CHAFARIZ DA MINA
Era neste chafariz que a maioria da população iam buscar a água que necessitava para o seu dia a dia, quer directamente ou através de mulheres que faziam profissão deste trabalho, carregando durante todo o dia, os cântaros de água que iam despejar nos potes ou talhas de barro de quem comprava esta agua, (meu pai disse-me muitas vezes, que minha avó tinha feito este trabalho).
Foi construído 1825, no período da regência do Príncipe D. João, filho da Rainha D. Maria I. Os habitantes de Castelo Branco pediram ao monarca, que lhes fosse concedido um subsídio para se concluir as obras deste chafariz, que haviam sido iniciadas algum tempo antes, graças a um contributo voluntário da população albicastrense.
Algumas das cantarias empregadas na sua construção foram adquiridas pelo segundo Bispo de Castelo Branco D. Vicente Ferrer da Rocha para as obras de ampliação e aformoseamento da igreja da Sé, tendo sido cedidas à câmara municipal pelo terceiro bispo D. Joaquim José Miranda Coutinho por este prelado ter mandado custear aquelas obras.
Situado numa plataforma de nível superior ao nível do pavimento do largo, possui duas bicas circulares que desaguam em dois tanques.
As sobras de agua canalizadas para outras duas bicas que abastecem um tanque rectangular colocado ao nível do pavimento do largo, (que durante muitos anos serviu de bebedouro de gado). O acesso do pavimento à plataforma è feito por duas escadas de três degraus ladeados por quatro pilastras sobrepujadas. As pilastras são rematadas por pináculos de fogaréus.
Ao meio do frontão sobressaem as armas nacionais da época de D. João VI sem a coroa real, por ter sido esta insígnia destruída após a implantação da Republica.
Tornar a água deste chafariz potável era um serviço admiravel que se podia fazer. Acho que pode haver maneiras de o fazer. Haja vontade...
ResponderEliminarAbraço
Carlos Ribeiro
Tem toda a razão do mundo amigo Carlos Ribeiro.
ResponderEliminarParece-me!!! que proteger, preservar ou salvaguardar já não faz parte do presente... mas antes dum passado cada fez mais longínquo que se pretende esquecer.
É pena!!! mas como é costume dizer-se; "Cada povo tem o que merece".
e os ciganos onde tomavam banho
ResponderEliminarNão andem com ideias senã é mais outro parque de estacionamento ao lado do chafariz
ResponderEliminarque o joaquim dos parques
ResponderEliminarex.rotundas