Foi confirmado nesse cargo pelo Papa Sixto V em 1587. Foi transferido em 1594 para a diocese da Guarda, onde foi confirmado pelo Papa Clemente VIII. Em 1608 foi nomeado Arcebispo de Évora, mas não chegou a ser confirmado por ter falecido em Castelo Branco em 27 de Novembro do mesmo ano. O seu corpo foi transportado no dia seguinte para a Guarda, onde foi sepultado em campa rasa na capela-mor de Sé.
O Bispo D. Nuno de Noronha mandou construir os seminários de Viseu e da Guarda e realizar muitos outros melhoramentos. Apreciando muito as comodidades e o fausto, contraiu uma divida de 425$000 reis a D. Violante de Castro, Condessa de Odemira, para poder edificar, em Castelo Branco, a sua esplendorosa residência de inverno. Quando faleceu verificou-se que, alem desta divida, tinha uma outra de 120$000 reis, de ordenados que deixou de pagar, ao provisor e vigário geral da diocese de Viseu,
Dr. André Leitão.
Intentadas acções judiciais pelos credores, foram provadas as dividas e postos em praça os bens imóveis. Para liquidação do débito à Condessa de Odemira e as custas do processo foram adjudicadas a Gaspar Correia Barreto, pela quantia de 427$000 reis, a quinta ou horta, o bosque, a tapada denominada Coalheira e varias casas.
O Bispo da Guarda D. Afonso Furtado de Mendonça comprou estas propriedades a Gaspar Correia Barreto por escritura de 18 de Janeiro de 1614. Para pagamento dos ordenados em divida ao Dr. André Leitão foram postos em praça o olival e a vinha contígua. Foram estes os bens adjudicados ao procurador do Bispo da Guarda D. Afonso Furtado de Mendonça, sucessor de D. Nuno de Noronha, por 124$000 reis, quantia que esse prelado pagou com dinheiro seu e de sua fazenda, como consta da carta de arrematação de 18 de Abril de 1614.
Comprou ainda o mesmo bispo, por escritura de 21 de Maio de 1614 e pela quantia de 65$000 reis, quatro casas que foram mais tarde utilizadas como palheiros. Quando D. Afonso Furtado foi nomeado Bispo da Coimbra quis beneficiar o bispado da Guarda fazendo, em 29 de Novembro de 1618, doação do Paço Episcopal de Castelo Branco ao seu sucessor D. Francisco de Castro, com obrigação de três missas por semana numa capela que instituiu na Igreja do convento de S. Francisco da cidade da Guarda. Esta capela foi transferida para a Sé de Castelo Branco em 1789, a pedido do Bispo D. Vicente Ferrer da Rocha.
O Bispo D. Nuno de Noronha mandou construir os seminários de Viseu e da Guarda e realizar muitos outros melhoramentos. Apreciando muito as comodidades e o fausto, contraiu uma divida de 425$000 reis a D. Violante de Castro, Condessa de Odemira, para poder edificar, em Castelo Branco, a sua esplendorosa residência de inverno. Quando faleceu verificou-se que, alem desta divida, tinha uma outra de 120$000 reis, de ordenados que deixou de pagar, ao provisor e vigário geral da diocese de Viseu,
Dr. André Leitão.
Intentadas acções judiciais pelos credores, foram provadas as dividas e postos em praça os bens imóveis. Para liquidação do débito à Condessa de Odemira e as custas do processo foram adjudicadas a Gaspar Correia Barreto, pela quantia de 427$000 reis, a quinta ou horta, o bosque, a tapada denominada Coalheira e varias casas.
O Bispo da Guarda D. Afonso Furtado de Mendonça comprou estas propriedades a Gaspar Correia Barreto por escritura de 18 de Janeiro de 1614. Para pagamento dos ordenados em divida ao Dr. André Leitão foram postos em praça o olival e a vinha contígua. Foram estes os bens adjudicados ao procurador do Bispo da Guarda D. Afonso Furtado de Mendonça, sucessor de D. Nuno de Noronha, por 124$000 reis, quantia que esse prelado pagou com dinheiro seu e de sua fazenda, como consta da carta de arrematação de 18 de Abril de 1614.
Comprou ainda o mesmo bispo, por escritura de 21 de Maio de 1614 e pela quantia de 65$000 reis, quatro casas que foram mais tarde utilizadas como palheiros. Quando D. Afonso Furtado foi nomeado Bispo da Coimbra quis beneficiar o bispado da Guarda fazendo, em 29 de Novembro de 1618, doação do Paço Episcopal de Castelo Branco ao seu sucessor D. Francisco de Castro, com obrigação de três missas por semana numa capela que instituiu na Igreja do convento de S. Francisco da cidade da Guarda. Esta capela foi transferida para a Sé de Castelo Branco em 1789, a pedido do Bispo D. Vicente Ferrer da Rocha.
O Paço Episcopal pertenceu sucessivamente aos seguintes Bispos da Guarda:
D. Nuno de Noronha - (1594-1608)
D. Afonso Furtado de Mendonça - (1609-1615)
D. Francisco de Castro - (1617-1629)
D. Frei Lopo de Sequeira - (1632-1636)
D. Dinis de Melo e Castro - (1638-1640)
D. Álvaro de S. Boaventura - (1670-1671)
D. Martim Afonso de Melo - (1672-1684)
D. Frei Luís da Silva - (1684-1691)
D. João de Mascarenhas - (1691- 1693)
D. Rodrigo de Moura Teles - (1694- 1703)
D. António de Saldanha - (1705-1711)
D. João de Mendonça - (1711- 1736)
D. Frei José Fialho - (1739-174!)
D. Bernardino António de Melo Osório - (1742-1771).
D. Afonso Furtado de Mendonça - (1609-1615)
D. Francisco de Castro - (1617-1629)
D. Frei Lopo de Sequeira - (1632-1636)
D. Dinis de Melo e Castro - (1638-1640)
D. Álvaro de S. Boaventura - (1670-1671)
D. Martim Afonso de Melo - (1672-1684)
D. Frei Luís da Silva - (1684-1691)
D. João de Mascarenhas - (1691- 1693)
D. Rodrigo de Moura Teles - (1694- 1703)
D. António de Saldanha - (1705-1711)
D. João de Mendonça - (1711- 1736)
D. Frei José Fialho - (1739-174!)
D. Bernardino António de Melo Osório - (1742-1771).
Apenas dois destes Bispos utilizaram assiduamente o palácio de Castelo Branco para sua residência:
Continua
PS. O texto é apresentado nesta página, tal qual foi escrito na época.
Publicado no antigo jornal Beira Baixa em 1952
Autor. Manuel Tavares dos Santos
O Albicastrense
Sem comentários:
Enviar um comentário