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Que lindos postais,mais uma vez lá veem os lindos bordados de Castelo Branco,que nunca são esquecidos pelos albicastrenses,e não só.Pena é, que infelizmente este artesanato esteja para dar o berro,visitei o museu só para ir ver os bordados e qual não foi o meu espanto quando vi 3 bordadoras,sei que á uns anos atrás eram 14 ou 15.Visitei algumas lojas onde vi alguns bordados,fiquei indgnada com tais aberrações.Senhores já são grandes façam alguma.
ResponderEliminarAmiga anónima,
ResponderEliminarQuanto ao numero de bordadeiras posso dizer-lhe que chegaram a trabalhar no museu Francisco Tavares Proença 21.
Mas o pior ainda está para vir, pois o objectivo actual de quem nos "desgoverna", é pura e simplesmente acabar com a oficina Escola de Bordados do Museu, entregando depois os cacos a uma instituição privada. Quanto as aberrações estou de acordo consigo, as referidas aberrações, são fruto de dinheiros mal gastos em formação completamente anarquizada, e que de formação apenas têm o nome.
Pois alguns dos "expert" cá do sitio, estão convencidos que as futuras bordadeiras nascerão por obra do divino espírito santo.
Cumprimentos.
GDBCB sabem o que é? Grupo para a Defesa do Bordado de Castelo Branco.Em breve surge.
ResponderEliminarContra a privitização e adulteração:BORDAR FUTUROS SÉRIOS.
O Sr. Cargaleiro não é bordador
Assim como também não é a maior parte da gente que anda a "mamar" nos bordados.
Vamos ver no que dá,desde á tantos anos que ouço falar que vão fazer isto e aquilo, e até agora nada,se andam a mamar não sei,oque sei é que já ouve alguns investimentos para isso e deu tudo em águas de bacalhau.Também houve algumas formações e qual foi o resultado?OOOOOOO
ResponderEliminarCaros anónimos.
ResponderEliminarQuanto ao G.D.B.C.B (Grupo para a Defesa do Bordado de Castelo Branco), nunca ouvi falar.
Porém se o propósito desta futura associação é ajudar o Bordado de Castelo Branco, que seja bem-vinda, pois todos não somos muitos, para tão grande tarefa.
Quanto ao "mamar", deixem que vos diga algo caros anónimos!
Nos últimos anos em Castelo Branco tem-se falado muito da certificação do nosso bordado, porém que vimos nós? “Muita uva mas pouco vinho”!
O problema do nosso bordado não está na sua certificação, conforme muitos papa almoços da nossa praça querem fazer crer, pois se assim fosse á muito que os bordados estariam mortos e enterrados. Os 400 anos da história dos nossos bordados, são demonstrativos desse facto.
Existe ainda quem defenda que o problema é os desenhos, e por consequência deste facto, logo se propõem a faze-los através de meio técnicos, (computador), Santa ignorância a destes senhores….
A virtude e a longevidade dos nossos bordados meus senhores… está preciosamente no facto dos desenhos serem cópias de desenhos antigos, em que cada uma das bordadeiras, com mais traço ou menos traço interpreta o desenho á sua maneira, fazendo com que depois de feitas não existam duas colchas ou painéis iguais.
Na minha modesta opinião, os principais problemas do nosso bordado são:
Primeiro:
Dotar a Oficina Escola de meios humanos e técnicos, impedindo desta forma o seu encerramento a curto prazo;
Segundo:
A sensibilizar as jovens albicastrenses para o valor histórico do nosso bordado;
Terceiro:
- Apostar na formação profissional entre as jovens que quisessem entrar na área dos bordados de Castelo Branco;
- Formação profissional dada entidade devidamente credenciada (oficina Escola do museu) e nunca por associações que por muito boa vontade que possam ter, não dispõem dos meios técnicos e humanos para o fazer um bom trabalho;
- Proporcionar a estas jovens a possibilidade de poderem abrir o seu próprio negocio, assim como a oportunidade algumas delas poderem vir a integrar o quadro da Oficina Escola do Museu.
A dificuldade da recuperação dos nossos bordados não está na sua qualidade, independentemente de alguns maus exemplos que sempre existiram e sempre apareceram, mas sim nas mentes de alguns iluminados, que pensam ter sugestões milagrosas para o sector, (porque será?).
O Albicastrense
caro sr. verissimo, deveria fazer um post com a historia dos bordados de castelo branco.Eu por exemplo nao faco ideia de como isso tudo comecou.Os desenhos dos bordados tem qualquer coisa de oriental, portanto devem ter sido importados da china ou japao os primeiros bordados e depois copiados.Mas eu nao sei, estou so a fazer suposicoes...
ResponderEliminarCaro anónimo.
ResponderEliminarQuanto ao post boa sugestão, vou aceita-la a curto prazo.
Quanto há proveniência dos bordados acertou em cheio, pois segundo sei terá sido da china que importamos tão bela arte, por volta do Séc. XVI?
Um abraço