MÁGOAS DE UM VELHO POTE
Se houve algo que me entristeceu neste ano que agora termina, (no que diz respeito ao blog), foi o não ter conseguido que o velho pote regressasse à casa para onde foi ofertado em 1916, o Museu Francisco Tavares Proença Júnior. Publiquei neste blog em 2009 sete postes onde dei a conhecer um pouco da história deste pote.
Sete postes onde são apresentadas provas, (através de notícias publicadas em antigos jornais da nossa cidade) sobre o seu aparecimento numa casa do antigo bairro do Montinho. Da sua entrada no nosso museu e do seu abandono no jardim do Governo Civil.
Sete postes cujo único objectivo era o retorno do velho pote ao museu Francisco Tavares Proença.
Sete postes que não motivaram as entidades ligadas a este sector a tomar medidas, de forma a corrigir o abandono a que ele foi sujeito. Abandono que poderá ter acontecido em virtude da mudança do museu das instalações do Governo Civil, para o edifício do antigo Paço Episcopal.
Sete postes em que as entidades responsáveis, lavarão as mãos como Pilatos…
Se acreditasse em milagres! Pedincharia para que em 2010, (ano em que o nosso museu faz cem anos) uma estrela cintilante ilumine o intelecto adormecido dos responsáveis do Governo Civil e do Museu, para que o velho pode possa regressar finalmente ao nosso museu.
O Albicastrense
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