
Internet à borla, no centro cívico da cidade.
Bigodes & Companhia aplaudem a decisão da nossa autarquia, ao disponibilizar Internet de borla, no centro cívico da nossa cidade.
O Albicastrense
BEM – VINDOS A UM BLOGUE LIVRE DE OPINIÕES SOBRE CASTELO BRANCO, SEJAM ELAS BOAS OU MÁS. O BLOGUE É DE TODOS E PARA TODOS OS ALBICASTRENSES…
Tenho por norma que as pessoas devem ser lembradas e homenageadas, na data do seu nascimento e não na data da sua morte, porém, é muito mais habitual ver-mos homenagear ou recordar determinadas personalidades na data da sua morte, do que na data do seu nascimento. Vem esta pequena prosa a propósito da data do nascimento de Cónego Anacleto Pires da Silva Martins, que sei ter nascido a 28 de Agosto de 1916, mas cuja data da morte não tenho a certeza. Mas como disse anteriormente, a data que aqui me interessa lembrar é a do nascimento de um homem a quem a cidade de Castelo Branco e os albicastrenses, dificilmente pagarão a sua dedicação à sua cidade. Em sua memória e na data do seu nascimento, aqui fica esta pequena homenagem do albicastrense, que o conheceu e com ele falou variadas vezes.
Cónego Anacleto Pires da Silva Martins
A 28 de Agosto de 1916, nasceu em Presa (Alcaravela) Anacleto Pires da Silva Martins, que viveu em Castelo Branco de 1956 a 1981, onde foi pároco da cidade, Arcipreste e director do jornal “Reconquista” de 1956 a 1966 foi Prior de São Miguel da Sé, desempenhando cumulativamente com a docência em diferentes estabelecimentos de ensino. Por sua iniciativa foram construídas, as Igrejas de Nossa S. do Valongo e de S. Tiago. Este sacerdote dedicou grande interesse e particular atenção, aos valores arquitectónicos, arqueológicos e aos diferentes lugares históricos da nossa cidade, deixando valiosos apontamentos sobre os mesmos. Escreveu um notável esboço histórico da cidade de Castelo Branco (1979); portados quinhentistas de Castelo Branco (1979); breve história da freguesia e Igreja de São Miguel Arcanjo e da diocese de Castelo Branco (1980); Capítulos inéditos da história de Castelo Branco (1981); Devido ao seu instável estado de saúde, o Cónego Anacleto foi transferido para Portalegre, onde ocupou o cargo de Vigário Geral da Dioceses de Portalegre e Castelo Branco.
Nota: No início do século XXI, entendeu a autarquia albicastrense dar o seu nome a uma rua da nossa cidade (Rua situada no Bairro do Valongo). Em boa hora o fez.
PS. A recolha dos dados históricos é de José Dias. A compilação é de Gil Reis e foram publicados no Jornal ”A Reconquista”
O Albicastrense
CHAFARIZ DE S. MARCOS
Já por várias vezes aqui falei do péssimo estado em que se encontra o chafariz de S. Marcos, ao fazê-lo esperava este albicastrense que as entidades da nossa cidade, descessem do seu pedestal e de uma vez por todas fizessem alguma coisa em prol deste infeliz e desgraçado chafariz. (Chafariz que durante muitos e muitos anos deu de beber aos nossos antepassados).
Se esperava por melhorias! vou continuar a esperar... pois parece que por ali não se advinham melhores dias.
Porém, destra vez não é propriamente sobre o péssimo estado em que o infeliz chafariz se encontra, que aqui quero falar, mas antes do que as fotografias que ilustram este posts, mostram.
Então não é que agora alguns albicastrenses, resolveram transformar o pequeno largo do chafariz, num parque de estacionamento Independentemente de ali existir um sinal de transito a impedir tal barbaridade!...
É caso para dizer: temos um chafariz que devia estar lindinho e está uma autêntica desgraça! Para ajudar à festa, os albicastrenses ainda fazem do seu pequeno largo, um parque de estacionamento.
Haja paciência para tanta desgraça!....
O Albicastrense
MONUMENTOS DE CASTELO BRANCO
CAPELAS E CRUZEIROS - (IV)
(Continuação)
CAPELA DE SANTO IAGO
Já existia no século XVI em frente da antiga porta da muralha que tinha a mesma designação, onde também se encontrava um cruzeiro de cantaria que subsistiu após a demolição do edifício até ao século XX. Os bens da Confraria de Santo Iago, que se compunham de 5 prédios urbanos e de 37 prédios rústicos, foram renda global de 7$127 réis por ano, constituíram a base para fundação da Misericórdia de Castelo Branco em 1514, juntamente com os das Confrarias de Santo André e de S. João, aos quais foram adicionados mais tarde os da Confraria de S. Pedro.
CAPELA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
Existiu na antiga rua de Bela Vista, actualmente denominada de S. Jorge, no local onde hoje se encontra uma casa de habitação (Casa Zarita), pertencente ao industrial Elísio José de Sousa. Era também conhecida pelo nome de Capela de S. Jorge porque nela se guardava a imagem que havia pertencido à Igreja de S. Miguel da Sé e que era conduzida sobre um cavalo na procissão do Corpo de Deus. Esta capela que pertenceu a D. Joana de Pina e posteriormente ao Dr. Joaquim de Albuquerque Caldeira, foi construída no século XVIII no estilo barroco e demolida no segundo quartel do século XX.
CAPELA DE NOSSA SENHORA DA GRAÇA
Esteve localizada junto da torre do convento da Graça, Pertenceu a Alexandre António Pedrosa e aos seus herdeiros.
CAPELA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
Estava encostada à capela-mor da Igreja de Santa Maria do Castelo. Foi instituída por Gaspar Mouzinho Magro por testamento feito em 29 de Agosto de 1684. A capela foi arrasada no século XIX.
CAPELA DE S. JUDAS TADEU
Situada na rua de Santa Maria, pertenceu a Francisco José Robalo que a legou à família Trigueiros. Tinha um capelão pago pelo Recolhimento de Santa Maria Madalena que funcionou no edifício onde está actualmente o Asilo da Infância Desvalida.
(Continua)
O Albicastrense
ANTÓNIO ANDRADE FERNANDES
A PONTE E O BOTE
O pedaço da manta de trapos que serviu de suporte ao quadro apresentado neste mês de Agosto, foi - me oferecido por uma velhinha do concelho de Vila Velha de Ródão.
De uma forma simples, quase Naïf, tentei representar as Portas de Ródão, encimadas por um sol vermelho de inspiração neolítica. A ponte e o bote, construídos a partir de pequenos troncos redondos de madeira, são os dois elementos que mais se destacam no quadro e representam símbolos de passagem para outras margens e para outras poluições. As Portas de Ródão, pela sua imponência, antiguidade, robustez e beleza merecem um lugar de destaque na lista das mais belas paisagens naturais de Portugal.
Pintura a óleo realizada no ano de 2008
O Albicastrense
PS. Quando se coloca o rótulo de “Profeta da Desgraça” a albicastrenses que mais não fazem que defender a sua terra, o albicastrense recorda aos mais distraídos uma quadra de um poema “Trova do vento que passa” de Manuel Alegre
O LARGO DA DEVESA
“O mistério do sistema amalucado....”
Numa altura em que esta “dita coisa” deveria estar a refrescar o Largo da Devesa, (pois penso que foi para isso que foi construída) a mesma entrou em greve, e recusa-se a cumprir o seu dever.
Uma pergunta aos responsáveis por esta engenhoca. Este tipo de equipamento não deveria ser testado a tempo e horas, para que nesta altura do ano em que o calor nos dá cabo do corpo e nos queima o juízo, estivesse a funcionar devidamente? Meus amigos! Tal desleixo é no mínimo merecedor, não de um sinal vermelho, mas de uma centena de cartões vermelhos.
Haja saúde para aguentar o excessivo calor, que nos torra os neurónios e paciência para aturar os responsáveis por este tipo de desleixo, é o mínimo que este albicastrense pode desejar aos albicastrenses.
O albicastrense
MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE 1º EDICAO: 12 DE ABRIL DE 1937 DIRECTOR E EDITOR: ANTÓNIO RODRIGUES CARDOSO ADMINISTRADOR E PROPRIETÁRIO:...