Comemorações
De uma
Instituição Centenária
O Museu Francisco Tavares Proença Júnior comemora em 2010, cem anos de existência. O Congresso Internacional que decorreu no Museu Francisco Tavares Proença Júnior para debater, "Cem anos de investigação arqueológica no Interior Centro", assim como a reedição da biografia de Camilo Castelo Branco da autoria de Francisco Tavares Proença Júnior, fazem parte de um vasto programa elaborado pela Sociedade dos amigos do Museu, que irá decorrer até ao ano do centenário.
Cem anos de existência, (1910/2010), qual a sua historia? Quem foram os homens e mulheres que tornaram possível o sonho de Tavares Proença?
Cem anos: Em que a arqueológica começou por ser a sua espinha dorsal, porém com o passar dos tempos tornou-se exigente e especializou-se em etnografia e pintura, na década de 70 adquiriu notoriedade na área do bordado de Castelo Branco.
Cem anos: Em que andou tipo cavaleiro andante, com a tralha às costas por vários lugares. Nasceu e foi baptizado na Capela do Convento de Santo António, transferiu-se para o edifício da Antiga Escola Normal Primaria, onde ganhou formação escolar, transferiu-se de novo para o convento de Santo António onde prossegue a sua formação religiosa, transfere-se para o edifício do actual Conservatório Regional onde adquire formação musical, transferiu-se para o edifício do Governo Civil, onde ganha formação politica, por fim pega na trouxa e assenta definitivamente residência no antigo Paço Episcopal, onde aprende a arte do bordado de Castelo Branco
Cem anos: De existência com muitas enfermidades durante o seu percurso centenário, sem casa muitas vezes, com porta fechada outras vezes, sem director algumas vezes, sem pessoal diversas vezes.
Cem anos: De um percurso difícil…. Com projecto de construção de um edifício de raiz nos anos cinquenta!!! Porém nunca concretizado… Cem anos em que aproximadamente metade desse tempo, esteve de portas fechadas aos albicastrenses por falta de casa própria.
Cem anos: Onde não podemos lembrar o nome de Tavares Proença, e esquecer nomes como Paiva Pessoa, Elias Gracia, D. Fernando de Almeida e por fim em meu entender, o melhor director que esta instituição já teve ao longo da sua existência centenária: António Forte Salvado.
Lembrar Tavares Proença e esquecer homens como estes é crime…. Crime que ofende não só os próprios, mas igualmente todos os albicastrenses.
Cem anos: Onde o mistério e a intriga também tiveram tempo, mas onde o tempo fortaleceu a certeza do caminho a percorrer.
Aos homens sábios!!! Como alguém lembrou recentemente… não peço homenagens ao passado, peço antes, que se faça história, da história centenária desta instituição e se publique para as gerações futuras.
O Albicastrense
vivam as passeatas dos amigos do museu
ResponderEliminarvai ser festa de arromba
cultura ?
a que lutar por lugares ao sol
Isto dá para pensar. Prabéns pelo texto.Apoiado.
ResponderEliminarUm albicastrense (verdadeiro)
que é feito do museu do gargaleiro
ResponderEliminarainda não visitei
é aconselhada a deslocação ???
não vejo sinalética
O Museu Gargaleiro é só GARGANTA
ResponderEliminaraquilo vale pouco.
é outra maria joão pires
ResponderEliminarserá só pra dentro ????
os amigos do museu deviam era exigir ao alcaide que decore a cidade com algumas peças ( claro não do museu) mas outras afim de dar vida as zonas mortas que criou.
por exemplo criou trez jardim dignos de referencia:
x- o jardim das arvores de cemitério na SÉ.
y- O jardim da tristeza frente á Câmara Municipal
z- O cemitério dos antigos combatentes frente á RTP
xpto- Castelo (vão vêr a maquete)