sexta-feira, janeiro 19, 2018

CASTELO DOS TEMPLÁRIOS – (II)

 CASTELO BRANCO  NA  HISTÓRIA E NA ARTE 
(Continuação)
Em muitos castelos havia a Porta da Traição, que dava passagem para os campos ou para as florestas através de galarias subterrâneas e por onde os sitiados poderiam fugir quando julgassem inútil a resistência ou impossível a defesa.
Dos castros da idade antiga que foram, na sua maior parte, arrasados pela invasão dos guerreiros bárbaros, apenas restam algumas ruínas dispersas em regiões distantes. Por estas ruínas foi possível estudar a constituição das fortificações primitivas e verificar que elas não diferiam essencialmente das medievais.
O período áureo dos castelos foi a idade Média, em que o feudalismo exerceu uma grande preponderância em muitas regiões da Europa. Constituíram esses baluartes, sólidos pontos de apoio para a nobreza impor aos povos o seu domínio e até registar arrogantemente aos soberanos.
Em Portugal, esses bastiões, desempenharam um importantíssimo papel na formação e na consolidação da nacionalidade.
Na Beira Baixa predominam, entre as relíquias do património artístico português, os castelos medievais, atalaias vigilantes erguidas nas eminencias da acidentada região fronteiriça e por vezes alcandoradas nos píncaros de alcantiladas penedias.
As suas pedras, carcomidas pelos agentes atmosféricos e desmanteladas pelas fúrias dos homens, são testemunhas do passado distante em que o nosso território foi disputado aos muçulmanos em ásperas e sanguinolentas batalhas.
No cimo da colina onde se situa a cidade de Castelo Branco existem uns restos da cidadela da fortaleza construída pelos Templários no seculo XIII.
(continua)
Recolha de dados: “CASTELO BRANCO NA HISTÓRIA E NA ARTE”.
 Da autoria de, Manuel Tavares dos Santos
O  Albicastrense

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