(Comissario do Físico-mor e médico do Vice-Rei do Brasil)
(Continuação)
Dos “Estatutos” consta que se compunha de
professores de Medicina, Cirurgia, Farmácia e outros mais, a determinar; de um
presidente, três diretores e secretário, eleitos secretamente pela pluralidade
de votos; nas sessões, das quatro às seis horas da tarde, liam-se as obras apresentadas,
podendo ser objecto de comentários por escrito; distribuía-se, a cada sócio a
meteria da sua profissão ou do seu gosto, sem impedimento da livre escolha dos
assuntos, os sócios de terras distantes obrigavam-se a comunicar observações e notícias
do seu país e remeter matérias de estudo e prestar esclarecimentos ou pareceres
necessários; Havia um académico, informante, erudito em observações históricas,
línguas e belas letras; as discussões deviam revestir-se de correção, “sem crisi ou insinuações odiosas contra os
que não assentirem ás suas opiniões”, nos trabalhos escritos, exigia-se
clareza de estilo e criava-se um horto botânico, para se tratarem e recolherem
todas as plantas notáveis, sob a
observação dos académicos, com encarregados da sua conservação e alguns
desenhadores de plantas.
O Dr. José Henriques
Ferreira, presidente e fundador, figura à cabeça da Academia e dos académicos de
Medicina, enquanto o pai dirige a secção de Botânica e o irmão, a de farmácia.
Eles são as figuras centrais da “Sociedade”.
Esta Academia
correspondeu-se com outras, entre as quais a Academia Real das Ciências da Sueca pelo seu secretario
Pedro Wargentin e pelo Dr. Pedro Jonas Berguis.
O insigne médico
Ribeiro Sanches foi sócio correspondente, anunciou a Lineu a sua fundação e
para ela conseguiu que a Sociedade de Usal na Suécia lhe conferisse o diploma de fraternidade.
Teve depois dos fundadores outros associados nacionais e estrangeiros. Esta agremiação promoveu a criação do bicho-da-seda e outras inovações e melhoramentos.
Havia sessões bis-semanais ás quintas feiras e aos sábados, no horto botânico estabelecido junto do colégio dos jesuítas, vigorando com regularidade até 1779.
Teve depois dos fundadores outros associados nacionais e estrangeiros. Esta agremiação promoveu a criação do bicho-da-seda e outras inovações e melhoramentos.
Havia sessões bis-semanais ás quintas feiras e aos sábados, no horto botânico estabelecido junto do colégio dos jesuítas, vigorando com regularidade até 1779.
Dela resultou, em
grande parte, a honra conferida pelos historiadores ao Marquês de Lavradio, de “alinhar entre as figuras que se prendem à Historia
da Farmácia no Brasil ”.
O trabalho do irmão que, na altura, ainda não completara vinte anos de idade, e lhe servia de estreia académica e publicitária intitulava-se: “Discurso Farmacêutico, por Manuel Joaquim Henriques de Paiva, director da Farmácia da Academia”.
O trabalho do irmão que, na altura, ainda não completara vinte anos de idade, e lhe servia de estreia académica e publicitária intitulava-se: “Discurso Farmacêutico, por Manuel Joaquim Henriques de Paiva, director da Farmácia da Academia”.
A sociedade contou nos primeiros meses actividade brilhante, não somente académica, mas pratica, pois ainda promoveu a criação do bicho-da-seda, a cultura do indigo, o estabelecimento do horto e do laboratório químico.
O papel desempenhado pelos três albicastrenses na introdução de uma iniciativa cultural na vida da colónia, deve considerar-se facto extraordinário, na historia da grande Nação que veio a ser o Brasil.
O papel desempenhado pelos três albicastrenses na introdução de uma iniciativa cultural na vida da colónia, deve considerar-se facto extraordinário, na historia da grande Nação que veio a ser o Brasil.
Recolha de dados “Estudantes da Universidade de Coimbra
Naturais
de Castelo Branco”. Da autoria de, Francisco
Morais
e José Lopes Dias.
O Albicastrense
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