UM
ANO DEPOIS....
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Faz
hoje um ano, postei neste blog o poste que se segue:
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Tal
como aqui anunciei, realizou-se hoje a anunciada “acão
simbólica”
proposta
por este Albicastrense.
Acão
simbólica que tinha por tema: “Quarenta
Albicastrenses presentes na praça do Município, pelos quarenta
cedros abatidos na Sra. de Mércules”.
Estiveram presentes na Praça do Município, não os quarenta albicastrenses pretendidos, mas apenas seis... Poderia dizer que independentemente dos poucos albicastrenses presentes se tratou de uma vitória, tal com fazem os políticos quando pretendem transformar derrotas em vitórias.
Estiveram presentes na Praça do Município, não os quarenta albicastrenses pretendidos, mas apenas seis... Poderia dizer que independentemente dos poucos albicastrenses presentes se tratou de uma vitória, tal com fazem os políticos quando pretendem transformar derrotas em vitórias.
Poderia
igualmente afirmar que o número de pessoas presentes nesta ação
não era o mais importante, o mais importante seriam os motivos que
lavaram à tomada da posição.
Poderia
apresentar mil e uma razões para justificar a pouquíssima adesão
dos albicastrenses, e tentar enganar deste modo algumas pessoas menos
atentas e enganar-me a min próprio.
Porém,
não vou por aí! Vou antes, argumentar que este albicastrense talvez
estivesse a sonhar acordado, quando pensou que a sua pobre escrita
seria capaz de mobilizar 40 corajosos albicastrenses, para lutar por
uma causa justa e nobre.
Talvez
esta seja a verdade! Porém, tal como alguém disse um dia: “o
sonho comanda a vida”.
Também este albicastrense sonha! Sonha que “talvez” um dia os
albicastrenses se voltem a enamorar da sua terra e a defendam com
unhas e dentes, contra atitudes burras e despropositadas, como a do
corte dos velhos cedros na Sra. de Mércules.
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Um
ano depois, confesso que ainda não consegui percorrer o terreno onde
os velhos cedros estavam, não sei se por burrice minha, ou por
ainda não ter conseguido digerir a monstruosidade do corte dos
velhos cedros.
A
pergunta que este albicastrense aqui deixa, só pode ser uma: Serão
os albicastrenses algum dia, capazes de lutarem e se manifestarem em
defesa da sua terra?
Na
esperança de que um “qualquer
dia”
isso possa acontecer, aqui fica a letra de uma velha canção (mas
sempre atual),
de José Afonso.
QUALQUER DIA
- No inverno bato o queixo
- sem mantas na manhã fria
No inverno bato o queixo
Qualquer dia
Qualquer dia
No Inverno aperto o cinto
Enquanto o vento assobia.
No inverno aperto o cinto
Qualquer dia
Qualquer dia
No Inverno vou pôr lume
Lenha verde não ardia.
No inverno vou pôr lume
Qualquer dia - Qualquer
dia
No Inverno penso muito
Oh que coisas eu já via
No inverno penso muito
Qualquer dia
Qualquer dia
No Inverno ganhei ódio
E juro que o não queria
No inverno ganhei ódio
Qualquer dia
Qualquer dia
O Albicastrense
vale apena comparar o deserto um ano depois desta barbaridade.
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