medidas urgentes para que a pobre torre do relógio da minha terra, tenha a dignidade que merece e que tem direito.
O Albicastrense

11 comentários:

  1. BATEM AS QUATRO LÁ FORA




    Batem as quatro lá fora.
    Não para que eu saiba que são exactamente quatro horas,
    mas para que recorde a torre que as apregoa
    e o ror de horas que já lhe ouvi.
    Às vezes parece pedir desculpa, mas o tempo não perdoa…
    De facto, a velha torre permanece intacta na minha memória,
    e tão rigorosa, sejam quais forem as horas anunciadas.
    Contei-as. Sei que são quatro.
    É-me contudo indiferente:
    dentro de mim são todas as horas de todos os dias, de todos os anos.
    Apesar disso, a torre permanece inalterável,
    como se batesse todas as horas às quatro;
    como se batesse sempre quatro horas dentro de mim.

    Abraço
    João

    ResponderEliminar
  2. Amigo João.
    O teu poema (como sempre) é lindíssimo.
    Bem-haja.
    Um abraço.
    Veríssimo

    ResponderEliminar
  3. Anónimo15:19

    NÃO O DEIXEM MEXER NA TORRE
    SUJEITOS ESTAMOS
    QUE A VIREM AO CONTRÁRIO
    SE AQUILO DESSE PARA METER PEDRA
    ALGUEM ESTAVA EM BICOS DE PÉS
    ENFIM É SÓ UMA PINTURA

    ResponderEliminar
  4. Anónimo17:45

    É uma vergonha para o TURISMO!

    ResponderEliminar
  5. Anónimo17:52

    Vi uns tipos da Câmara a olhar para a torre do relógio no sábado depois do almoço.Estão a preparar alguma coisa?

    ResponderEliminar
  6. De facto , pobrezinha da torre do relógio :...Ela já nem sabe às quantas anda !!!Está mesmo muito "malzinha "!!!!!
    " Vesitas"
    da
    Quina

    ResponderEliminar
  7. Amigo
    Da última vez que nos encontramos falamos do relógio.
    Não vale a pena fazer mais criticas. O amigo disse tudo o que penso. Aguardemos que se faça a recuperação total do compexo da torre e que o relógio volte a tocar a melodia que o celebrizou.
    Um abraço
    JJB

    ResponderEliminar
  8. Anónimo11:03

    Que "tipos"?

    ResponderEliminar
  9. Anónimo12:04

    SÃO OS MESMOS DA RUA KALIFA
    VERGONHA EM NOME DA PEDRA SE DESTROI O CORAÇÃO ALBICASTRENSE
    B A S T A

    ResponderEliminar
  10. Anónimo15:23

    Não . Os de Sábado à tarde eram os da cultura fotografada...

    ResponderEliminar
  11. Anónimo18:36

    Na Quinta do Amieiro são os mesmos
    voltaram a esventrar as Rua uma pouca vergonha ELE goza com ALBICASTRENSES
    BASTA RUA

    ResponderEliminar

MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE

😍 😍 😍 😍 😍 Recordar o passado da terra  albicastrense,  sem ser de uma forma saudosista.   Ao olhar para esta imagem e pensar que deambu...