A rubrica Efemérides Municipais foi publicada entre Janeiro de 1936 e Março de 1937, no jornal “A Era Nova”. Transitou para o Jornal “A Beira Baixa” em Abril de 1937, e ali foi publicada até Dezembro de 1940. A mudança de um para outro jornal deu-se derivada à extinção do primeiro. António Rodrigues Cardoso, “ARC” foi o autor desde belíssimo trabalho de investigação, (Trabalho que lhe deve ter tirado o sono, muitas e muitas vezes.
(Continuação)
A sessão seguinte realizou-se em 20 de 5
de Abril.
Primeiro foi nomeado “hum Feitor que
coitasse no arranjo prontificação de
mantimentos para o fornecimento da Tropa que reside e transita por esta
cidade”. Recaiu a escolha em Luís Henrique de Almeida.
A seguir aparece-nos isto:
E logo neste auto foi dito pelo
Presidente o Doutor José Mourão que na ultima vez que foi obrigado a retirar-se
por causa do inimigo deixara por esquecimento o Prato da Escrivaninha de prata
pertencente a Câmara desta Cidade que quando voltou a sua residência não
encontrou por ser roubado, e que fazendo as suas diligencias para o
encontrar o não tem podido conseguir,
pelo que julga lhe fora roubado pelo o inimigo para constar fiz este termo de
declaração.
Quando lhe pareceu que o inimigo lhe ia
bater à porta, pôs-se ao fresco sem olhar para traz e então… era uma vez “o
prato da Escrivaninha de prata pertencente à Câmara”. Primeiro que em tudo estava
a integridade da pele.
Vem a seguir a sessão de 8 de Maio.
Foi presente um requerimento do Joaquim
Pessoa de Amorim e pedir a escusa do cargo de depositário das décimas. Ficou
para ser estudada para a sessão seguinte.
Depois foi deliberado “por a pregão o
concerto das cancelas” das coutadas e não se fez mais nada.
Mas logo dois dias depois, ou seja, no
dia 10 de Maio, tendo sido ponderado o alegado por Joaquim Pessoa de Amorim e o
que por outro lado alegou seu pai e fiador, José Pedro Tavares, que dizia não
querer continuar com a fiança, foi o Amorim dispensado de continuar como o
encargo de “Depositário das décimas. Contribuições, quitos e Novo Imposto,
porem que ficava em seu vigor a nomeação dele se havia feito de Depositário das
Sisas, por ter nisso mesmo consentido” Depois meneou-se Alexandre António
Pedroso para depositário das Décimas. Não se fez mais nada.
(Continua)
Aos leitores dos postes
“Efemérides Municipais”.O que acabaram de ler é uma transcrição,
doque foi publicado na época.O Albicastrense
(Continuação)
A sessão seguinte realizou-se em 20 de 5 de Abril.
Primeiro foi nomeado “hum Feitor que coitasse no arranjo prontificação de mantimentos para o fornecimento da Tropa que reside e transita por esta cidade”. Recaiu a escolha em Luís Henrique de Almeida.
A seguir aparece-nos isto:
E logo neste auto foi dito pelo Presidente o Doutor José Mourão que na ultima vez que foi obrigado a retirar-se por causa do inimigo deixara por esquecimento o Prato da Escrivaninha de prata pertencente a Câmara desta Cidade que quando voltou a sua residência não encontrou por ser roubado, e que fazendo as suas diligencias para o encontrar o não tem podido conseguir, pelo que julga lhe fora roubado pelo o inimigo para constar fiz este termo de declaração.
Quando lhe pareceu que o inimigo lhe ia bater à porta, pôs-se ao fresco sem olhar para traz e então… era uma vez “o prato da Escrivaninha de prata pertencente à Câmara”. Primeiro que em tudo estava a integridade da pele.
Vem a seguir a sessão de 8 de Maio.
Foi presente um requerimento do Joaquim Pessoa de Amorim e pedir a escusa do cargo de depositário das décimas. Ficou para ser estudada para a sessão seguinte.
Depois foi deliberado “por a pregão o concerto das cancelas” das coutadas e não se fez mais nada.
Mas logo dois dias depois, ou seja, no dia 10 de Maio, tendo sido ponderado o alegado por Joaquim Pessoa de Amorim e o que por outro lado alegou seu pai e fiador, José Pedro Tavares, que dizia não querer continuar com a fiança, foi o Amorim dispensado de continuar como o encargo de “Depositário das décimas. Contribuições, quitos e Novo Imposto, porem que ficava em seu vigor a nomeação dele se havia feito de Depositário das Sisas, por ter nisso mesmo consentido” Depois meneou-se Alexandre António Pedroso para depositário das Décimas. Não se fez mais nada.
(Continua)
A sessão seguinte realizou-se em 20 de 5 de Abril.
Primeiro foi nomeado “hum Feitor que coitasse no arranjo prontificação de mantimentos para o fornecimento da Tropa que reside e transita por esta cidade”. Recaiu a escolha em Luís Henrique de Almeida.
A seguir aparece-nos isto:
E logo neste auto foi dito pelo Presidente o Doutor José Mourão que na ultima vez que foi obrigado a retirar-se por causa do inimigo deixara por esquecimento o Prato da Escrivaninha de prata pertencente a Câmara desta Cidade que quando voltou a sua residência não encontrou por ser roubado, e que fazendo as suas diligencias para o encontrar o não tem podido conseguir, pelo que julga lhe fora roubado pelo o inimigo para constar fiz este termo de declaração.
Quando lhe pareceu que o inimigo lhe ia bater à porta, pôs-se ao fresco sem olhar para traz e então… era uma vez “o prato da Escrivaninha de prata pertencente à Câmara”. Primeiro que em tudo estava a integridade da pele.
Foi presente um requerimento do Joaquim Pessoa de Amorim e pedir a escusa do cargo de depositário das décimas. Ficou para ser estudada para a sessão seguinte.
Depois foi deliberado “por a pregão o concerto das cancelas” das coutadas e não se fez mais nada.
Mas logo dois dias depois, ou seja, no dia 10 de Maio, tendo sido ponderado o alegado por Joaquim Pessoa de Amorim e o que por outro lado alegou seu pai e fiador, José Pedro Tavares, que dizia não querer continuar com a fiança, foi o Amorim dispensado de continuar como o encargo de “Depositário das décimas. Contribuições, quitos e Novo Imposto, porem que ficava em seu vigor a nomeação dele se havia feito de Depositário das Sisas, por ter nisso mesmo consentido” Depois meneou-se Alexandre António Pedroso para depositário das Décimas. Não se fez mais nada.
(Continua)
Aos leitores dos postes
“Efemérides Municipais”.
O que acabaram de ler é uma transcrição,
do
que foi publicado na época.
O Albicastrense
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