quarta-feira, agosto 18, 2010

CASTELO BRANCO NA HISTÓRIA E NA ARTE - LXX


MONUMENTOS DE CASTELO BRANCO

CAPELAS E CRUZEIROS - (IV)

(Continuação)

CAPELA DE SANTO IAGO

Já existia no século XVI em frente da antiga porta da muralha que tinha a mesma designação, onde também se encontrava um cruzeiro de cantaria que subsistiu após a demolição do edifício até ao século XX. Os bens da Confraria de Santo Iago, que se compunham de 5 prédios urbanos e de 37 prédios rústicos, foram renda global de 7$127 réis por ano, constituíram a base para fundação da Misericórdia de Castelo Branco em 1514, juntamente com os das Confrarias de Santo André e de S. João, aos quais foram adicionados mais tarde os da Confraria de S. Pedro.

CAPELA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

Existiu na antiga rua de Bela Vista, actualmente denominada de S. Jorge, no local onde hoje se encontra uma casa de habitação (Casa Zarita), pertencente ao industrial Elísio José de Sousa. Era também conhecida pelo nome de Capela de S. Jorge porque nela se guardava a imagem que havia pertencido à Igreja de S. Miguel da Sé e que era conduzida sobre um cavalo na procissão do Corpo de Deus. Esta capela que pertenceu a D. Joana de Pina e posteriormente ao Dr. Joaquim de Albuquerque Caldeira, foi construída no século XVIII no estilo barroco e demolida no segundo quartel do século XX.

CAPELA DE NOSSA SENHORA DA GRAÇA

Esteve localizada junto da torre do convento da Graça, Pertenceu a Alexandre António Pedrosa e aos seus herdeiros.

CAPELA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

Estava encostada à capela-mor da Igreja de Santa Maria do Castelo. Foi instituída por Gaspar Mouzinho Magro por testamento feito em 29 de Agosto de 1684. A capela foi arrasada no século XIX.

CAPELA DE S. JUDAS TADEU

Situada na rua de Santa Maria, pertenceu a Francisco José Robalo que a legou à família Trigueiros. Tinha um capelão pago pelo Recolhimento de Santa Maria Madalena que funcionou no edifício onde está actualmente o Asilo da Infância Desvalida.

(Continua)

PS. O texto é apresentado nesta página, tal qual foi escrito na época. Publicado no antigo jornal "Beira Baixa" em 1951.
Autor; Manuel Tavares dos Santos.

O Albicastrense

Sem comentários:

Enviar um comentário

ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (12 "ÙLTIMA")

Última publicação do excelente trabalho que António Roxo publicou em antigos jornais da terra albicastrense.   “O Espaço da vida polític...