CASTELO BRANCO NA HISTÓRIA E NA ARTE
(Continuação)
Em
muitos castelos havia a Porta da Traição, que dava passagem para os campos ou
para as florestas através de galarias subterrâneas e por onde os sitiados
poderiam fugir quando julgassem inútil a resistência ou impossível a defesa.

O
período áureo dos castelos foi a idade Média, em que o feudalismo exerceu uma
grande preponderância em muitas regiões da Europa. Constituíram esses baluartes,
sólidos pontos de apoio para a nobreza impor aos povos o seu domínio e até
registar arrogantemente aos soberanos.
Em
Portugal, esses bastiões, desempenharam um importantíssimo papel na formação e
na consolidação da nacionalidade.
Na
Beira Baixa predominam, entre as relíquias do património artístico português,
os castelos medievais, atalaias vigilantes erguidas nas eminencias da
acidentada região fronteiriça e por vezes alcandoradas nos píncaros de alcantiladas
penedias.
As suas
pedras, carcomidas pelos agentes atmosféricos e desmanteladas pelas fúrias dos
homens, são testemunhas do passado distante em que o nosso território foi
disputado aos muçulmanos em ásperas e sanguinolentas batalhas.
No cimo
da colina onde se situa a cidade de Castelo Branco existem uns restos da
cidadela da fortaleza construída pelos Templários no seculo XIII.
(continua)
Recolha de dados: “CASTELO BRANCO NA HISTÓRIA E NA ARTE”.
Da autoria de, Manuel
Tavares dos Santos
O Albicastrense
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