quinta-feira, julho 24, 2008

Os Prédios da Minha Cidade

VERDADE OU MENTIRA

O texto que se segue foi aqui colocado, no dia 8 Julho.

Ao longo dos tempos, tenho aqui falado do estado desprezível de muitos dos prédios da nossa cidade, porém, por vezes temos boas novidades neste sector.
No largo dos cafés, (com tantas mudanças, já não sei se este espaço ainda tem esta designação!?) começou o restauro do belo edifício que podemos ver na fotografia aqui apresentada.

Embora a obra ainda esteja no principio, e não se percebendo muito bem se estamos perante uma limpeza de cara, ou se pelo contrário se trata de um restauro efectivo do prédio. Quero desde já dar os parabéns aos autores desta façanha, coisa rara nos dias que passam!!!
Pena é, que este exemplo seja apenas uma gota de água na desgraçada situação urbanística da nossa cidade, no entanto como sou homem de fé vamos aguardar por melhores dias nesta área.

Quinze dias depois, verificamos que afinal estamos perante uma intrujice.

Pintaram-no é verdade…
Colocaram-lhe persianas novas é verdade…
Forraram um pequeno patamar de cimento que se estava a desfazer com uma chapa de zinco é verdade…
Ficou bonito… já ouvi eu dizer a quem por ali passa.
Pois ficou… é verdade.

Mas será esta… a cidade que queremos?

Uma cidade, onde os prédios aparentam ser o que não são.
Uma cidade, onde os prédios velhos em vez de serem restaurados, são pintados para enganar quem por ali passa.
Uma cidade, onde as janelas dos velhos prédios, são tapadas com persianas para não terem que arranjar as janelas.
Uma cidade, onde os velhos prédios são pintados e ficam às urtigas por falta de condições habitacionais.
E por fim… uma cidade sem inquilinos nos seus velhos prédios.

Intrujice, fraude, trapaça, embuste, patranha, peta e por fim mentira.
Estas são as palavras que os albicastrenses devem dizer sempre que por ali passarem.
Que tristeza meus senhores, pensarem que um qualquer truque de ilusionismo barato, pode enganar os albicastrense.

O Albicastrense

15 comentários:

  1. Anónimo17:33

    E OS MENTORES DA COISA TÊM NOME ????

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  2. Anónimo19:43

    so' pintaram a frente, esqueceram-se dos lados

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  3. Constou-me que foram dois os responsáveis por esta brancura.
    Porém não me disseram nomes, logo, só posso tentar adivinhar!!!
    Ora no mercado nacional dos detergentes, só existem dois capazes de limpar tão branco: o OMO e o PRESTO, ou será o PRESTO e o OMO.
    Só posso pois concluir, que terão sido estes dois os responsáveis por esta brancura?
    Um abraço.

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  4. Anónimo23:53

    Aparentemente é uma nova moda nacional...

    http://cidadanialx.blogspot.com/2008/07/tudo-de-branco-rua-pascoal-de-melo-130.html

    Yzark

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  5. Anónimo04:37

    Branco mais branco, não há!
    Preso por ter cão e preso por não ter.
    Foi cantarias, estores, varandas,..., aquilo é que foi pintar.
    Quanto à parte lateral, deve ter acabado a tinta.

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  6. Anónimo09:12

    A Cãmara ao nivel do urbanismo não funciona
    é só betão. Afinal aquilo que o Sr. presidente mais gosta betão e mais betão

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  7. Anónimo10:48

    Amigo Veríssimo,

    Mais um vez os blogues cumprem uma função social e cultural e obrigaram a uma reacção!

    Essa é a verdade e o resto é...

    O Bocas,

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  8. Anónimo15:28

    É SÓ LUVAS DE BOX É UM PAIS DE PUGILISTAS

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  9. Anónimo22:47

    A cidade está a ficar com o sindroma do sr. Presidente Morão da Idanha: a desertificação total. Morão o anti árvores e o sr. dos carros e da obra de betão. depois põem uma relvas para dar o tom.
    A Cãmara é que aprovou esta vergonha

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  10. Anónimo17:14

    pró ano há muitas eleições
    vamos vêr se lições

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  11. Anónimo18:46

    Vai tudo votar no grande educador idanhense e seus acólitos engeneheiros e doutores falsos

    Comissão Europeia tornou público mais um relatório, o quinto, sobre a distância que separa os sistemas educativos europeus do cumprimento das metas para 2010, estabelecidas pela Estratégia de Lisboa, em 2000.
    Como Portugal não está bem na fotografia, logo o inefável Valter Lemos se apressou a desvalorizar as constatações de Ján Figel, comissário europeu da Educação, alegando que os números não traduzem a "aceleração" dos últimos tempos. São assim, estes governantes: se os números são bons, loas a eles; se os números são maus, toca a torcê-los.”
    Estou farto de relatórios e dos bonzos da estatística, mas socorro-me deste para denunciar a glorificação da asneira promovida pelos pigmeus da política e para clarificar que a "aceleração" de que falam é simples manipulação de números e mistificação de resultados.”
    .
    Mais adiante diz Santana Castilho que:
    “… o país não melhora chamando profissional a um ensino de papel e lápis, sem oficinas nem laboratórios, diminuindo exigências ao nível da fraude e diplomando o analfabetismo. Estes cursos, insidiosamente anunciados como o futuro dos nossos filhos e magicamente facilitadores duma entrada na universidade, terminarão com uma desilusão do tamanho da ilusão que vendem.
    (…)
    Quando os factos lhes caem em cima, julgam que os políticos mudam de ideias e corrigem as políticas? Não! Eles preferem mudar os factos.
    (…)
    Disse Figel, desvalorizou Valter, que um quarto dos jovens portugueses não sabe ler ou interpretar o que lê. Naturalmente que esse é o resultado da orientação do ensino para a facilidade suprema, para a despromoção do rigor e da exigência que a ministra, secretários de Estado e gurus do eduquês têm promovido. Disse-se que "os chumbos são um mecanismo retrógrado, antigo" e que "facilitismo é chumbar". Disse-se aos adultos que chegou a altura de terem "a escolaridade obrigatória sem frequentar a escola" e aos jovens que podem nem sequer lá pôr os pés que não reprovam por isso. Esperava-se que tais dislates promovessem o saber?
    O milagre da Matemática e a farsa dos exames nacionais foram chocantes. A facilidade de muitas provas colheu a unanimidade dos observadores. Mas a ministra diz que são meras opiniões, não sustentadas por factos. Perguntas mal formuladas não são factos. Perguntas a tresandar a ideologia de pacotilha não são factos. Respostas erradas, mandadas considerar como certas, não são factos. Glossários e formulários indigentes fornecidos aos alunos, não são factos. Grelhas paranóicas de classificação, que reduziram a zero a autonomia dos professores, não são factos. Facto é que os 25 por cento de analfabetos funcionais, apontados pelo comissário europeu, são antes os acelerados de Valter Lemos. Luís de Matos não faria melhor!"
    .
    Cfr.”Público”
    23.07.2008
    Câmara Municipal de Castelo Branco

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  12. Anónimo22:49

    Ai, ai Granada, Granada. Bum. Salve-se quem puder?

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  13. Anónimo09:55

    verdade da mentira há muitas
    por exemplo quem sustenta dois jornais cá do burgo
    o povo da beira - é conhecido
    e a gazeta do interior - ???????
    é por este caminho que a democracia se corroi e manipula a população

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  14. Anónimo10:43

    O PRÉDIO DA MENTIRA
    DA EXPECULAÇÃO
    CONTINUA NA PINTURA DE FAXADA
    MAS É MESMO FAXADA

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  15. Caro anónimo.

    Agora estão a pintar as pequenas grades das varandas.
    O branco, fica agora menos branco em virtude do preto das grades.

    É caso para dizer... por vezes perece que algum nos visita, para saber o que pensamos.
    Um abraço

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