Ao meu bom amigo António Andrade Fernandes Duarte, o meu bem-haja por ter aceitado publicar no blog, “ O Albicastrense” os seus belíssimos quadros. O texto que se segue é da autoria do próprio artista.
Olá amigos…
Chamo-me António Andrade Fernandes Duarte, tenho 47 anos de idade e nasci no lugar de Partida, freguesia de S. Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco.
Gostaria de levar até vós uma vez por mês e durante os próximos trinta e seis meses, os trabalhos artísticos que fui realizando ao longo destes últimos 25 anos.
Trata-se de um projecto que resolvi chamar de “ Confidências sob uma manta de trapos “. Estas “confidências “ são nada mais nada menos que 50 trabalhos pictóricos efectuados em mantas de trapos.
A ideia base para a elaboração destes trabalhos surgiu a partir da frase - “A Beira Baixa é uma manta de Trapos “ (Orlando Ribeiro).
E questiono eu: A vida não será também uma manta de trapos?
Como referi, este projecto começou há 25 anos depois de ter adquirido uma casa em Xisto, pertença dos meus avós e bisavós, na aldeia onde nasci.
Posteriormente, a minha mãe ofereceu – me um grande número de mantas de trapos que a minha avó tinha confeccionado ao longo da vida.
Naquela altura achei interessante a ideia de começar algo de novo.
Desde logo, restaurar a dita casa de xisto e aí criar um espaço de visita, de pensamento também, onde iria guardar todos os trabalhos que fosse realizando. Estas ideias amadureceram quando tirei o curso de Técnico de Museografia no Museu Francisco Tavares Proença Júnior, em Castelo Branco e tive o privilégio de conhecer e aprender muito com um ilustre albicastrense, o Dr. António Salvado.
Foi através deste homem, poeta maior da poesia portuguesa, que eu aprendi a amar a nossa Beira Baixa e a respeitar o legado histórico deixado pelos nossos antepassados.
Gostaria de levar até vós uma vez por mês e durante os próximos trinta e seis meses, os trabalhos artísticos que fui realizando ao longo destes últimos 25 anos.
Trata-se de um projecto que resolvi chamar de “ Confidências sob uma manta de trapos “. Estas “confidências “ são nada mais nada menos que 50 trabalhos pictóricos efectuados em mantas de trapos.
A ideia base para a elaboração destes trabalhos surgiu a partir da frase - “A Beira Baixa é uma manta de Trapos “ (Orlando Ribeiro).
E questiono eu: A vida não será também uma manta de trapos?
Como referi, este projecto começou há 25 anos depois de ter adquirido uma casa em Xisto, pertença dos meus avós e bisavós, na aldeia onde nasci.
Posteriormente, a minha mãe ofereceu – me um grande número de mantas de trapos que a minha avó tinha confeccionado ao longo da vida.
Naquela altura achei interessante a ideia de começar algo de novo.
Desde logo, restaurar a dita casa de xisto e aí criar um espaço de visita, de pensamento também, onde iria guardar todos os trabalhos que fosse realizando. Estas ideias amadureceram quando tirei o curso de Técnico de Museografia no Museu Francisco Tavares Proença Júnior, em Castelo Branco e tive o privilégio de conhecer e aprender muito com um ilustre albicastrense, o Dr. António Salvado.
Foi através deste homem, poeta maior da poesia portuguesa, que eu aprendi a amar a nossa Beira Baixa e a respeitar o legado histórico deixado pelos nossos antepassados.
Estavam assim lançadas “ grosso modo “ as ideias para o meu projecto:
“ Casa de Xisto “
“ Confidências sob uma manta de trapos “
“ Beira Baixa – Manta de trapos “
“ Confidências sob uma manta de trapos “
“ Beira Baixa – Manta de trapos “
Só faltava encontrar um nome adequado ao projecto, baptizá-lo.
Escolhi precisamente o título de “O Pequeno Lugar”.
Trata – se um belíssimo poema do Dr. António Salvado que mandei gravar numa pedra de Xisto e que afixei à entrada da casa.
Diz o poema:
Escolhi precisamente o título de “O Pequeno Lugar”.
Trata – se um belíssimo poema do Dr. António Salvado que mandei gravar numa pedra de Xisto e que afixei à entrada da casa.
Diz o poema:
O Pequeno Lugar: é meia – dúzia de casas construídas d’ humildade, algumas hortas árvores dispersas, sol quando chove e quando não há chuva.
Mas um dia qualquer feita a diáspora aí - missão cumprida – se regressa.
Mas um dia qualquer feita a diáspora aí - missão cumprida – se regressa.
Este “O pequeno lugar“ será também título de um livro onde ficarão guardados os retratos de todos os trabalhos “as confidências” que já realizei e os comentários que os mesmos receberam e outros que certamente surgirão nos próximos tempos.
A diversidade de cores das mantas de trapos mais as que eu lhes fui acrescentando, conjuntamente com uma grande diversidade de comentários, darão lugar a um trabalho, que espero interessante, destinado à preservação e divulgação deste património que é nosso – a manta.
Amigos… fico a aguardar a V. colaboração e comentários, o que agradeço antecipadamente.
Do meu curriculum constam as seguintes exposições:
- 1978 - Museu Municipal do Crato
- 1980 – Escola Secundária de Castelo Branco
- 1984/85 – Salão Paroquial da Partida
- 1987 – Museu Francisco Tavares Proença Júnior
- 1988 – Biblioteca Popular Dr. Hipólito Raposo em S. Vicente da Beira
- 1989 – Posto de Turismo de Belmonte
- 1989 – Discoteca English Bar no Fundão
- 1990 – Junta de Freguesia de Castelo Branco
- 1994 – Centro de Juventude de Castelo Branco
A diversidade de cores das mantas de trapos mais as que eu lhes fui acrescentando, conjuntamente com uma grande diversidade de comentários, darão lugar a um trabalho, que espero interessante, destinado à preservação e divulgação deste património que é nosso – a manta.
Amigos… fico a aguardar a V. colaboração e comentários, o que agradeço antecipadamente.
Do meu curriculum constam as seguintes exposições:
- 1978 - Museu Municipal do Crato
- 1980 – Escola Secundária de Castelo Branco
- 1984/85 – Salão Paroquial da Partida
- 1987 – Museu Francisco Tavares Proença Júnior
- 1988 – Biblioteca Popular Dr. Hipólito Raposo em S. Vicente da Beira
- 1989 – Posto de Turismo de Belmonte
- 1989 – Discoteca English Bar no Fundão
- 1990 – Junta de Freguesia de Castelo Branco
- 1994 – Centro de Juventude de Castelo Branco
Aqui vos deixo com o primeiro trabalho:
Frutos Novos
Realizado no ano de 2005
Pintura a óleo
Materiais usados: Madeira, barro, fios e xisto
Frutos Novos
Realizado no ano de 2005
Pintura a óleo
Materiais usados: Madeira, barro, fios e xisto
O regresso à infância é a linha inspiradora deste quadro.
Tive a colaboração dos meus filhotes, o Miguel (12 anos) e a Carolina (8 anos), os meus mais acalorados críticos.
Tive a colaboração dos meus filhotes, o Miguel (12 anos) e a Carolina (8 anos), os meus mais acalorados críticos.
O Albicastrense
Um grande abraço Fonseca
ResponderEliminar