segunda-feira, fevereiro 25, 2008

TOPONÍMIA ALBICASTRENSE - (XVII)


RUAS  E  PRAÇAS 
DA 
TERRA  ALBICASTRENSE

Dos muitos nomes de pessoas que constam nas placas toponímicas da nossa cidade, este será seguramente um dos que toda a gente já ouviu falar, no entanto penso que pouco saberão sobre este santo homem.
Esta rua com pouco mais de 100 metros, tem o seu início junto ao largo
de Sé e desagua na rua do Pina, (também conhecida como rua do Relógio).
Na rua S. Sebastião é possível ver-se dois bonitos painéis de azulejos, dedicados a esta figura.
Quem foi
SÃO SEBASTIAO  ?

Originário de Narbonês e cidadão de Milão, foi um mártir e santo cristão, morto durante a perseguição levada a cabo pelo imperador romano Diocleciano. O seu nome deriva do grego, que significa divino, venerável (que seguia a beatitude da cidade suprema e da glória altíssima). De acordo com atos apócrifos, atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, Sebastião era um soldado que se teria alistado no exército romano cerca de 283 DC, com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos que via enfraquecer diante das torturas.
Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiliano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão, designaram-no capitão da sua guarda pessoal – a Guarda Pretoriana. Cerca de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas (que se tornaram o seu símbolo e uma constante na sua iconografia). 
Porém, Sebastião não faleceu, foi atirado no rio, pois achavam que ele estava morto, encontrado muito longe de onde foi atirado, foi socorrido por Irene (Santa Irene).
Mas depois, tendo sido levado de novo diante de Diocleciano, quem ordenou então que Sebastião fosse espancado até a morte... Mas que mesmo assim, ele não teria morrido, propriamente dito... Acabou sendo morto trespassado por uma lança. 
Existem inconsistências no relato da vida de São Sebastião: Historicamente o édito que autorizava a perseguição sistemática dos cristãos pelo Império foi publicado apenas em 303 DC, pelo que a data tradicional do martírio de São Sebastião parece um pouco precoce. Lembrando que mitos religiosos, não são história propriamente dito.
Em outras palavras, o simbolismo na história de Jonas ou de Noé não é vista como histórica pelas lideranças cristão actuais, mas sim como alegorias, estoiras de inspiração bárbaro método de execução de São Sebastião fez dele um tema recorrente na arte medieval – surgindo geralmente representado como um jovem amarrado a uma estaca e perfurado por várias setas; de resto, três setas, uma em pala e duas em aspa, atadas por um fio, constituem o seu símbolo heráldico. 
Tal como São Jorge, Sebastião foi um dos soldados romanos mártires e santos, cujo culto nasceu no século IV e que atingiu o seu auge na Baixa Idade Média, designadamente nos séculos XIV e XV, e tanto na Igreja Católica como na Igreja Ortodoxa. Embora os seus martírios possam provocar algum cepticismo junto dos estudiosos actuais, certos detalhes são consistentes com atitudes de mártires cristãos seus contemporâneos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Albicastrense

3 comentários:

  1. Na placa toponimica deveria estar século III (pelo menos) e não II.

    Abraço

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  2. Baptista.
    Tens toda a razão, porém o erro é bastante antigo, a placa já lá mora à bastantes anos.
    Um abraço deste teu amigo
    Veríssimo Bispo

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  3. Anónimo21:14

    A propósito de Relógio. Albicastresns já se sabe quando é que o NOSSO relógio vai vltar a tocar. Será aquando da inauguração do Parque de estacionamento do Arquivo, vulgo Praça Académica.
    E perguntamos: Como é que é possível sR. pRESIDENTE? Não há ninguem que saiba arranjar o relógio dos verdadeiros Albicastrenses. A verdadeira cultura não se ganha em eleições...

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