sexta-feira, junho 01, 2007

ORAS NA MINHA CIDADE


Tristezas da minha cidade
A Câmara Municipal de Castelo Branco, adquiriu e restaurou em 2006 um velho casarão situado na rua de Santa Maria, (perto da sede do Centro Artístico Albicastrense), e que na década de 50/60 serviu de sede à antiga mocidade Portuguesa (de triste memória).
Até aqui diria tudo bem! Pois uma das críticas feitas pelos albicastrenses aos nossos poderes autárquicos, é precisamente a falta de investimento na recuperação de casas degradadas na zona histórica da nossa cidade.
Pois bem… A obra foi feita e o espaço foi renovado, esperava-se o passo seguinte, que seria qual a ocupação a dar ao referido casarão por parte da nossa autarquia.
Que aconteceu? Nicles! Pois o espaço está às aranhas! Literalmente às aranhas! Com as respectivas teias e tudo! Gasta-se uma carrada de centenas de milhares de euros na recuperação do edifício e depois não se sabe qual o uso a dar-lhe?
Senhor presidente não quero acreditar que ainda não saiba qual o uso a dar ao referido edifício… Porém não demore muito a decidir sobre o futuro do mesmo, pois corre o risco de ter que fazer novas obras, se alongar muito a mudança.

(PS) Se não houver ideias sobre a ocupação a dar a este edifício, aqui fica uma: Que tal ceder o espaço a uma possível associação, (a criar), de recuperação da zona histórica da cidade?
O Albicastrense

6 comentários:

  1. Anónimo15:10

    Porque "triste memoria" a mocidade??

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  2. Caro anónimo.
    A Mocidade Portuguesa era uma instituição para a juventude,criada por Salazar na década de 50, cujos objectivos se identificavam com a juventude Hitleriana, criada na Alemanha por Hitler nos anos 30.

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  3. Anónimo17:41

    Muitos anos antes da década de cinquenta...
    Mais uma associação?

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  4. Anónimo20:16

    Nao quer dizer com isso que quem andou na mocidade se identificasse com salazar e muito menos com o hitler.
    Conheço muito boa gente que nada têm a ver com fascistas e que andou na moçidade e gostava das actividades ludicas que la se practicavam.

    Anonimo do 1º comentario

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  5. Caro anónimo.
    Também eu fiz parte da antiga mocidade Portuguesa, e deixe-me que lhe diga que não tenho qualquer orgulho nisso, antes pelo contrário.
    Por volta de 1962/63, andava na terceira ou quarta classe da escola primária, do Cansado, e era quase obrigatório frequentar a Mocidade Portuguesa, mas assim que pude saltei fora da carruagem.
    Quanto às actividades lúdicas de que fala, poderei dizer-lhe que estavam reduzidas a levantar o braço nas cerimónias oficiais e gritar Salazar! Salazar!
    Um abraço do Albicastrense

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  6. Anónimo12:48

    Quanto à associação. Com o clima de medo e de servilismo cultural que está instalado em Castelo Branco duvido que alguem queira alinhar.

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