segunda-feira, dezembro 15, 2008

UM VELHO POTE


Após a publicação do post, a que dei o nome, “Notícias publicadas por jornais da minha cidade” em que abordava duas pequenas noticias, publicadas pelo antigo jornal “Notícias da Beira” no dia 8 de Junho de 1916.
Fui contactado por alguém que me informou da existência de um pote(ou Talha), no jardim do Governo Civil, que parecia ser o pote referenciado numa das noticias de 1916.
Tentei saber se a informação era verdadeira… após alguns contactos, constatei que efectivamente existia naquele jardim um pote de barro à muitos e muitos anos.
Como nada percebo de cerâmica nem de potes de barro, tentei saber junto de pessoa amiga, (Pedro Salvado) com conhecimento nesta área, qual a importância deste pote… e se não se justificaria a sua devolução,( a ser o referido pote) ao local para onde foi transportado quando da sua descoberta; O Museu Francisco Tavares Proença. A resposta não podia ser mais clara; o lugar do pote é no Museu da nossa cidade, local para onde foi em 1916, e de onde nunca deveria ter deixado de estar.
A ideia que tenho deste triste episódio è de que; com a mudança do museu do edifício do governo civil, para o actual edifício,(Paço Episcopal) nos anos 70, alguém se esqueceu ou ignorou, este pote de barro com cerca de 400 anos. A hora é de agir e não de perguntar o porquê deste abandono… aos responsáveis culturais da nossa cidade, pede-se urgência na devolução desta velha talha ao museu da cidade.
Meus senhores!!
a batata está agora nas vossas mãos… a continuação deste pote no local onde actualmente se encontra, é um insulto à memória daqueles que em 1916 o ofereceram de forma desinteressada à sua comunidade.

O Albicastrense

2 comentários:

  1. Anónimo08:59

    acho que quem deve tratar deste caso é o secretário do G.Civil e conselheiro de PR Joaquim Morão

    ResponderEliminar
  2. Anónimo21:35

    Parabéns pela investigação.

    ResponderEliminar

BENDITAS ELEIÇÕES DE 2025

OBRAS NA TERRA ALBICASTRENSE Depois de algum marasmo, as prometidas obras na terra albicastrense arrancaram de vez. Não vou aqui bater no no...