quinta-feira, abril 14, 2011

REVISTA ESTUDOS DE CASTELO BRANCO


A revista "Estudos de Castelo Branco" celebra no próximo dia 8 de Junho, meio século de existência. Para comemorar este acontecimento, irei aqui colocar alguns dos artigos publicados por esta revista, ao longo dos seus cinquenta anos.

UM PEQUENO RESUMO HISTÓRICO
DA REVISTA
"ESTUDOS DE CASTELO BRANCO"

A revista que agora comemora 50 anos de existência, veio a público no dia 8 de Junho de 1961. Tinha como Director: José Lopes Dias. Como editor: Ulisses Vaz Pardal. Como proprietariado: João Caetano D' Abrunhosa. Tinha no conselho de redacção: Maria Adelaide Silva Caio, Alberto Trindade, Carlos Caritas Bento e Henrique Mendes Carvalhão. Em Julho de 2007 aquando da saída do seu último número, esta revista tinha como director, (e continua a ter), António Forte Salvado. Como sub-diretor: Arnel Afonso. Como editor e proprietário: António Forte Salvado. Meio século de existência, 63 números publicados, centenas e centenas de artigos publicados e, local onde muitos e muitos albicastrenses uns ilustres outros menos ilustres, publicaram os seus trabalhos, deixando deste modo testemunhos para as gerações futuras.
O período de ouro dos estudos, (se assim lhe podemos chamar), foi entre 1961 e 1974, espaço de tempo em publicou 50 das suas 63 edições, e nunca sofreu qualquer interrupção. Com a chegada do 24 de Abril de 1974, também esta revista foi “vitima” dos novos tempos e das novas ideias, e pouco a pouco foi perdendo o fulgor dos tempos passados.
Cinquenta anos depois, é de toda a justiça lembrar aqui alguns dos artigos publicados pela revista, assim como muitos dos autores que ali colocaram os seus artigos. A título de curiosidade lembrava que o primeiro artigo publicado por esta revista é da autoria de: Manuel Castelo Branco e tem por titulo: “Alcaides – Mores de Castelo Branco”.
O ultimo artigo publicado por esta revista, foi publicada na revista de 2007 e tem por título: “Aquilino Ribeiro e o filtro do século”, da autoria de João Pedro Delgado. Na altura em que passam cinquenta de vida desta revista, gostaria de fazer aqui uma sugestão a António Forte Salvado e à nossa autarquia:
Não seria possível reeditar no ano em que resista celebra o seu meio século de existência, a edição dedicada ao bicentenário da nossa cidade, (1971)? Desta forma homenageamos os fundadores da revista, e colocávamos à disposição dos albicastrenses uma das suas melhores edições.
Primeiro fiz uma sugestão a António Forte Salvado, (homem por quem tenho um apreço do tamanho do mundo) de seguida, aproveitava esta oportunidade para lhe colocar uma pergunta, (pode ser que através de terceira pessoa, esta pergunta chegue até ele) e cuja resposta, seria o segundo post sobre os estudos de Castelo Branco.
A pergunta é a seguinte: A revista "Estudos de Castelo Branco" é hoje uma grata recordação de outros tempos, cujo o testamento se encontra espalhado pelas bibliotecas de todos aqueles que ao longo dos seus cinquenta anos, foram adquirindo os suas edições? Ou, ela é ainda uma revista que pode e deve continuar a servir os Albicastrenses e a sua cidade? Para terminar aqui fica o primeiro post sobre esta revista. Por sinal, também o primeiro artigo publicado pela revista.
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Quarenta Albicastrenses presentes na praça do Município, pelos quarenta cedros abatidos na Sra. de Mércules.
É a acção proposta por este albicastrense, aos homens e mulheres da minha terra, para o dia feriado da nossa cidade. Quarenta albicastrenses silenciosamente durante uma hora, na praça do Município, em lembrança dos velhos cedros, para recordar a quem mandou fazer esta barbárie, que o espaço da Sra de Mércules não é a quinta do (Ti Manel das Bolotas) onde ele pode por e dispor a seu belo prazer, mas antes, um local muito querido dos albicastrenses. Das 10.00 às 11.00 da manhã no dia feriado da minha terra, eu irei estar silenciosamente na praça do Município, a dizer a quem por ali passa, que de futuro não mais poderá ser possível este tipo de acontecimentos.
Eu serei um dos quarenta!... E você ?
Este texto será a partir de hoje, inserido em todos os posts que aqui forem colocados, até ao dia da acção “simbólica” na praça do nosso Município.
O Albicastrense

2 comentários:

  1. Bem.haja pela possibilidade que nos dá de podermos ler artigos de grande interesse para quem é da área da História.
    "vesitas "
    Quina

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  2. Anónimo23:41

    um dos melhores artigos que conheço sobre a história albicastrense

    carlos boavida

    ResponderEliminar

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