Notícias da Beira
Na minha procura de dados sobre a cidade de Castelo Branco em antigos jornais albicastrenses, sou por vezes surpreendido pela boa qualidade de alguns jornais do inicio do século XX.
O jornal “Noticias da Beira” é um desses exemplos;
O jornal “Noticias da Beira” é um desses exemplos;
A Sua História
Este apareceu na nossa cidade no dia 29 de Maio de 1904 e teve como seu primeiro director, António Trindade Cardoso e Silva que era igualmente editor e proprietário do jornal. A sua administração estava instalada na Rua dos Peleteiros, nº 39, em Castelo Branco, local onde era igualmente composto e impresso.
Foi um dos grandes marcos da imprensa albicastrense, quer pela sua longevidade quer pela sua pertinência, intransigência, espírito e vida, fortemente agitada.
Embora no primeiro numero afirmasse que estava despido de preconceitos e livre de peias partidárias, sem ter ligações a qualquer cor política ou mercantil, a verdade é que o director era um fervoroso Regenerador, afirmando ser este o único partido capaz de ultrapassar toda a crise do desenvolvimento. Depois do dia 5 de Outubro de 1910, passou a servir as novas instituições, sob a direcção de Gastão Correia Mendes, tornando-se órgão dos republicanos filiados no Partido Republicano Português.
Em 30 de Outubro de 1910, passa a ter como subtítulo: “ Semanário Republicano”.
Em 1923, é proprietário das comissões Politicas do Pratito Democrático. Termina em 23 de Maio de 1926, com a publicação do nº 831 e com um artigo de fundo fortemente contundente” Rivérada”(1)
(1) - Recolha dos dados históricos José Dias - Compilação Gil Reis Publicados no Jornal Reconquista.
Foi um dos grandes marcos da imprensa albicastrense, quer pela sua longevidade quer pela sua pertinência, intransigência, espírito e vida, fortemente agitada.
Embora no primeiro numero afirmasse que estava despido de preconceitos e livre de peias partidárias, sem ter ligações a qualquer cor política ou mercantil, a verdade é que o director era um fervoroso Regenerador, afirmando ser este o único partido capaz de ultrapassar toda a crise do desenvolvimento. Depois do dia 5 de Outubro de 1910, passou a servir as novas instituições, sob a direcção de Gastão Correia Mendes, tornando-se órgão dos republicanos filiados no Partido Republicano Português.
Em 30 de Outubro de 1910, passa a ter como subtítulo: “ Semanário Republicano”.
Em 1923, é proprietário das comissões Politicas do Pratito Democrático. Termina em 23 de Maio de 1926, com a publicação do nº 831 e com um artigo de fundo fortemente contundente” Rivérada”(1)
(1) - Recolha dos dados históricos José Dias - Compilação Gil Reis Publicados no Jornal Reconquista.
Depois de um pequeno resumo histórico sobre o “Noticias da Beira” voltemos ao jornal.
Na biblioteca albicastrense, apenas existem exemplares deste jornal entre os anos que vão de 1911 a 1926, e mesmo assim com muitas falhas pelo meio.
Após consultar os exemplares existentes na nossa biblioteca, confesso que fiquei bastante impressionado, com a qualidade jornalística deste antigo jornal, (principalmente com as edições de 1911 a 1920), neste jornal encontrei coisas muito interessantes que irei divulgar neste blog pouco a pouco. Para atiçar a curiosidade, posso adiantar que encontrei numa edição de 1912 um polémico artigo sobre Francisco Tavares Proença Júnior, (Fundador do nosso Museu) quando da sua fuga de Castelo Branco para Espanha, em virtude do derrube da monarquia no nosso país.
Na biblioteca albicastrense, apenas existem exemplares deste jornal entre os anos que vão de 1911 a 1926, e mesmo assim com muitas falhas pelo meio.
Após consultar os exemplares existentes na nossa biblioteca, confesso que fiquei bastante impressionado, com a qualidade jornalística deste antigo jornal, (principalmente com as edições de 1911 a 1920), neste jornal encontrei coisas muito interessantes que irei divulgar neste blog pouco a pouco. Para atiçar a curiosidade, posso adiantar que encontrei numa edição de 1912 um polémico artigo sobre Francisco Tavares Proença Júnior, (Fundador do nosso Museu) quando da sua fuga de Castelo Branco para Espanha, em virtude do derrube da monarquia no nosso país.
O Albicastrense
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