sexta-feira, outubro 01, 2010

JORNAIS DA MINHA TERRA

IMPRENSA DA MINHA CIDADE
UM POUCO DO SEU PERCURSO AO LONGO DOS TEMPOS (II)
Em 31 de Janeiro de 1889 aparece outro semanário; “O Distrito de Castelo Branco”. Tinha como director e redactor, Carlos Correia Sampaio, (no número 12, foi substituído por António Rodrigues Cardoso). Como editor António Rodrigues Cardoso. Como administrador Joaquim Lúcio Pelejão. Era impresso na tipografia, Joaquim Lúcio Pelejão. Tinha Administração no Largo da Sé. A sua periodicidade era semanal. Dizia... “não ter política e não procurar adeptos”. Finou-se no número 816, saído a 5 de Setembro de 1906. Nota: Neste jornal aparece pela primeira vez o nome de António Rodrigues Cardoso. Cardoso nasceu em Sobreira Formosa, no ano de 1865 e faleceu no dia 28 de Janeiro de 1944. A ele se devem as famosas crónicas “Efemérides” publicadas durante quase quatro anos, nos jornais “Era Nova e Beira Baixa” que assinava com o as iniciais “ARC”. Foi professor do ensino particular, complementar e da Escola do Magistério Primário. Foi um erudito jornalista e chefe da secretaria da Câmara Municipal de Castelo Branco, desde 1905 a 1926. Foi director dos seguintes semanários regionalistas; Do jornal “Distrito de Castelo Branco”, desde 31/1/1889 a 17 de Maio de 1906. Do jornal “Gazeta da Beira”, desde 8 de Julho de 1906 a 2 de Outubro de 1910. Do jornal “O Beirão” de 8 de Dezembro de 1912 a 10 de Fevereiro de 1917. Do jornal “Era Nova”. E por ultimo o jornal “Beira Baixa”. Durante largos anos foi dirigente administrativo da casa Agrícola Tavares Proença. Nos anos cinquenta do século passado, resolveu a nossa autarquia atribuir o seu nome a uma das ruas da nossa cidade (transversal que vai da Avenida Humberto Delgado, para o antigo Convento de S. António) no entanto, esta pequena homenagem é ainda hoje muito pouco para o que este homem deu à nossa cidade.
Em 1889 reaparece “O Albicastrense”. Tinha como director Carlos Correia Sampaio e tinha sua redacção na rua de Santa Maria. Tinha Sede Administrativa na Rua de Santa Maria e era impresso na tipografia do Correio da Beira. Dizia-se Independente de todos e quaisquer partidos políticos. Nota: Tal como da primeira vez, oito messes depois do seu aparecimento, sumiu-se sem deixar rasto.
Em 1993 aparece “O Cabula” folha humorística. Tinha como director Manuel Paiva Pessoa (que viria a ser director do nosso museu em 1926). Como editor António Rodrigues Cardoso. Tinha a Sede administrativa na Rua da Sé e era impresso na tipografia de Artur da Silva. Era bimensal e publicou 26 números, o ultimo dos quais em 1896. Nota: 26 números em 11 anos! Deveria ter muita pouca graça... pois ficava-se pela publicação de dois número por ano, embora dissesse que era bimensal.
Ainda em 1893 veio à luz, “A Defesa da Beira”. Publicava-se aos domingos. Era impresso na tipografia do seu editor e proprietário, António da Trindade Cardoso e Silva, na rua dos Ferreiros. A partir do segundo ano começou a ser impresso na rua de Santa Maria, tinha administração e tipografia na rua dos Peleteiros. Nota: Deste pouco ou nada se sabe.
A primeira publicação que se conhece do século XX na nossa cidade, aparece em Dezembro de 1900 e tinha por titulo: “Retratos da Beira”. O primeiro numero saiu a 8 de Janeiro de 1900 e e tinha por director, Artur Silva (o mesmo que tinha sido director da folha Humorística “O Cabula), e era impresso na sua própria tipografia, que se situava na Rua do Pina. Era editor e proprietário, José Luís de Carvalho. Dizia-se: Publicação quinzenal, ilustrada que se proponha inserir em cada numero um ou mais retratos de homens sem distinção de classes ou partidos, que na província da Beira Baixa se tenham evidenciado. Nota: Segundo sei, publicou sempre um retrato na sua primeira pagina: Manuel Vaz Preto, no primeiro numero, João Franco no segundo, José Maria Veiga de Silva Campos de Melo no terceiro, José Joaquim de Sousa Cavaleiro no quarto, (do quinto nada se sabe) e Afonso Costa no sexto numero. Terminou neste mesmo numero, em Fevereiro de 1901. Nota: Publicou ainda esta revista algumas biografias de políticos albicastrenses, assim como fotografias da nossa cidade do inicio do século XIX. Tentei encontrar na nossa biblioteca algum exemplar desta revista, infelizmente por ali não existe qualquer exemplar desta revista.
(Continua)
Dados constantes nos postes sobre: “Jornais da minha terra”, foram recolhidos em antigos jornais, (e actuais) da nossa cidade, assim como em publicações que se encontram na biblioteca da nossa cidade.
O Albicastrense

2 comentários:

  1. Anónimo09:33

    No tempo faltam dois
    O Povo (á)Beira (um estado de nervos)
    A Gazeta do Interior (da câmara e do
    xuxalismo)
    Haveria duas novas palavras que esta imprensa deveria abordar
    AGIOTAGEM versos INIPUTAVEIS
    robin dos bosques

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  2. Anónimo10:20

    è meis o peido da beira versus a escarreta do interior. agiotagem espiritual e cultural , aí, é na caixa de esmolas do Reconquista.E aquele suplemento dito de educação que prova a diferença entre a Província e o provincismo?vão fazer o suplemento para coimbra que é cidade dos doutores , é o vão.
    dizem que é um jornal da igreja de qual igreja?

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