Para
um grande albicastrense que neste momento atravessa problemas de
saúde, aqui fica este seu belo poema para lhe dar força, força para
que ele possa continuar a presentear-nos com a sua presença física,
por muitos mais anos.
Registe
ao que lhe chega
inesperadamente,
como
um trovão que rasga a noite além,
como
um compasso dissonante rude,
resiste
embora saiba
que
à sua frente não há ponte firme
que
possa atravessar.
Sendo
grande o receio,
resiste,
ainda que lhe gele o coração,
a
gestos a palavras,
a
actos consumados,
apesar
de na face
as
rugas penetrarem mais profundamente.
António
Salvado
O
Albicastrense
Subscrevo. Um abraço,
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