“Continuação da medição e descrição do palácio dos comendadores se Santa Maria da vila de Castelo Branco”.
No cimo da dita sala à direita da sua entrada está outra porta por onde se entra para uma loja, que serve ao presente de tulha; e defronte da casa de abóbada há outra porta por baixo de um arco por onde se entra para a tulha do azeite.
As paredes do palácio são todas mais altas que do que os seus telhados e todas cercadas de ameias que formam a perspectiva da torre da muralha. Na forma referida é que está o sobredito palácio e todo está suficientemente reparado sem ameaçar em parte alguma ruína”.
Acentue-se que em Outubro de
Para tanto obtiveram o assentimento das autoridades a quem competia velar pela conservação dos monumentos históricas. Nessa época, que foi a mais nefasta da sua história, a cidade foi vitima das vicissitudes das guerras e das perturbações da ordem pública e, como se não bastassem essas calamidades, foi levada a efeito a destruição sistemática da sua majestosa fortaleza medieval.
Em 1821, num requerimento que um capitão, secretário das armas da província, fez ao rei para tirar pedra da muralha e com ela edificar uma casa junto da porta do Espírito Santo, a Câmara informou que achava justo o requerimento contando que a perda não fosse tirada das muralhas ocupadas por particulares e que também achava conveniente que a pedra se consumisse em obras que tinham por fim aumentar a cidade.
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Publicado no antigo jornal Beira Baixa em 1951
Autor. M. Tavares dos Santos
O Albicastrense
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