A
FALTA DE MASSAROCA
No quintal
dos marrecos, os acontecimentos mirabolantes sucedem-se a uma
velocidade de tal ordem, que o que hoje é novidade, está no dia
seguinte completamente ultrapassado por outro ainda mais
espalhafatoso.
O
Chefe-Mor do quintal dos marrecos, veio a público informar os
marrecos povão, que as coisas estão a ficar muito mausinhas para
ele, pois a marreca companheira, recebe uma “miséria” de
massarocas mensais e tem que ser ele, com a sua fraca ração de
massarocas, a ajudá-la no dia a dia, pois se assim não fosse um dia
destes, ela ainda acabava no quintal destinado aos marrecos sem
massarocas para sobreviverem.
Disse
ainda o Chefe-Mor: “que já teve que ir ao
baú das massarocas poupadas, buscar algumas massarocas extras, para
fazer face às muitas dificuldades do dia a dia”,
avançando de imediato: “que se não fosse
o facto de ele e a sua marreca companheira, serem um casal marrécal
poupadinho, hoje estariam sem massarocas”.
O
espanto do povão marrécal, foi geral! De imediato se levantaram os
“quá-quá” da indignação perante tais afirmações.
O
líder dos marrecos desfavorecidos, comunicou ao povão marrécal,
que o Chefe-Mor estava a “insultar” os marrecos povão,
pois muitos deles têm apenas 200 massarocas por mês, para poderem
subsistir.
Ex.
pretendentes à presidência do quintal marrécal, dizem-se
dispostos a ocupar o lugar do Chefe-Mor, caso ele queira dar o
fora, não exigindo mais
massarocas para ocupar o respetivo cargo.
Os
restantes lideres marrécais, parecem ter ficado sem “quá-quá”.
Perante tais afirmações, um grupo de marrecos solidários por
causas “mui nobres”, decidiu iniciar de imediato uma
campanha solidária de recolha de massarocas, de forma a ajudar o
infeliz Chefe-Mor e impedir que tal situação possa alastrar-se a
outros ocupantes da chefia marrécal.
Aguardam-se
a todo o momento novos “quá-quá”, sobre tão
mirabolante questão.
O
Albicastrense
Pous éi veginho ...ele julga que semos todos patos -marrecos!!!Pode ser que se enganem...
ResponderEliminarMuntas recomendaçons
Quina
Pois é vizinha...
ResponderEliminarTodos não somos! Mas que existem muitos... existem.
Abraços