HOMENAGEM AOS NOSSOS ARTISTAS
Segundo
veio a público está encontrado a proposta vencedora para o Parque Urbano da
Cruz do Montalvão. Entraram em concurso 19 propostas ao Concurso, promovido
pela Câmara Municipal de Castelo Branco, com a assessoria da Secção Regional da
Ordem dos Arquitetos, desenvolvendo-se o Parque numa área com 21 hectares
dentro dos limites da cidade.
A arquiteta
paisagista Verónica Ribeiro de Almeida venceu o Concurso de Concepção para
a Elaboração do Projeto para o Parque Urbano da Cruz de Montalvão, em Castelo
Branco.
O
relatório final do Júri indica que "a proposta organiza de forma clara uma hierarquia de
trajetos que emergem da grande artéria verde diagonal. Esta artéria verde faz
prolongar um trajeto urbano enunciado que se torna protagonista de todo o
sentido da intervenção. É sobre este eixo, com a inteligência de se fazer
marcar sobre um percurso de pé posto existente, que surgem os elementos do
parque".
Luís
Correia, presidente da Câmara albicastrense, lamentou a ausência de propostas
por parte arquitetos paisagistas albicastrenses.
Tal
como Luís Correia, também eu lamento a falta de arquitetos paisagistas
albicastrenses neste concurso, aliás, estou convencido que a sua presença no
concurso, talvez imprimisse ao projeto um cunho ligado à história da nossa
terra.
Sendo
eu um albicastrense apaixonado pela sua terra e por todos aqueles que ao longo
das suas vidas muito a dignificaram, gostaria de convencer o presidente Luís
Correia do seguinte:
A
terra albicastrense é como todos sabemos, uma terra madrasta para com os seus
artistas, se perguntarmos a algum albicastrense nomes de artistas nascidos na
sua terra ou nas aldeias ao seu redor, a resposta será, “não me lembro de ninguém!...” ou
então, alguém evoca, Eugenia Lima.
Em Castelo
Branco ou aldeias próximas, nasceram artistas como: Robles Monteiro (ator), Francisco Costa (ator), Eduardo de Matos (ator), José Boavida (ator), Maria Lalande (atriz), Maria Olguim (atriz) Eugenia Lima (acordeonista), e ainda muitos e outros
a quem mendigo perdão, por não colocar aqui os seus nomes.
esquecimento colectivo dos albicastrenses depois de mortos.
O que
este albicastrense propõe ao presidente da autarquia da sua terra é que, no
futuro Parque Urbano da Cruz do Montalvão, exista um mural dedicado a artistas
nascidos na terra albicastrense, ou aldeias próximas.
Mural,
onde seriam gravados nomes de artistas que projetaram a terra albicastrense
para fora das suas fronteiras.
Ou será que políticos que até são pagos para desempenharem
funções, são mais dignos de ter os seus nomes espalhados por tudo
o que é parede na terra albicastrense?
A proposta está feita. Este albicastrense e com certeza muitos outros, (penso eu), dirão que nunca é tarde para prestar justiça aos nossos artistas, artistas do passado e do presente.
Terra que não perpetua os nomes dos seus artistas,
merece tê-los?
O Albicastrense
puro plágio do antigo parque da cidade e do saudoso passeio verde que deles deram cabo ou desasemelharam . concurso ? ou encomenda
ResponderEliminarQuer dizer mais um tacho para alguém.
ResponderEliminarStalKer