terça-feira, abril 24, 2012

AOS VELHOS CEDROS


UM ANO DEPOIS....
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Faz hoje um ano, postei neste blog o poste que se segue:
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Tal como aqui anunciei, realizou-se hoje a anunciada “acão simbólicaproposta por este Albicastrense.
Acão simbólica que tinha por tema: “Quarenta Albicastrenses presentes na praça do Município, pelos quarenta cedros abatidos na Sra. de Mércules.
Estiveram presentes na Praça do Município, não os quarenta albicastrenses pretendidos, mas apenas seis... Poderia dizer que independentemente dos poucos albicastrenses presentes se tratou de uma vitória, tal com fazem os políticos quando pretendem transformar derrotas em vitórias.
Poderia igualmente afirmar que o número de pessoas presentes nesta ação não era o mais importante, o mais importante seriam os motivos que lavaram à tomada da posição.
Poderia apresentar mil e uma razões para justificar a pouquíssima adesão dos albicastrenses, e tentar enganar deste modo algumas pessoas menos atentas e enganar-me a min próprio.
Porém, não vou por aí! Vou antes, argumentar que este albicastrense talvez estivesse a sonhar acordado, quando pensou que a sua pobre escrita seria capaz de mobilizar 40 corajosos albicastrenses, para lutar por uma causa justa e nobre.
Talvez esta seja a verdade! Porém, tal como alguém disse um dia: “o sonho comanda a vida. Também este albicastrense sonha! Sonha que “talvez” um dia os albicastrenses se voltem a enamorar da sua terra e a defendam com unhas e dentes, contra atitudes burras e despropositadas, como a do corte dos velhos cedros na Sra. de Mércules.
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Um ano depois, confesso que ainda não consegui percorrer o terreno onde os velhos cedros estavam, não sei se por burrice minha, ou por ainda não ter conseguido digerir a monstruosidade do corte dos velhos cedros.
A pergunta que este albicastrense aqui deixa, só pode ser uma: Serão os albicastrenses algum dia, capazes de lutarem e se manifestarem em defesa da sua terra?
Na esperança de que um “qualquer dia” isso possa acontecer, aqui fica a letra de uma velha canção (mas sempre atual), de José Afonso.

QUALQUER DIA
No inverno bato o queixo
sem mantas na manhã fria
No inverno bato o queixo
Qualquer dia
Qualquer dia

No Inverno aperto o cinto
Enquanto o vento assobia.
No inverno aperto o cinto
Qualquer dia
Qualquer dia

No Inverno vou pôr lume
Lenha verde não ardia.
No inverno vou pôr lume
Qualquer dia
Qualquer dia

No Inverno penso muito
Oh que coisas eu já via
No inverno penso muito
Qualquer dia
Qualquer dia

No Inverno ganhei ódio
E juro que o não queria
No inverno ganhei ódio
Qualquer dia
Qualquer dia
O Albicastrense

1 comentário:

  1. Anónimo12:09

    vale apena comparar o deserto um ano depois desta barbaridade.

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