quarta-feira, janeiro 24, 2018

CASTELO DOS TEMPLÁRIOS – (IV)

 
CASTELO BRANCO NA HISTÓRIA E NA ARTE
 (Continuação)
Para facilitar a entrada e a saída da população, sempre crescente, foram mais tarde abertas, na muralha, mas três portas; a do Relógio, dando entrada para a Rua do mesmo nome;Postigo, dando acesso à Rua do Poço das Covas; e o Postiguinho de Valadares, cuja designação se mantém numa travessa que liga o Largo da Sé com a Rua dos Peleteiros.
No primeiro quartel do século XIX foi praticada, na muralha, ao Norte da Igreja da Misericórdia Velha que é atualmente da invocação de Santo António, mais uma abertura para dar acesso à quelha denominada Barbacã do Norte.
O vetusto castelo, com as sete torres das quais sobressaia a de menagem e a muralha poligonal, que cingia a povoação, com as suas onze portas providas de vigias e seteiras, eram construídas de silhares de granito e constituíam um fortíssimo propugnáculo de especto imponente, majestoso.
 O adarve, com os seus parapeitos e palanques apoiados em consolas e cachorros, formava uma dupla fila de ameias em toda a extensão da muralha.
 A torre situada no ângulo Nascente-Norte do castelo, da qual se vêm ainda umas paredes com janelas góticas geminadas, fazia parte da alcáçova que foi residência dos alcaides e comendadores das Ordens do Templo e de Cristo.
As janelas e portas da parte desaparecida da alcáçova eram também talhadas no estilo gótico característico da época da fundação do castelo.
No livro do Tombo da Comenda figura um auto de mediação e descrição da antiga alcáçova, lavrado em 16 de Outubro de 1753, data em que foi feito um inventário dos bens sa extinta Casa do Infantado pelo juiz do Tombo Manuel Tavares Falcão.
(continua)
Recolha de dados: “CASTELO BRANCO NA HISTÓRIA E NA ARTE - (1958)”.
Da autoria de, Manuel Tavares dos Santos
O Albicastrense

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