(Comissario do Físico-mor e
médico do Vice-Rei do Brasil)
Nasceu em Castelo
Branco a 31-VIII-1740, e faleceu em Lisboa a 19-IX-1780. Casou com Maria Isabel
Gonzaga, tendo o casal sete filhos.
Formou-se em Filosofia
e Medicina em 1762. Após a formatura, estabeleceu consultoria em Castelo
Branco. Foi para Lisboa, concorreu ao lugar de médico do Hospital real de Nossa
Senhora dos Prazeres da Luz, mas foi preferido por um concorrente de menor
valor.
Foi sócio correspondente das Sociedades de Medicina de Madrid, de Estocolmo e da
Academia de Ciências de Lisboa, desde a sua fundação.
Mais tarde, passou à
cidade da Baía, acompanhando o governador, Marques de Lavradio, D. Luís de
Almeida Portugal Soares de Alarcão Silva Mascarenhas, e foi ali Comissario do
Físico-mor do reino e médico do presidio.
Quando aquele fidalgo
passou a Vice-Rei do Brasil, acompanhou-o ao Rio de Janeiro, na qualidade de
primeiro médico do Hospital Real, distinguindo-se não só como clínico, mas
ainda como bom administrador, igualmente, regulou o serviço do Hospital da Santa Casa da Misericórdia, sendo nomeado médico da Câmara e da Saúde.
Deu instruções para se
estabelecer um Hospital Militar e ali prestou serviço, assistindo a mais de
vinte e cinco mil doentes.
Na qualidade de
comissario e delegado Físico-mor do reino, incumbia-lhe, pelo regimento de
19-5-1744, a fiscalização e repressão do uso ilegal da Medicina e da Farmácia,
a visitação das boticas, a inspecção dos medicamentos, dos pesos e medidas, da
qualidade e do preço das drogas, a examinação dos oficias com quatro anos de
pratica de boticários, e a autorização do exercício farmacêutico, etc.
Nesta comissão,
exercia grande influência entre os médicos e boticários da época.
Durante o seu comissariado e o desempenho do cargo de médico do vice-rei do Brasil, Marquês do Lavradio, tomou a peito a criação da “Academia Fluviense Medica, Cirurgia, Botânica Farmacêutica” ou “Sociedade de História Natural do Rio de Janeiro”, que se inaugurou a 18-11-1772, na sala do palácio do vice-rei, na sua presença e de um numeroso concurso de pessoas de toda a qualidade, recitando os diretores da mesma Academia cinco eruditas orações sobre Medicina, Anatomia, História Natural, Química e Farmácia.
Durante o seu comissariado e o desempenho do cargo de médico do vice-rei do Brasil, Marquês do Lavradio, tomou a peito a criação da “Academia Fluviense Medica, Cirurgia, Botânica Farmacêutica” ou “Sociedade de História Natural do Rio de Janeiro”, que se inaugurou a 18-11-1772, na sala do palácio do vice-rei, na sua presença e de um numeroso concurso de pessoas de toda a qualidade, recitando os diretores da mesma Academia cinco eruditas orações sobre Medicina, Anatomia, História Natural, Química e Farmácia.
(Continua)
Recolha de dados “Estudantes da Universidade de Coimbra
Naturais
de Castelo Branco”. Da
autoria de; Francisco
Morais e José Lopes Dias.
O Albicastrense
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