Encostada à torre do relógio, existe uma pequena travessa que tem por
nome, “Travessa do Relógio”.
Esta travessa, eterna namoradinha do nosso relógio, é sem qualquer
dúvida a mais graciosa das travessas da terra albicastrense.
Em 2006 postei aqui um poste sobre ela, onze anos depois volto ao tema,
declarando que algo mudou por ali, porém, muito existe ainda para concluir. A Travessa do Relógio tem no entender deste albicastrense, condições únicas para ser uma espécie de ex-libris da nossa terra, pois a sua configuração em forma de funil é encantadora e única.
Numa terra onde os
locais com características como os
travessa do Relógio são tão poucos, não
deveriam
os albicastrenses proteger, cuidar e
tratar desses locais?
Numa das casa em ruínas existente na travessa, são visíveis vários
blocos de granito (conforme se pode ver numa das fotografias),
blocos que deveriam pertencer à antiga muralha da cidade, e que por decreto de
1835 do Ministério da Guerra e de acordo com a Câmara Municipal de Castelo
Branco da altura, terá dado licença para precederem à destruição deste
património local e aproveitar a pedra das muralhas para construção em obras de
utilidade pública, tendo mais tarde autorizado “1939” a venda em haste
pública da restante pedra das muralhas.
O meu desabafo só pode ser um:
Ex. mos senhores responsáveis pela autarquia da minha terra, recuperar a
Travessa do Relógio e colocá-la ao serviço da terra albicastrense não é uma
obrigação e muito menos um dever, é antes, um acto de justiça para com a terra
albicastrense e para com os albicastrenses.
PS. Como acredito que a grande maioria dos albicastrenses
nunca entrou na Travessa do Relógio, deixo o apelo, para que no próximo
fim-de-semana penetrem por ela de maneira tornarem-se íntimos da rainha das
travessas albicastrenses.
O Albicastrense
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