Praça Postiguinho de Valadares
Na continuação do que aqui escrevi sobre o aparecimento de vestígios arqueológicos na praça Postiguinho de Valadares, volto hoje a este mesmo assunto, em virtude do desenrolamento que este assunto teve.
Passei por aquele local no domingo passado, e qual não foi o meu espanto quando constato, que tudo o que tinha sido descoberto foi pura e simplesmente afundado, submergido, mergulhado, fundeado ou somente mandado às urtigas e tapado novamente!!!!!!!
Estes vestígios, vieram á luz nos primeiros dias de Maio, no entanto nenhum dos jornais da cidade mencionou o seu aparecimento.
É no mínimo estranho!!! Para mais quando isto acontece numa cidade onde o aparecimento de vestígios arqueológicos não é um acontecimento quotidiano.
A sensação com que fiquei em todo este processo, é a de que o secretismo foi o segredo do negócio!!!!
Destapou-se o chão, escondeu-se a descoberta, não se dizendo nada a ninguém!!! De seguida, mergulhou-se novamente os vestígios na escuridão do passado.
Podem dizer-nos que aqueles vestígios não têm qualquer interesse, no entanto, sabendo eu que na rua dos Ferreiros, (naquele mesmo local) existiu a capela de Santa Eulália, construída no século XIV e uma albergaria com o mesmo nome, tenho sérias dúvidas sobre a decisão tomada pela nossa autarquia, para mais quando ela é tomada com todo este secretismo.
Capela de Santa Eulália
(1)-Erguia-se na Rua dos Ferreiros, no troço compreendido entre o Postiguinho de Valadares e a antiga porta da vila que existia na muralha e que dava acesso à antiga rua da Corredoura.
Hoje denominada de Bartolomeu da Costa. Foi instituída por Martim Esteves no século XIV e os seus administradores ou morgados eram abrigados a manter, com os seus rendimentos, um hospital na vila de Castelo Branco. Os administradores limitaram-se porem, a custear com os rendimentos uma albergaria destinada a dar guarida aos peregrinos religiosa e aos viandantes pobres. A albergaria de Santa Eulália estava instalada numa casa anexa à capela. Martim Esteves deixou o vínculo a Vasco Anes, para este o legar a um seu filho “ que não fosse sandeu nem desmemoriado”. Rui Vasquez, 3ª sucessor do vínculo, formou em 1431 uma pedição ao Rei D. João I para que lhe fosse permitido aumentar os bens de Santa Eulália, alegando que “ não se cumprira inteiramente aquilo que nas disposições se ordenara, como do dito morgado era conteúdo”. Ignora-se se a pedição obteve deferimento. Sabe-se, todavia, que antes de 1514. Data da instituição da Misericórdia de Castelo Branco, já existiam na vila umas confrarias pobres que sustentavam com os seus minguados recursos um pequeno hospital.
O Dr. Hermano de Castro e Silva, no seu livro: A Misericórdia de Castelo Branco, publicado em 1891 assegura ter visto um velho documento, muito deteriorado pela acção do tempo, no qual se afirma que aquelas confrarias não tinham compromisso porque “ a fazenda foi deixada por diversas pessoas que, como confrades deixavam cada uma à confraria do Santo de que era devota, para as missas que agora se dizem pelas almas de todos os benfeitores delas defuntos”.
Foi com os bens destas confrarias que o Rei D. Manuel fundou a Misericórdia de Castelo Branco. No século XIX a capela de Santa Eulália foi transformada em palheiro e no século seguinte arrasada para, no local onde havia sido erecta, ser edificado uma casa de habitação.
No século XIX metamorfosearam esta capela em palheiro, no século XX foi arrasada, e no século XXI parece!!! Que nem as suas raízes merecem ser desvendadas.
Autor. M. Tavares dos Santos
O Albicastrense
O que se passou é no mínimo vergonhoso. Mas os albicastrenses aguentam tudo aos forasteiros. É tudo gente pacífica e ordeira, tipo rebanho de ovelhas, com comunicação social incluída.
ResponderEliminarNo dia em que se conseguir acabar com todo o lastro histórico da cidade, esta acaba, extingue-se. e já falta pouco.
ResponderEliminarINFORMAÇÃO DE ÚLTIMA HORA
ResponderEliminarSegundo informação oral que circula nas Docas estes vestigíos foram datados pela "istoriadora-arcóloga" Morteira como sendo de 1899 e portanto sem nenhum interesse. Castelo branco é uma cidade fundada em 1898, logo os documentos medievias e as vistas de Duarte de Armas são uma invenção. No sub solo de Castelo Branco não há nada.
ResponderEliminarPorquê 1898?
ResponderEliminarDeve ser por isto coincidência:
ResponderEliminar1898-2008
2008 o ano da betonização total
ResponderEliminarIMPORTANTES REVELAÇÕES
ResponderEliminar16h30m p.m.
Considerando a grande quantidade e a alta qualidade dos trabalhos desenvolvidos pelo Polis e pela câmara municipal, a arqueologia municipal de Castelo Branco vai ser reforçada com a contratação de um novo elemento. Sem concurso e para quê? Já se sabe quem é vai ser o escolhido. O júri, que meteu vários presidentes do passado e altos responsáveis por estas coisas, não teve dúvidas na escolha deste novo albicastrense dada a vasta experiência da personagem e o seu alto gabarito técnico e científico, religioso , político e ético.
ResponderEliminarTrata-se do grande Professor BAMBO.
ResponderEliminarFica uma dupla arqueológica local completa e de grande peso. Paritária! Bem escolhido sim senhora.
Arqueologia em Castelo Branco só com rezas, encantamentos e outras artes…Como para a responsável da Câmara, nunca aparece nada, a coisa só lá vai com um milagre do BAMBO
BAMBO, AMIGO, CASTELO BRANCO ESTÁ CONTIGO
Trata-se do grande Professor BAMBO.
ResponderEliminarFica uma dupla arqueológica local completa e de grande peso. Paritária! Bem escolhido sim senhora.
Arqueologia em Castelo Branco só com rezas, encantamentos e outras artes…Como para a responsável da Câmara, nunca aparece nada, a coisa só lá vai com um milagre do BAMBO
BAMBO, AMIGO, CASTELO BRANCO ESTÁ CONTIGO
Trata-se do grande Professor BAMBO.
ResponderEliminarFica uma dupla arqueológica local completa e de grande peso. Paritária! Bem escolhido sim senhora.
Arqueologia em Castelo Branco só com rezas, encantamentos e outras artes…Como para a responsável da Câmara, nunca aparece nada, a coisa só lá vai com um milagre do BAMBO
BAMBO, AMIGO, CASTELO BRANCO ESTÁ CONTIGO
eheheheheh
ResponderEliminarApoiado. A cultura está mais rica e com peso.
ResponderEliminarHÁ POR AÍ JORNAIS QUE SÃO A VOZ DO DONO.
ResponderEliminarD.ALCAIDE PAGA O SUSTENTO.
SE NÃO ISTO ERA UM ESCANDALO.
O bAMBO VAI ABRIR CONSULTÓRIO nO pOSTIGO POR CIMA DO PARQUE DE ESTACIONAMENTO pARA FAZER APARECER CARROS.
ResponderEliminarÈ uma importante hipótese esta do Bambo sim senhor.
ResponderEliminarMeus amigos.
ResponderEliminarOu comentam com seriedade os temas aqui colocados, ou ficam sem palavra.
A escolha é vossa, a responsabilidade é minha.
O albicastrense
OLHA O BAMBO OU BAMBA DO REI?
ResponderEliminarAquilo era afinal uma fábrica de rolhas que havia ali. E mais nada. Era o chamado postiguinho dos rolheiros pela quantidade de rolhas que havia naquela rua. As rolhas serviam para tapar a boca daqueles que se iam alimentar a sopa dos pobres.
ResponderEliminarOs poderes do Bambo já começaram a funcionar. Transformou a arqueóloga municipal em mulher invisivel. É um casal de peso: Bambo e Bambolina forever
ResponderEliminarCCT
ResponderEliminarSe aquela zona vai ser uma praça, qual era o problema de aqueles achados ficarem à vista, caso se confirmasse que era tal capela do séc. XIV.
ResponderEliminarIncompreensível a atitude dos jornais locais. Será que ninguém os avisou?
CCT
ResponderEliminarse querem a minha opinião
ResponderEliminaré a seguinte:
os arqueologos devem analisar a coisa
se tiver interesse com julgo então
deve ser limpo iluminado e colocar um chão de vidro por cima
então todo o mundO vê e não estraga
que tal
um poeta
oh poeta, concordo a 100% com a tua ideia, mas vai dizer isso ao presidente da camara que ele ainda se ri por cima loolllololo
ResponderEliminarBETAO DA VOTOS, ARQUEOLOGIA NAO! Logo que se lixe, arrasa-se tudo e constroi se estacionamentos para os estranjeiros virem ca comprar isto tudo e venderem tudo...qualquer dia castelo branco é tipo Allgarve...
big brother is watching you
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