CHAFARIZ DE SÃO MARCOS
Um
comentário de João Pedro colocado no facebook de um amigo comum, sobre a forma
como o Chafariz de S. Marcos está “arrumado”,
com o resto das casas do largo de São Marcos.
Lembrou-me que no; “Memorial Cronológico e Descritivo da Cidade de Castelo Branco”, da autoria de Porfírio Silva, existe um capítulo sobre antigas Capelas da terra albicastrenses. Diz Porfírio Silva; "que a Capela de S. Pedro estava situada nas proximidades do chafariz de S. Marcos, num local ocupado actualmente por casas particulares".
Em 2019 visitei uma casa que tem quintal que dá para a atual rua de S. Marcos,
local onde conversei com o atual proprietário que me informou do seguinte: tendo um padre
amigo visitado a sua a casa, estranhou o mesmo, o pequeno muro existente no
quintal assim como os pilares ali existentes. Argumentado
de seguida, que ali deveria ter existido no passado uma capela.
As imagens desta publicação foram recolhidas nesse quintal. A minha pergunta só pode ser a seguinte: Será que os pilares que podemos ver nas imagens, podem ter pertencido à antiga Capela? Fica a pergunta, se alguém conseguir responder, força…
As imagens desta publicação foram recolhidas nesse quintal. A minha pergunta só pode ser a seguinte: Será que os pilares que podemos ver nas imagens, podem ter pertencido à antiga Capela? Fica a pergunta, se alguém conseguir responder, força…
CAPELA DE SÃO PEDRO
Em 1853 esta
capela já não existe. No ligar em que se achava edificada, que é próximo ao chafariz de São Marcos, estão hoje edificadas algumas casas particulares. Nela se achava erecta a irmandade de S. Pedro, que se compunha de clérigos e de alguns seculares; a qual depois de demolida a capela foi transferida, e a imagem do Santo para a igreja da Sé, e ali se dissolveu há mais de 20 anos, em consequência de umas questões sobre se deverem ou não ser levados por clérigos os irmãos seculares que faleciam.
Os poucos bens pertencentes a esta capela foram encorpados na Igreja da Sé. Dum auto exarado no livro do Tombo a folha 27, datada de 12 de Outubro de 1753, consta a respeito desta capela o que se segue: "Que ela tinha sobre a porta da entrada, que estava virada para a vila, um alpendre de quatro arcos de pedra, dois virados ao norte e dois virados ao acidente".
Os poucos bens pertencentes a esta capela foram encorpados na Igreja da Sé. Dum auto exarado no livro do Tombo a folha 27, datada de 12 de Outubro de 1753, consta a respeito desta capela o que se segue: "Que ela tinha sobre a porta da entrada, que estava virada para a vila, um alpendre de quatro arcos de pedra, dois virados ao norte e dois virados ao acidente".
"Que o seu comprimento era de 93 e meio palmos, incluindo 27 da capela mor, e a largura era de 31 e meio a do corpo, e a da capela mor de 20 ditos".
"E finalmente, consta que também tinha três altares, o mor, e dois colaterais; e que da parte da epistola existia uma sacristia com duas janelas, e uma casa contigua, que servia para acomodações próprias".
Recolha de dados: "Memorial Cronológico e Descritivo Da
Cidade de
Castelo
Branco" de J. A. Porfírio
Silva
O ALBICASTRENSE
Vitor Henriques
ResponderEliminarSe a memória não me falha, a garagem do sr Lima ( Beira) também tinha estruturas em pedra dessa mesma forma.
(Comentário feito no facebook)
Amigo Vítor.
EliminarAcho que a Capela estava situada por detrás do mamarracho que construíram ao lado do chafariz, pois foi aí que açoteia as imagens. Contudo é apenas a minha opinião.
Abraço
Carlos Boavida
ResponderEliminarNão me parece que estas cantarias sejam de qualquer capela. Foram feitas para a estrutura em que estão actualmente integradas.
A Capela de São Pedro, pelas poucas descrições que existem, seria em tudo semelhante à de São Marcos, de uma só nave. Colunas não fazem sentido numa capela dessas.
(Comentário feito no facebook)