BEM – VINDOS A UM BLOGUE LIVRE DE OPINIÕES SOBRE CASTELO BRANCO, SEJAM ELAS BOAS OU MÁS. O BLOGUE É DE TODOS E PARA TODOS OS ALBICASTRENSES…
quinta-feira, janeiro 31, 2008
quarta-feira, janeiro 30, 2008
Castelo Branco na História XIII
(Continuação do número anterior)
Os ímpios invasores saquearam igrejas e conventos cometendo execráveis sacrilégios, incendiaram a igreja de Santa Maria do Castelo e varias casas de habitação, violaram mulheres e praticaram nefandos assassínios com ignóbeis requintes de perversidade.
Nas suas proclamações, o general Junot e o governador militar Peyre Ferry prometeram, pela sua honra, reprimir os desmandos e garantir a paz e a amizade entre o exercito e o povo, mas não obstaram a que a soldadesca desenfreada exercesse, sobre a população, as mais torpes e selváticas violências. E não cessaram as calamidades quando as tropas inimigas abandonaram a cidade para perseguir a sua marcha sobre Lisboa.
Após a revolta de Portugal e de Espanha contra o domínio francês, entrou
No período decorrido entre 25 de Outubro e 17 de Novembro de 1808 entrou também na cidade um exercito inglês na luta contra os francês, que era formado por cerca de 10.000. Os nossos aliados, exasperados com a mingua dos aprovisionamentos e sem atenderem à circunstancia de se encontrarem despojados os celeiros e exterminados os gados, saquearam a cidade que havia sido assolada pelos franceses no ano anterior.
Como nos anos de 1381 e 1382, no reinado de D. Fernando I, quando vieram tomar parte na guerra contra os espanhóis e como em 1599, no reinado de D. Filipe I, quando desembarcaram em Peniche par apoiarem a pretensão de D. António Prior do Crato ao trono de Portugal dando origem ao apoio de “amigos de Peniche” com o qual o povo Português ainda hoje designa os falsos amigos, os nossos velhos aliados, ao ocuparem a cidade de Castelo Branco em 1808, não se distinguiram dos inimigos, perpetraram impiedosamente múltiplas vilanias.
O abastecimento das tropas e os frequentes saques deram azo a uma grave crise alimentícia que só morosamente foi debelada com o passar dos anos.
Profundamente mergulhada na desolação e no sombrio, a população abominava então todos os estrangeiros, enfeixando no seu ódio justificado, os aliados com inimigos da Pátria.
13/103
Publicado no antigo jornal Beira Baixa em 1951
Autor. M. Tavares dos Santos
terça-feira, janeiro 29, 2008
TOPONÍMIA ALBICASTRENSE - (XV)

Em meu entender a escolha não podia ser melhor, (os parabéns à nossa autarquia pela escolha do nome), e uma pergunta para o nosso presidente: Para quando na cidade de Castelo Branco uma rua com o nome do outro Nobel Português? Espero que não estejam à espera da sua morte, para depois colocar o seu nome numa das ruas da cidade de Castelo Branco.
QUEM FOI.

Egas Moniz teve também papel activo na vida política. Foi fundador do Partido Republicano Centrista, dissidência do Partido Evolucionista; apoiou o breve regime de Sidónio Pais, durante o qual exerceu as funções de Embaixador de Portugal em Madrid (1917) e Ministro dos Negócios Estrangeiros (1918); viu entretanto o seu partido fundir-se com o Partido Sidonista. Foi ainda um notável escritor e autor de uma notável obra literária, de onde se destacam as obras "A nossa casa" e "Confidências de um investigador científico".
Egas Moniz foi proposto cinco vezes ao Prémio Nobel de Medicina ou Fisiologia 1928, 1933, 1937, 1944 e 1949), as primeiras quatro sem êxito. Morreu em Lisboa, a 13 de Dezembro de 1955
segunda-feira, janeiro 28, 2008
A Minha Cidade

Castelo Branco
Virado para o futuro
Sou como já aqui afirmei por varias vezes, descendente de uma família, (família Bispo), que vive segundo dados pesquisados por mim no arquivo distrital da nossa cidade, à mais de quatrocentos anos,
Vem esta conversa a propósito das muitas transformações que ultimamente têm acontecido na nossa cidade e às quais eu felizmente tenho assistido, tal como os meus antepassados assistiram as mudanças das épocas em que viveram na cidade. A cidade de Castelo Branco era até há bem pouco tempo uma, "espécie de lago de agua tranquila", onde a pratica do deixa andar, e o não te chateies era a palavra de ordem.
A chegada de Joaquim Morão à autarquia albicastrense alterou profundamente esse estado de conduta podendo hoje dizer-se que a cidade de Castelo Branco está com os "olhos", bem virados o futuro.
A segunda fase das obras agora iniciadas, ou a iniciar brevemente, na nossa cidade, são as seguintes:
"Av. 1º Maio, Praça Postiguinho de Valadares, Recuperação do Edifício do Conservatório, Largo de S. João, Miradouro de S. Gens, Aproveitamento do espaço traseiro do edifício da autarquia, e muitas outras que me escuso de mencionar, isto para não falar de algumas obras em fase de acabamento"
E como já o aqui afirmei por varias vezes, a nossa cidade tem ainda por resolver um grave problema chamado: "Zona Histórica da cidade de Castelo Branco". È certo que também aqui já foi feito algum trabalho, porém existe ainda muito trabalho por realizar nesta zona, a quem eu chamaria o "parente pobre da nossa cidade".
Como albicastrense que vive e ama esta terra, dir-lhe-ei que terá o meu voto, para que continue por mais alguns anos à frente da nossa autarquia, dizendo desde já que continuarei a critica-lo ou a elogia-lo, sempre que tal for necessário, ou entender não serem os seus projectos os melhores para Castelo Branco.
sábado, janeiro 26, 2008
sábado, janeiro 19, 2008
quinta-feira, janeiro 17, 2008
Castelo Branco na História XII

(Continuação do número anterior)
O alvará justifica a criação da dioceses ”Por estar impossibilitada no Bispado da Guarda a boa administração do passo Espiritual e Justiça que o prelado dele não podia estender ao excessivo número dos seus Diocesanos”.
Em 17 de Junho de 1771 foi, por Breve Apostólico, criado o Bispado de Castelo Branco. O primeiro bispo, na mesma data, foi o preceptor dos filhos do Marquês de Pombal, D. Frei José de Jesus Maria Caetano, da Sagrada Ordem dos Pregadores. Tendo tido apenas três bispos e depois de estar durante cinquenta anos sem regente, a dioceses foi extinta em 30 de Outubro de 1881, por Letras Apostólicas de Leão XIII, sem qualquer reacção da população da cidade.
Quando Napoleão Bonaparte, Imperador dos Franceses, decidiu, pelo tratado de Fontainebleau que celebrou com a Espanha, dividir o nosso pais em três estados e banir do reino a dinastia de Bragança, ordenou a sua invasão por um corpo do exercito comandado pelo general Junot, que foi incumbido de por em execução aquele tratado.
Esse corpo do exército, que foi organizado em Baiona, e se denominou da Gironda, era formado por três divisões de infantaria comandadas por Delaborde, pelo conde de Loison e pelo barão de Travos e por uma divisão de cavalaria comandada por Kellermann.
O exercito francês, tendo transposto a fronteira da Beira, iniciou a sua entrada
O general Junot e o conde de Lolson hospedaram-se no Paço Episcopal, onde foram tratados com as maiores deferências pelo bispo D. Frei Vicente Ferrer da Rocha.
Cumprindo-se as instruções de D. João VI, então ainda príncipe regente, que foi fixar residência na nossa colónia do Brasil, não se organizou a resistência ao exercito invasor não obstante ele vir fragmentado, estropeado e faminto e por conseguinte em condições de ser facilmente repelido.
Numa pastoral, dirigida ao clero e ao povo de Castelo Branco, o bispo D. Vicente exortou a população a socorrer os “nossos bons aliados e bons amigos” e a não os ofender nem de leve, para não ser manchada da mais feia ingratidão e de um crime atrocíssimo.
12/103
Publicado no antigo jornal Beira Baixa em 1951
Autor. M. Tavares dos Santos
O Albicastrense
terça-feira, janeiro 15, 2008
ALBICASTRENSES ILUSTRES - I
Este homem, é um dos maís ilustres albicastrenses e dos maiores Portugueses da sua época, no entanto, é hoje um ilustre desconhecido para a grande maioria dos albicastrenses, independentemente de ter o seu nome numa das novas ruas da nossa cidade.
Nasceu
A fama granjeada no Mosteiro de Salzedas como professor de filosofia e no colégio de Coimbra como mestre de teologia deve ter contribuído para a sua nomeação, em 1726, para lente de teologia na Universidade de Coimbra. Foi membro da Academia Real da Historia Portuguesa, criada por D. João V. Pertencia assim ao número dos cinquenta académicos que formaram de inicio esta agremiação que tão importante papel desempenhou na cultura portuguesa do século XVIII. Em 1731 foi eleito Geral da sua ordem, cargo que acumularia com o de lente da Universidade de Coimbra.
Em 1740, e por morte do cronista – mor do reino Frei Manual dos Santos, sucede a este no cargo historiográfico. Foi com a publicação do Portugal Renascido que Manuel da Rocha se guindou a lugar cimeiro na historiografia portuguesa.
O livro pretendia ser (segundo as palavras do autor) um “tratado histórico, crítico e cronológico” sobre os “ sucessos de Portugal durante o século X”.
Alem de Portugal Renascido Frei Manuel da Rocha deixou-nos um grande número de outras obras importantes.
Morreu em Coimbra no ano de 1744, com 68 anos de idade.
Duzentos e sessenta e quatro anos após a sua morte, aqui fica um pequeno apontamento da vida deste grande Português nascido em, Castelo Branco no ano de 1676.
Se quer conhecer melhor este homem, consulte o livro citado.
domingo, janeiro 13, 2008
Obras na Minha Cidade

Largo Postiguinho de Valadares
Não sendo este, a meu ver o melhor projecto para o local, o meu passaria em primeiro lugar por deitar abaixo o mamarracho que ali tem habitação permanente “Edifício da Portugal Telecom”, podendo depois discutir-se os restantes pormenores do projecto.
A justificação, anunciada no jornal “Reconquista” pelo presidente da autarquia albicastrense, em relação a este edifício não deixa lugar a dúvidas: “A destruição desta edifício é neste momento inviável e obrigaria a um investimento bastante elevado por parte da autarquia albicastrense”.
Tal argumento, é seguramente uma razão de peso e contra a qual muito dificilmente poderemos alegar seja o que for, transformando deste modo o projecto da nossa autarquia no projecto de todos os albicastrenses para aquele local.
O referido largo, é hoje local de passagem sem grande significado para os albicastrenses, porém em tempos passados, ali existiu uma das antigas portas da cidade, sendo ainda visível no local parte da antiga muralha que cercava toda a cidade de Castelo Branco.
Foram mantidas as portas de S. Tiago, do Ouro e da Traição e acrescentadas as portas da Vila de Santarém, do Espírito Santo e do Esteval. A antiga porta de Pelame, próxima da rua dos Peleteiros e cujo arco ainda existe na Praça Velha (hoje praça Luís Vaz de Camões) ficou dentro do novo perímetro. Para facilitar a entrada e a saída da população foram mais tarde abertas, nas muralhas, a porta do Relógio, o Postigo e Postiguinho de Valadares cuja designação se mantêm numa travessa que liga o actual Largo da Sé com a rua de Santa Maria”.
quinta-feira, janeiro 10, 2008
TOPONÍMIA ALBICASTRENSE - (XIV)

Da
Terra Albicastrense
Se perguntar-mos a um qualquer morador da nossa cidade, onde fica, ou quem foi a personagem que deu nome a esta rua, a resposta será seguramente: Não sei!
QUEM FOI JOÃO VELHO?
Deste homem, apenas consegui descobrir que foi ministro de D. Dinis e foi um dos procuradores, (juntamente com João Martins e Vasco Pires), na corte de Castela para com o fim especial do pedido de casamento da princesa Isabel, mais tarde, “Rainha Santa Isabel”.
(AOS VISITANTES DO BLOGUE)
terça-feira, janeiro 08, 2008
Fotografias Antigas de Castelo Branco
sábado, janeiro 05, 2008
Edifícios da Minha Cidade
Foi mandado construir no início do século XX (1913-1916), por Gonçalo Xavier de Almeida Garrett (passados quase cem anos este edifício continua a pertencer à família Garrett), o autor do projecto foi Manuel dos Santos Sal.
A sua construção deve-se em parte às obras realizadas naquela zona da cidade no início do século XX, em 1911, Alexandre de Proença de Almeida Garrett envia à autarquia albicastrense uma carta, onde pedia autorização e se justificava para a construção deste bonito edifício.
Aqui fica um pequeno extracto da carta enviada em 1911:
arte uma casa de que é possuidor, que tem frentes para a Praça Nova e Becco da Paqueixada, que tendo conhecimento do desejo de V.Ex. em aformosear este local, para o que seria necessário demolir esta casa, afim de a reconstruir de novo, segundo as cotas e alinhamento aprovados pela Câmara; que sendo seu maior empenho contribuir, quanto em suas forças caiba para o aformoseamento e beneficiamento desta cidade, alem de estimar satisfazer aos desejos da Comissão Municipal de Castelo Branco”. (Escrito em Português da época)
sexta-feira, janeiro 04, 2008
A NOSSA HISTÓRIA - (IV)

A TERRA ALBICASTRENSE ATRAVÉS DOS TEMPOS
quarta-feira, janeiro 02, 2008
JORNAL "A BEIRA BAIXA" 1937 / 1976
MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE 1º EDICAO: 12 DE ABRIL DE 1937 DIRECTOR E EDITOR: ANTÓNIO RODRIGUES CARDOSO ADMINISTRADOR E PROPRIETÁRIO:...
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EU SÓ QUERIA ENTENDER.... Volto a um assunto que já aqui abordei várias vezes, estou a fazê-lo novamente porque ao passar hoje pe...
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" PATRIMÓNIO DA TERRA ALBICASTRENSE " O texto sobre o bordado de Castelo Branco que vão ler a seguir é, da autoria de...
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PROFESSOR DR. FARIA DE VASCONCELOS (1880-1939) O seu nome foi dado a uma das escolas da nossa cidade, porém, não tenho duvidas que este ...