UMA JANELA DE 1659
A zona histórica de Castelo Branco é como todos nós sabemos um local onde a qualquer instante podemos ficar de olhos esbugalhados, ou de boca aberta perante a descoberta de mais uma pequena preciosidade. Na minha última visita e esta zona, mais uma vez isso aconteceu!
Ao entrar pela antiga rua do Saco, reparei na existência da uma bonita janela que até então nunca tinha reparado. A casa a que esta janela pertence, tem frontaria para a rua de Santa Maria e traseiras para a antiga rua do Saco e foi restaurada há alguns anos, para servir de galeria de arte que infelizmente fechou portas pouco tempo depois.
Curiosamente visitei por várias vezes esta galeria e nunca me apercebi da existência desta linda janela. Das muitas interrogações que poderíamos colocar em relação a esta janela! Escolho uma:
Ao entrar pela antiga rua do Saco, reparei na existência da uma bonita janela que até então nunca tinha reparado. A casa a que esta janela pertence, tem frontaria para a rua de Santa Maria e traseiras para a antiga rua do Saco e foi restaurada há alguns anos, para servir de galeria de arte que infelizmente fechou portas pouco tempo depois.
Curiosamente visitei por várias vezes esta galeria e nunca me apercebi da existência desta linda janela. Das muitas interrogações que poderíamos colocar em relação a esta janela! Escolho uma:
Estará esta janela no seu local de origem?
Ou terá sido ali colocada posteriormente!
Ou terá sido ali colocada posteriormente!
Tem gravado no seu granito a data de 1659. Trezentos e cinquenta anos depois a velha janela contínua presente na nossa zona histórica. Porém duvido que alguém nos possa contar um pouco da sua história.
Em época de eleições para a nossa autarquia, lançava aqui um desafio aos seus futuros responsáveis.
Em época de eleições para a nossa autarquia, lançava aqui um desafio aos seus futuros responsáveis.
Desafio! Sonho… ou tolice de alguém que por vezes gosta de sonhar!? Deixem-me acreditar…
Que os futuros responsáveis se responsabilizem pela constituição de uma comissão de pessoas, competentes e capazes para fazerem um estudo sério sobre a nossa zona histórica. Comissão que poderia ainda levar á avante as seguintes acções.
1 - Recolha de toda a documentação dispersa sobre a referida zona, (sem quais queres preconceitos de autores).
2 – Sinalização topográfica de todos os portados quinhentistas da nossa zona histórica, para que de futuro qualquer obra a fazer nesta zona não possa pôr em causa qualquer portado.
3 – Sinalização topográfica de todas as inscrições, brasões, cruzes e janelas como a que descrevi no inicio.
4 – Um estudo toponímico dos nomes das ruas e qual a razão que terá levado a que esse nome fosse dado á rua.
5 - Um estudo rua a rua, sobre as casas ali situadas para se saber quais as que podem e devem ser urgentemente recuperadas.
2 – Sinalização topográfica de todos os portados quinhentistas da nossa zona histórica, para que de futuro qualquer obra a fazer nesta zona não possa pôr em causa qualquer portado.
3 – Sinalização topográfica de todas as inscrições, brasões, cruzes e janelas como a que descrevi no inicio.
4 – Um estudo toponímico dos nomes das ruas e qual a razão que terá levado a que esse nome fosse dado á rua.
5 - Um estudo rua a rua, sobre as casas ali situadas para se saber quais as que podem e devem ser urgentemente recuperadas.
Estes são apenas uma mão-cheia dos muitos estudos que esta comissão poderia desenvolver, em prol da na nossa zona histórica.
Como “o sonho comanda a vida” vamos acreditar que um dia destes, alguns dos nossos eleitos se irão lembrar que estudar e dar a conhecer o nosso passado, é tão ou mais importante que uma pilha de obras feitas na nossa cidade.
Como “o sonho comanda a vida” vamos acreditar que um dia destes, alguns dos nossos eleitos se irão lembrar que estudar e dar a conhecer o nosso passado, é tão ou mais importante que uma pilha de obras feitas na nossa cidade.
O Albicastrense
Olá António.
ResponderEliminarEssa casa é a da antiga galeria Rural Arte mas que, depois, foi livraria, da Elsa Ligeiro, a AmarArte que, depois, se autonomizou e foi para outras paragens.
Foi nessa casa que, por exemplo, começou o CineCidade-Cineclube de Castelo Branco.
Não sei muita coisa sobre essa casa, mas creio que o dono ainda é o Lopes Marcelo, que tu conheces concerteza e que te poderá dar mais informações.
Abraço
Quem é o Lopes Marcelo?
ResponderEliminarFaça você mesmo. Ou está à espera de milagres?
ResponderEliminarO da epigrafia, como sabe, não está já feito por amigos seus?
é o coveiro das empresas falidas
ResponderEliminare falido que ficou esses e outros projectos de penacho
se a casa é dele mau exemplo
se é da casa Abrunhosa é de esperar
o homem do cão vai ter de dar sua pitada arqueologa
robin dos bosques
"O homem do cão vai ter que dar a sua pitada arqueologa".
ResponderEliminarE o cão, a sua poia habitual.
A do coveiro foi bem arrincada!
E a do penacho, também.
O "coveiro", ficou-se pelas intenções.Não tem sal,nem pimenta! É uma coisa desenxabida!
Limita-se a andar por aí...
Zé do Telhado
Cuidado com estes anadrilhos,,,
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